Internacional - Estados Unidos
“Quando Powel, e outros capangas da facção elitista, humilha as pessoas que exigem seriedade no cumprimento da Constituição, seu objetivo é minar o respeito à Lei Suprema deste país.”
O investigador oficial de Maricopa, Arizona, Michael Zullo, assessor do xerife Joe Arpaio no caso da veracidade da certidão de nascimento do presidente Obama, convidou o ex-secretário de defesa dos Estados Unidos, Colin Powel, para verificar pessoalmente os documentos oficiais depois que Powel falou aos republicanos, contestadores da nacionalidade do presidente, os “birthers”, que as preocupações deles eram sem sentido e baseadas em acusações idiotas. “Eu não sei qual é o problema dele” – disse Michael.
“Eu o convidaria às minhas custas para vir ao escritório do xerife do condado de Maricopa, sentaria com ele e lhe mostraria as evidencias que temos acumulado, as quais nos levam à única conclusão lógica – que este documento (a certidão de nascimento de Obama) é fabricada. Se é fabricada, o presidente dos Estados Unidos, neste momento, deve uma explicação ao povo americano. Diga-nos por quê... é simples assim” – continuou.
Zullo foi indicado por Arpaio para liderar as investigações sobre a eligibilidade do presidente Obama após um contingente de eleitores pedirem ao xerife para abrir uma investigação. Os cidadãos apresentaram evidências de que Obama não é elegível de acordo com as exigências da Constituição, que permite ser eleito apenas “cidadão nascido em solo americano”.
O investigador fez diversas viagens ao Havaí como parte da investigação. Ele descobriu que não somente a certidão de nascimento apresentada pelo presidente é uma fraude, mas que o estado está encobrindo algo num ato de cumplicidade criminosa.
O xerife Arpaio concluiu que não há causa provável para que o documento apresentado por Obama seja verdadeiro, mas sim totalmente forjado e que até o Formulário de Registro de Obama é fraudulento. As implicações são pesadas.
O colunista do Washington Times, Jeffrey Kuhner, comentou:
“Uma certidão de nascimento fraudulenta significaria que o presidente Obama é inelegível para servir como Comandante em Chefe. A presidência estaria legal e constitucionalmente em situação de ilegitimidade. Significa que ele deve ser imediatamente removido do cargo por impedimento. Mais ainda, cada lei e ordem executiva assinada sob sua administração – Obamacare, estímulos econômicos, reforma financeira Dodd-Frank, a aquisição da General Motor e da Chrysler pelo governo, a anistia para os quase um milhão de imigrantes ilegais, a lei de Reautorização de Defesa Nacional (que permite prender qualquer cidadão americano sem o devido processo legal e sem possibilidade de habeas corpus), além de outras tantas, tudo é totalmente nulo”.
Michael Zullo desafiou o ex-secretário para rever as evidências durante uma entrevista a Mark Gillar no programa “Tea Party Power Hour”.
O colunista do jornal eletrônico World Net Daily e embaixador Alan Keyes também manifestou-se:
“Powel também saiu da trilha para falar com desprezo dos cidadãos que ele desconsidera chamando-os de ‘birthers’. Como tenho repetidamente avisado, a questão da eligibilidade de Obama está sobre bases legais da República Americana e sobre o pensamento racional que justifica as pessoas de se auto governarem. Quando Powel, e outros capangas da facção elitista, humilha as pessoas que exigem seriedade no cumprimento da Constituição, seu objetivo é minar o respeito à Lei Suprema deste país. A diminuição da autoridade da Constituição levará esse país à tirania. A cumplicidade de Powel com Obama mostra que a facção elitista do Partido Republicano (GOP – Great Old Party) é a quinta coluna que planeja um golpe de estado, dando aos Democratas a possibilidade de varrer a República Constitucional Americana para o monte de cinzas da história.”
Michael Zullo disse ainda que o efeito cascata do documento falso apresentado por Obama é problemático. Ele afirmou que o documento não é nem mesmo uma falsificação de outro original, mas uma imagem gerada em computador de um documento que deveria ser original e bem mais antigo.
Sentindo-se ofendido por Powel, por ter sido chamado de “birther”, disse:
“Nós não somos ‘birthers’. Eu nem mesmo sei o que isso significa. É uma palavra que a mídia inventou para qualquer um que questione o primeiro mandato desse indivíduo. Isso é verdadeiro nonsense. Nós estamos falando sobre um documento que foi criado fora dos limites da lei e usado em representações fraudulentas.
O ex-secretário respondeu às acusações:
“Os republicanos precisam parar de comprar coisas que demonizam o presidente. Quero dizer, por que a liderança republicana não está gritando sobre todo esse disparate ‘birther’ e todas as outras coisas? Eles deveriam gritar. Este é o tipo de intolerância de que tenho falado, essas apresentações idiotas continuam a ser feitas e você não vê o líder do partido dizer ‘Não, isso está errado!’”
O xerife Arpaio ainda esclarece que o único caminho é chegar ao fundo do problema. “Alguém, e eu não sei quem, tem que olhar isso com atenção e fazer uma investigação de pleno direito, levando tudo que nós conseguimos adiante. Quem vai? O governo americano? Eu estou de mãos atadas. Precisamos que o Congresso inicie um inquérito, contrate um procurador especial e nós vamos seguir com isso”, finalizou.
27 de janeiro de 2013
Oliveira Jr.
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