A repentina viagem de Adán Chávez, o irmão de Hugo Chávez que sen encontra hospitalizado em Cuba em estado grave há mais de 20 dias, em coma induzido, decorreu de um pedido das filhas do caudilho tendo em vista a tomada de decisão de fazer o desligamento dos aparelhos que mantém o caudilho em vida artificial.
A informação é do jornalista Nelson Bocaranda, um dos mais conceituados cda Venezuela, em postagem na sua conta do Twitter nesta quinta-feira. Bocaranda foi quem revelou com exclusividade ao mundo, há um ano e meio, que Chávez estava com câncer.
Bocaranda diz que a decisão das filhas de Chávez de pedir a presença do "tio Adán", decorreu da incerteza no que respeita ao ato de desconectar o caudilho dos aparelhos que o mantém vivo, porém inerte, na UTI do hospital Cimeq, em Havana.
Trata-se de um perído tormentoso para a família do caudilho que o acompanha em Havana, onde há 20 dias foi operado, sucedendo-se uma série de complicações que levaram o paciente a uma situação terminal.
O governo cubano não emite qualquer boletim médico e não se sabe ao certo a real condição de Chávez. Em suas últimas declarações o governo chavista disse apenas que o caudilho permanecia "estável", mas que seu estado de saúde é "delicado".
A falta de clareza e objetividade nas informações contribuem para ampliar a onde de rumores. Há quem afirme que Chávez já teria morrido mas que o anúncio de sua morte estaria sendo adiado por razões política ligadas à sucessão.
O que é mais plausível é que realmente Chávez esteja profundamente sedado e conectado aos aparelhos que o mantém em vida vegetativa.
03 de janeiro de 2013
in aluizio amorim
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