"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

INADIMPLÊNCIA FAZ LUCROS DOS GRANDES BANCOS RECUAREM EM 2012

 
Itaú Unibanco, Bradesco e Santander, juntos, ganharam 27,7 bilhões de reais no ano passado, o que significou uma queda de 5,3% ante o exercício anterior

Agências do banco Bradesco e Itaú em São Paulo
Agências do banco Bradesco e Itaú em São Paulo (Eladio Machado)

Pela primeira vez desde o auge da crise global, o lucro somado dos três maiores bancos privados do Brasil caiu de um ano para o outro.
Levantamento da empresa de informações financeiras Austin Rating feito a pedido da reportagem mostra que Itaú Unibanco, Bradesco e Santander, juntos, ganharam 27,7 bilhões de reais no ano passado, o que significou um recuo de 5,3% ante o exercício anterior.

Individualmente, Itaú Unibanco e Santander viram seus resultados encolherem em 2012, enquanto o Bradesco conseguiu lucrar 3,2% a mais, um porcentual baixo se comparado ao dos anos recentes no sistema financeiro brasileiro.

O desempenho apenas modesto para um segmento da economia que se acostumou a acumular recordes é explicado, em parte, pela inadimplência, que aumentou ao longo de quase todo o ano passado.
Isso obrigou as instituições a fazerem pesadas provisões contra perdas. Considerando os mesmos três bancos, essas despesas avançaram quase 27%, para 48,3 bilhões de reais.

"O ano de 2012 foi marcado por uma grande subida nas provisões para devedores duvidosos", disse o presidente do Itaú, Roberto Setubal, na apresentação de resultados anuais. Em grande parte, explicou, a inadimplência decorreu da concessão farta de crédito em 2010, quando a economia cresceu 7,5%.

12 de fevereiro de 2013
Veja Online
(Com Estadão Conteúdo)

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