"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



terça-feira, 23 de abril de 2013

CRISE ECONÔMICA PREOCUPA CADA VEZ MAIS, ENQUANTO DILMA CONTINUA FINGINDO QUE ESTÁ TUDO SOB CONTROLE

 

“Senso de noção” – A presidente Dilma Rousseff e seus assessores insistem em afirmar que a economia brasileira está sob controle, mas não será com medidas pontuais e atrasadas que a crise sairá de cena tão cedo.

Com a inflação real fora de controle, cresce cada vez mais no País o contingente de pessoas que reclamam da alta generalizada de preços, situação epidêmica que em dado momento há de se tornar irreversível.

Independentemente da classe social, as reclamações têm surgido de todos os lados, sempre a reboque do mesmo discurso: compra-se cada vez menos nos supermercados com a mesma quantia em dinheiro. E isso acontece depois que a presidente anunciou a desoneração da cesta básica, que até então tem se mostrado inócua.

No âmbito dos investimentos na indústria, o quadro é de quase paralisia. Empresas de automação industrial estão sentindo os efeitos da crise na contínua retração dos negócios. O máximo que os empresários do setor estão conseguindo é repor algum tipo de equipamento já existente ou prestar serviços de manutenção, mas sempre reféns dos equipamentos chineses que inundam o mercado nacional.

Na indústria de alimentos, o empresário depende de insumos importados já não sabe o que fazer. Os portos brasileiros estão absolutamente congestionados e as autoridades do setor respondem que não há previsão de vaga para a atracação de qualquer navio que esteja fora da programação.
O setor de pães e massas começa a vislumbrar um cenário complicado, pois em tempo de crise econômica o consumo de produtos derivados da farinha cresce, enquanto o de proteínas tende a cair.

No porto de Santos, por exemplo, não há vaga para o desembarque de trigo em casos de importações novas. Transferir para o desembarque para outros portos do País faz com que o preço da mercadoria perca a competitividade ao final do processo industrial.

23 de abril de 2013
ucho.info

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