"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



quinta-feira, 2 de maio de 2013

SOB A BATUTA DE DILMA ROUSSEFF, PT PROTAGONIZA SHOW DE MENTIRAS NA COMEMORAÇÃO DO 1o. DE MAIO

 

Perna curta – Mentir é a maior vocação de nove entre dez integrantes do Partido dos Trabalhadores. E os “companheiros” mergulham no exercício da mitomania com invejável devoção.

Durante as comemorações do 1º de Maio, Dia do Trabalho, petistas ilustres aproveitaram a oportunidade para destilara sandices.
O primeiro a abusar da verborragia foi o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, que afirmou que o poder de compra do salário do trabalhador está em curva de alta.

Dizendo-se economista – um diploma universitário nada representa – Haddad não se preocupou em contrariar os números e muito menos a realidade do cotidiano.
Fora de controle, a inflação está corroendo sistematicamente o salário dos trabalhadores, mas o PT precisa manter a farsa como forma de evitar que a crise econômica se alastre. O discurso do alcaide paulistano escoa pelo ralo quando consideramos a inflação real, que ao contrário dos índices oficiais, já passa a marca de 20% ao ano.

Como o PT é uma congregação de falsos profetas, a presidente Dilma Rousseff não perdeu a oportunidade e destilou inverdades com a chancela oficial. No pronunciamento em rede nacional de rádio e televisão, Dilma disse que o combate à inflação é “mais do que óbvio”. Essa obviedade é tão utópica, que o maior fantasma da economia continua dando seguidos dribles nos palacianos.

“Este governo vai continuar sua luta firme pela redução de impostos e pela diminuição dos custos para o produtor e consumidor, mesmo que tenha que enfrentar interesses poderosos. É mais do que óbvio que um governo que age assim e uma presidenta que pensa desta maneira não vão descuidar nunca do controle da inflação”, disse a inoperante Dilma.

“Não abandonaremos jamais os pilares da nossa política econômica, que tem por base o crescimento sustentado e a estabilidade”, completou.

A mentira é tamanha, que o governo não consegue manter a inflação no centro da meta, que é de 4,5%. Nos últimos dois anos, primeira metade da era Dilma Rousseff, a inflação oficial gravitou na órbita do teto da meta. De acordo com analistas do mercado financeiro e do Banco Central, nos próximo biênio a situação não será diferente.

Dilma está preocupada com o seu projeto de reeleição e por isso usa a mentira para induzir a opinião pública a erro. Por viver em uma democracia, pelo menos em tese, a presidente pode dizer o que bem quiser, mas não pode zombar da massa pensante nacional. Como Lula, o lobista fugitivo, se recusa a debater com o editor sobre economia, passado e futuro, o convite fica para Dilma Rousseff, desde que o encontro seja de três horas ou mais.

Para que a claque petista não diga que somos radicais e fazemos marcação implacável, Dilma poderá participar do debate com quantos assessores quiser. Prepare-se, presidente, pois o baile será de gala.

02 de maio de 2013
ucho.info

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