Em tom de campanha, Dilma exalta conquistas trabalhistas na TV. Presidente usa cadeia nacional para falar sobre os avanços no país nos últimos dez anos
A presidente Dilma Rousseff usou na noite desta quarta-feira seu pronunciamento em cadeia nacional para exaltar os avanços trabalhistas e sociais no país nos últimos dez anos, período em que PT está no poder. Em tom de campanha, disse que “tudo isso é muito bom, mas ainda é pouco” e que o Brasil “pode e deve crescer mais”. Ela destacou, por exemplo, que nesse período foram criados 19,3 milhões de empregos formais e o salário mínimo aumentou mais de 70% em termos reais.
Dilma destacou que somente nos dois anos de seu governo foram criados três milhões e 900 mil novos empregos. “ Segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI)” , afirmou, “isso nos colocou numa situação privilegiada no mundo”, destacando a crise que afeta os países avançados. Em 2012, “enquanto lá fora cresciam o desemprego e as perdas salariais, aqui ocorria exatamente o contrário”, observou.
Segundo ela, os direitos trabalhistas avançaram e as dívidas sociais históricas têm sido resgatadas. Neste contexto, Dilma citou a emenda constitucional que ampliou os direitos dos trabalhadores domésticos recentemente. E lembrou, ainda, de incentivos dados nos últimos meses, como a isenção de imposto de renda sobre a participação nos lucros e resultados.
No campo econômico, a presidente aproveitou seu discurso de 1º de maio para reafirmar que o Brasil seguirá “na rota de crescimento com estabilidade, distribuição de renda e redução de desigualdades”, além de destacar o combate à inflação. O índice superou a meta oficial no período de 12 meses acumulados até o março.
— É mais do que óbvio que um governo que age assim e uma presidenta que pensa desta maneira não vão descuidar nunca do controle da inflação. Esta é uma luta constante, imutável, permanente. Não abandonaremos jamais os pilares da nossa política econômica, que tem por base o crescimento sustentado e a estabilidade — disse.
O discurso também destacou o tema da educação. Além de anunciar que enviou ao Congresso uma nova proposta para destinar os royalties do petróleo para a educação, a presidente disse que “o Brasil precisa de uma grande revolução no ensino”.
— Peço a vocês que incentivem o seu deputado e o seu senador para que eles apoiem esta iniciativa — disse Dilma, referindo-se à transferência dos royalties para a educação.
Com uma música épica ao fundo e um tom mais sentimental ao fim do pronunciamento, a presidente convocou os trabalhadores a colaborarem com o desenvolvimento da educação no país. Segundo ela, somente a pressão de todos fará com que governos, empresas, igrejas e sindicatos trabalhem mais pela educação.
— Somente assim poderemos gritar, em uma só voz, uma nova marca de fé e amor para nosso país. Poderemos gritar, do fundo do nosso coração: Brasil, pátria educadora!
O discurso desta quarta-feira em cadeia nacional ocorreu em um novo horário em relação ao adotado tradicionalmente. Das 20h30, foi transferido para 21 horas, segundo a secretaria de comunicação do Palácio do Planalto, em acordo com as redes de rádio e TV.
02 de maio de 2013
Danilo Farielllo - O Globo
Dilma destacou que somente nos dois anos de seu governo foram criados três milhões e 900 mil novos empregos. “ Segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI)” , afirmou, “isso nos colocou numa situação privilegiada no mundo”, destacando a crise que afeta os países avançados. Em 2012, “enquanto lá fora cresciam o desemprego e as perdas salariais, aqui ocorria exatamente o contrário”, observou.
Segundo ela, os direitos trabalhistas avançaram e as dívidas sociais históricas têm sido resgatadas. Neste contexto, Dilma citou a emenda constitucional que ampliou os direitos dos trabalhadores domésticos recentemente. E lembrou, ainda, de incentivos dados nos últimos meses, como a isenção de imposto de renda sobre a participação nos lucros e resultados.
No campo econômico, a presidente aproveitou seu discurso de 1º de maio para reafirmar que o Brasil seguirá “na rota de crescimento com estabilidade, distribuição de renda e redução de desigualdades”, além de destacar o combate à inflação. O índice superou a meta oficial no período de 12 meses acumulados até o março.
— É mais do que óbvio que um governo que age assim e uma presidenta que pensa desta maneira não vão descuidar nunca do controle da inflação. Esta é uma luta constante, imutável, permanente. Não abandonaremos jamais os pilares da nossa política econômica, que tem por base o crescimento sustentado e a estabilidade — disse.
O discurso também destacou o tema da educação. Além de anunciar que enviou ao Congresso uma nova proposta para destinar os royalties do petróleo para a educação, a presidente disse que “o Brasil precisa de uma grande revolução no ensino”.
— Peço a vocês que incentivem o seu deputado e o seu senador para que eles apoiem esta iniciativa — disse Dilma, referindo-se à transferência dos royalties para a educação.
Com uma música épica ao fundo e um tom mais sentimental ao fim do pronunciamento, a presidente convocou os trabalhadores a colaborarem com o desenvolvimento da educação no país. Segundo ela, somente a pressão de todos fará com que governos, empresas, igrejas e sindicatos trabalhem mais pela educação.
— Somente assim poderemos gritar, em uma só voz, uma nova marca de fé e amor para nosso país. Poderemos gritar, do fundo do nosso coração: Brasil, pátria educadora!
O discurso desta quarta-feira em cadeia nacional ocorreu em um novo horário em relação ao adotado tradicionalmente. Das 20h30, foi transferido para 21 horas, segundo a secretaria de comunicação do Palácio do Planalto, em acordo com as redes de rádio e TV.
02 de maio de 2013
Danilo Farielllo - O Globo
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