"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



quinta-feira, 2 de maio de 2013

AINDA A QUESTÃO INDÍGENA E AS NOVAS 'RESERVAS'


Apesar do STF ter declarado inconstitucionais as demarcações de novos territórios ditos indígenas e proibido a ampliação dos já existentes, a Funai, em conluio com o Conselho Indigenista Missionário, continua “inventando” novas terras pretensamente indígenas.

Tem havido uma série de invasões de terras produtivas, por parte de grupos de índios guaranis provenientes do Paraguai, incentivadas por ONGs indigenistas, com o consentimento da Funai e do Ministério Público. Alguns municípios e mesmo Estados (como Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul) se preparam para a reação. Aonde vai parar essa disputa?

Tanto o Legislativo como o Executivo estão se conscientizando que a Funai extrapolou e que acabaria por dividir o Brasil. Membros da Frente Parlamentar da Agropecuária se preparam para apresentar à ministra Gleisi Hoffmann provas de fraudes na identificação e delimitação de áreas de uso exclusivo dos índios.

OUTRO FRACASSO

Além do mau resultado da demarcação da Raposa–Serra do Sol, onde os índios, sem terem o que comer, migraram para os lixões de Boa Vista, na reserva Ianomâmi as diferentes etnias reunidas artificialmente, como se ianomâmis fossem, estão lutando entre si, já com vários mortos e feridos. Naturalmente a Funai acusa os garimpeiros de armarem os índios, como se eles não guerreassem antes com arcos e flechas.

Apesar dos conflitos tribais na terra indígena ianomâmi, o rei Harald da Noruega ignorou apelos de autoridades brasileiras e foi visitar a área, certamente para exercer o seu “dever de ingerência”, servilmente autorizado pela Funai. Se fosse um brasileiro, jamais a Funai autorizaria a visita.
Obs: A expressão “Dever de ingerência” foi substituída a ONU por “Responsabilidade de proteger”

POR FIM, DECLARAM GUERRA

Dois dias depois de ocupar o plenário da Câmara, uns 400 índios, aos gritos de “Dilma assassina partiram para a invasão, contida pela segurança reforçada por contingentes do Exército de prontidão.
Entre eles haviam índios muito pretos, índios muito brancos com óculos “Armani”, índios carecas e índios de bigode.
Será que aprenderemos?

02 de maio de 2013
Gélio Fregapani

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