"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



domingo, 16 de junho de 2013

MEU PROTESTO - É FOGO EM NÓS? FOGO NELES.



"São Paulo está sob intenso ataque,  numa guerra  suja e covarde, que a mídia assustada  chama de 'Protesto'” (Foto: Gabriela Batista)
"São Paulo está sob intenso ataque, numa guerra suja e covarde, que a mídia assustada chama de 'Protesto'” (Foto: Gabriela Batista)


MEU PROTESTO: É FOGO EM NÓS? FOGO NELES
 
Fogo deles se responde com fogo neles, é legítima defesa. São Paulo está sob intenso ataque, numa guerra suja e covarde, que a mídia assustada chama de “Protesto”, protesto uma pinoia; terrorismo. É fogo neles se mandarem fogo em nós. Reinaldo Azevedo procurou e achou: o Movimento Passe Livre (MPL) tem um site, com um site para São Paulo.
 
Está em nome da Associação Cultural Alquimídia. O MPL recebe dinheiro da Petrobrás e do Ministério da Cultura e tem incentivo da Lei Rouanet. Seu chefão, um tal de Thiago Skárnio, deve estar escarnecendo da gente por fazer um cruel movimento contra o povo, com dinheiro dos impostos ralados do couro do povo, já em carne viva.
 
É cada vez mais violento, incendiando e destruindo o transporte público no qual exigem viajar sem pagar, paralisando a cidade e prejudicando a massa trabalhadora que vive em São Paulo.
 
O MPL tem apoio de organizados quadros do PSTU, PCO, PSOL, setores do PT, UNE, PDZ (Partido Zé Dirceu), que não trabalham e vivem de mesada oficial, dando uma banana pra quem sua a camisa. E de estudantes riquinhos de escolas particulares de grife, já beneficiados pelo Passe Livre que desfrutam nos carros de luxo das mamães e dos papais. Não poucos, vão e voltam das manifestações com motoristas bem educados, que se mantém distantes da baderna.
 
A ação que parece ser interminável, é outra tentiva de desestabilizar Alckmin, criando “Um, dois, três, muitos Vietnãs” (em São Paulo), palavra de ordem de Régis Debray, guru do aposentado “foquismo”.
 
Buscam confronto violento com a PM para a produção de um cadáver jovem e heróico, cujo corpo possa ser carregado pelas ruas e conseguir repercussão mundial.
 
A PM não tem saída. Se não endurece, é “mole”, culpa do Alckmin; se endurece, é violenta, culpa do Alckmin.
 
Se me perguntassem “Que fazer”, como o livro-panfleto de Lênin, marquetero amador e pacifista que sou, recomendaria “É fogo em nós ? Fogo neles”. Como pacifista, desejo o rápido fim do confronto para que se estabeleça a “Pax Neílica”, com eles nas masmorras em prisão perpétua.
 
Como efeito colateral, deram um tiro no pé do brimo Haddad, que também despencou. Fujão, a tudo assistiu corajosamente de Paris em tempo real pela tv, como prometeu.
 
O pico da baderna aqui foi mais ou menos à 6 da tarde, com a queima de ônibus no Centrão, o que pelo fuso horário é 10 da noite em Paris. Atrapalhou seu frugal jantar, talvez no modesto Ritz da Place Vendôme.
 
Nessa mesma Paris que é refúgio de militantes petistas 5 Estrelas — o poeta Chiquê Buarquê du Holandá, festejado autor do verso “Voto no Lula porque estou acostumado” — asilaram-se os sapatinhos de solas vermelhas da Vovó Periguete Martaxa, quando foi Prefeita.
 
São Paulo enlameou e parou com uma inundação, ela sumiu com seus delicados pésinhos; granfina, foi flagrada relaxando e gozando em Paris. Paris é uma festa, já dizia Papa Hemingway.
 
Em outra eleição, o PT uniu-se ao PCC (Primeiro Comando da Capital), disciplinado e bem armado exército do crime organizado, formando o PTCC para paralisar São Paulo pelo terrorismo a cada subida do Alckmin nas pesquisas.
 
As pesquisas estão aí de novo. No Datafolha, Dilma caiu 8 pontos, de 65 para 57. O “país dos mais de 80%”, principal curral eleitoral do lulo-petismo-dilmismo (duvido que haja dilmismo, mas não há o que não haja) caiu para “o país dos 57%”, uma queda de 23 pontos — um pequeno passo para a Humanidade, um grande passo para o Brasil.
 
Aécio sobe de 10 para 14; 10 pra 14 são 40%. Alckmin ganha dos adversários no 1º turno em qualquer cenário e dá uma coça no Lula O Mudo, se ele se meter a ganhar o Estado de São Paulo, a Joia da Coroa. A baderna aparece aí de novo. Coincidência?
 
Se Dilma depois da queda está aos prantos ou nem aí pro Datafolha — está demais de aí; apareceu com a Bolsa Eletrodoméstico pra comprar mais votos — eu não estou nem aí pra ela; com todo respeito, quero que se exploda.
 
Me preocupa (sintaxe do livro didático “Nós pesca os peixe) é ver o capinha-preta Toffoli ameaçar que o Julgamento do Mensalão vai durar mais uns dois anos. Como adverti na coluna “Advertência (…)” não é impossível que os mensaleiros saiam livres, leves e soltos.
 
O novo Ministro Barroso, antes mesmo de vestir a capa-preta, declarou fora dos autos que o “O STF foi duro” (no Julgamento do Mensalão) e (representou) “Um ponto fora da curva”.
 
Com ele, o Julgamento seria “mole”, que sei muito bem o que é; e “um ponto dentro da curva”, que não tenho a menor ideia do seja.
 
Suspeito de que ele é um deles e nesses dois anos previstos pelo capinha -preta Toffoli, supostamente veríamos as sentenças mudadas, sem endurecimento nem ponto fora da curva. “Hay que endurecerse, pero sin perder la ternura jamás” (Guevara).
 
Dilma caindo, Alckmin subindo , Aécio dando um salto de 40%, baderna nas ruas. Com 51 pontos de intenção de votos, Dilma pode vencer com folga. Se cair para 49, vamos começar a sentir o mau cheiro de “Lula-lá” em 2014.

16 de junho de 2013
Por Neil radical Ferreira, publicado no Diário do Comércio da Associação Comercial de São Paulo

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