DEBATES SOBRE REFORMA POLÍTICA SÓ DEVEM ACONTECER DEPOIS DE AGOSTO
Câmara deve entrar em recesso na quinta-feira, 18; impasse na bancada do PT atrasa início das discussões
O impasse na bancada do PT para indicação de nomes para um grupo de trabalho, entre uma ala mais próxima ao PMDB e outra mais perto do próprio PT, atrasa a instalação do grupo sobre reforma política e o início dos debates acerca do assunto.
Depois de suspender a reunião que iniciaria os trabalhos na semana passada, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), ainda não marcou nova data para que seja dada a largada da discussão sobre a reforma política.
Como a Câmara deve entrar em recesso na quinta-feira, dia 18, as audiências públicas e os debates deverão ocorrer apenas a partir de agosto. O grupo terá 90 dias para chegar a uma proposta para ser levada ao plenário da Casa.
A formação heterogênea no grupo faz com que muitos dos próprios integrantes questionem a possibilidade de sucesso.
Na visão deles, o fato de o tema estar em debate há 20 anos faz com que as opiniões estejam cristalizadas e os nomes indicados pelos partidos demonstram que cada um vai à discussão procurando defender um ponto de vista já previamente concebido.
Devido a esta composição, a expectativa no Congresso é de que os pontos centrais, como sistema de votação e financiamento de campanha, sejam deixados de lado e o grupo se concentre em tentar conseguir maioria para oferecer ao plenário "alguma reforma", ainda que ela não altere de forma profunda o sistema.
Entre as propostas mais mencionadas estão o fim das coligações proporcionais, o fim da reeleição para cargos do executivo e a coincidência de eleições.
15 de julho de 2013
Eduardo Bresciani - O Estado de S. Paulo
Depois de suspender a reunião que iniciaria os trabalhos na semana passada, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), ainda não marcou nova data para que seja dada a largada da discussão sobre a reforma política.
A formação heterogênea no grupo faz com que muitos dos próprios integrantes questionem a possibilidade de sucesso.
Na visão deles, o fato de o tema estar em debate há 20 anos faz com que as opiniões estejam cristalizadas e os nomes indicados pelos partidos demonstram que cada um vai à discussão procurando defender um ponto de vista já previamente concebido.
Devido a esta composição, a expectativa no Congresso é de que os pontos centrais, como sistema de votação e financiamento de campanha, sejam deixados de lado e o grupo se concentre em tentar conseguir maioria para oferecer ao plenário "alguma reforma", ainda que ela não altere de forma profunda o sistema.
Entre as propostas mais mencionadas estão o fim das coligações proporcionais, o fim da reeleição para cargos do executivo e a coincidência de eleições.
15 de julho de 2013
Eduardo Bresciani - O Estado de S. Paulo
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