Uns fomentam a violência com a máscara do anticapitalismo. Outros convocam um golpe militar, com a máscara do anticomunismo. Em comum o mesmo rancor pela democracia, o mesmo projeto totalitário.
A violência institucional dos mascarados e da polícia tira o povo das ruas. São manobras patéticas para capturar a rebelião dos brasileiros.
Tem mais: o governo finta as demandas por serviços decentes e menos corrupção com mais propaganda do “país das maravilhas” e a reforma política para garantir a reeleição.
O PT ressuscita o projeto de controle da mídia (censura à imprensa) e volta a defender os mensaleiros, atacando o presidente do Supremo Tribunal Federal.
Centrais sindicais e movimentos sociais comprados pelo governo fazem um Dia Nacional de Lutas para apoiar o governo.
Acossado no início pelos brasileiros nas ruas, o Congresso Nacional começa a votar uma “agenda positiva” pautada pela sociedade e logo depois relaxa e volta a zombar da sociedade.
Partidos e candidatos se aproveitam da confusão para aniquilar os adversários. Governo, Congresso, partidos e sindicatos se desmoralizam e alimentam o falso dilema entre participação e representação, uma estratégia para desacreditar o voto e continuar no poder.
Os que se assustaram com o povo nas ruas estão agora tranquilos, confiantes em suas estratégias de captura da rebelião. Parece mais distante a conexão da nova política com a política tradicional.
Resta saber se o gigante pegou de novo no sono pesado, ou não. Se pegou, vai acordar hora dessas. Quem pensa que povo não pensa é porque já esqueceu de junho. E julho nem acabou.
No mais tardar, o gigante acorda ano que vem para o acerto de contas com as urnas.
(artigo enviado por Mário Assis)
31 de julho de 2013
Altamir Tojal
(Esse Mundo Possível)
A violência institucional dos mascarados e da polícia tira o povo das ruas. São manobras patéticas para capturar a rebelião dos brasileiros.
Tem mais: o governo finta as demandas por serviços decentes e menos corrupção com mais propaganda do “país das maravilhas” e a reforma política para garantir a reeleição.
O PT ressuscita o projeto de controle da mídia (censura à imprensa) e volta a defender os mensaleiros, atacando o presidente do Supremo Tribunal Federal.
Centrais sindicais e movimentos sociais comprados pelo governo fazem um Dia Nacional de Lutas para apoiar o governo.
Acossado no início pelos brasileiros nas ruas, o Congresso Nacional começa a votar uma “agenda positiva” pautada pela sociedade e logo depois relaxa e volta a zombar da sociedade.
Partidos e candidatos se aproveitam da confusão para aniquilar os adversários. Governo, Congresso, partidos e sindicatos se desmoralizam e alimentam o falso dilema entre participação e representação, uma estratégia para desacreditar o voto e continuar no poder.
Os que se assustaram com o povo nas ruas estão agora tranquilos, confiantes em suas estratégias de captura da rebelião. Parece mais distante a conexão da nova política com a política tradicional.
Resta saber se o gigante pegou de novo no sono pesado, ou não. Se pegou, vai acordar hora dessas. Quem pensa que povo não pensa é porque já esqueceu de junho. E julho nem acabou.
No mais tardar, o gigante acorda ano que vem para o acerto de contas com as urnas.
(artigo enviado por Mário Assis)
31 de julho de 2013
Altamir Tojal
(Esse Mundo Possível)
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