O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, disse ontem que se sente frustrado por ter de deixar o cargo no dia 15, antes da conclusão do julgamento do mensalão e da expedição dos mandados de prisão contra os condenados.
"Frustração existe, sim. Eu preferiria deixar o cargo com a decisão condenatória já sendo cumprida efetivamente. Ou seja, com a perda de mandatos parlamentares e com a expedição dos mandados de prisão em relação àqueles réus condenados a penas privativas de liberdade."
No fim de seu segundo mandato no comando do Ministério Público, Gurgel colecionou inimigos. Em 2012 quase teve seu nome incluído pelo deputado Odair Cunha (PT-MG) no relatório da CPI do Cachoeira por supostamente ter atrasado investigações contra Demóstenes Torres.
Gurgel disse que a ação era uma retaliação de "pessoas que estão morrendo de medo do julgamento do mensalão".
09 de agosto de 2013
Severino Motta - Folha de São Paulo
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