Internacional - Estados Unidos
A organização terrorista Ku Klux Klan era no mínimo tolerada, embora fora da lei.
No entanto a expressão white skin privilege (privilégio da cor branca) só veio a ser cunhada e popularizada pelos Weatherman Underground, os radicais do Students for a Democratic Society (SDS) em 1970 quando começaram uma guerra contra a ‘Amerikka’, termo usado para estigmatizar os EUA como uma nação dominada pela Ku-Klux-Klan. Os grandes amigos de Obama, os terroristas Bill Ayers e sua mulher Bernardine Dohrn, clamaram para todos os brancos renunciarem a seus privilégios e se juntarem a eles na luta racial que já estava em progresso. A idéia de white skin privilege acabou se tornando um artigo de fé entre os ‘progressistas’. Nada escapa deste conceito, nem mesmo a Constituição e os Founding Fathers: Segundo a organização católica Pax Christi USA:
‘A lei nos EUA protege o privilégio da cor branca porque foram criadas pelos homens brancos proprietários de terras com a finalidade de proteger seus direitos, sua cultura e sua riqueza’.
É impressionante que isto venha ocorrendo num país que há poucos anos concluiu uma revolução sem precedentes dos direitos civis. Há revolta porque o 'Ato dos Direitos Civis' acabou com a discriminação legal, mas não levou a uma igualdade de resultados e as diferenças raciais persistem, mesmo que as barreiras institucionais e as velhas estruturas racistas, como a violência e as restrições de voto e de emprego, tenham sido demolidas. Segundo os defensores destas idéias, mesmo que os americanos não sejam mais racistas, eles são racistas! De sofisma em sofisma foi-se criando a idéia do ‘racismo institucional’: as instituições e as pessoas que as compõem continuam racistas. E isto se transformou num dogma, e como tal, irrefutável. Como contrapartida foi-se formando pouco a pouco o seu oposto: o black skin privilege. Esta noção e suas conseqüências contam com o apoio explícito de Obama, seu procurador geral, Eric Holder e brancos ‘liberais’ como Hillary Clinton, John Kerry, Nancy Pelosi e os ‘intelectuais’ da costa Leste e da California.
Black skin privilege e o linchamento dos brancosNas últimas décadas, nas mãos dos ‘progressistas’, os homens brancos vêm sendo os principais vilões ... e os principais alvos de desaprovação e culpados presumíveis (de crimes) na cultura política (americana).
David Horowiz & John Perazzo, Black Skin Privilege and the American Dream, Freedom Center
Atualmente nos campi universitários imperam os princípios sagrados da tolerância racial, da diversidade e da inclusão, porém estes princípios não se aplicam aos brancos, aos cristãos, principalmente católicos, assim como o da diversidade e tolerância sexual não se aplica aos homens brancos heterossexuais. A mídia chega a falsificar respostas às entrevistas, como a CNN fez com David Zimmerman, no Today Show. Em sua ligação para o 911 Zimmerman disse e o despachante policial respondeu:
Z: Este rapaz (se referindo a Trayvon) parece que está com más intenções. Ou está drogado ou algo assim. Está chovendo e ele está andando a esmo, olhando para os lados.
P: OK, e este rapaz – é negro, branco ou hispânico?
Z: Ele parece ser negro
A CNN publicou assim:
Z: Este rapaz parece com más intenções. Ele parece ser negro.
Note-se que na edição foi cortada a pergunta do despachante da polícia o que muda completamente a situação: Zimmerman seguia um rapaz não porque era negro, mas segundo a edição mentirosa da CNN era por isto mesmo, transformando-o num racista! E num país em rebuliço com esta morte, pode-se imaginar o efeito devastador entre os negros.
O processo acabou com o reconhecimento do erro e um pedido de desculpas aos telespectadores, não ao próprio Zimmerman!
Sean Hannity, em seu programa Media Mash na FoxNews entrevistou Brent Bozel do Media Research Center, que declarou que a CNN não cometeu um erro, mas foi sim um caso muito grave de falsificação midiática voluntária. A gravação da polícia é clara: Zimmerman só mencionou a possível cor de Trayvon após a pergunta do despachante.
Assim são tratados os brancos, não os negros.
Exemplos:
1- Quando três jogadores brancos de lacrosse [1] da Duke University foram acusados de estupro por uma prostituta negra o campus não apenas não os defendeu, mas pelo contrário, tomou-os apressadamente como culpados e os puniu como se já tivessem sido julgados e condenados. Foram expulsos, o técnico do time despedido e 88 membros da Duke publicaram uma carta aberta condenando-os.
A verdade: tudo foi uma armação de uma prostituta viciada em drogas, negra, com uma ficha policial volumosa, striper profissional paga para entreter uma festa de estudantes. Sua falta de credibilidade foi desconsiderada, apesar do testemunho de uma ‘colega’, também negra, que negou o estupro.
O rosto dos acusados, apesar de um deles ter provado que nem estava no local, foi publicado pela mídia e o dela foi protegido, inclusive seu nome. O caso foi levado a júri por um promotor que pleiteava a reeleição num distrito de maioria negra. Jesse Jackson e Al Sharpton queriam a condenação por causa ‘da longa história de homens brancos estuprando mulheres negras’. Um ano depois os três foram exonerados de culpa e o promotor demitido por acusar sem provas. Mas a ‘vítima’ mentirosa, Jackson e Sharpton nada sofreram nem pediram desculpas.
2- O sistema de dois pesos e duas medidas (Double Standards) vale para os dois lados: não somente brancos inocentes são condenados, como negros culpados são inocentados. O caso do jogador O. J. Simpson (foto) é bem conhecido:
Simpson matou sua mulher, Nicole Brown e Ronald Goldman. Foi defendido por um ‘dream team’ dos melhores advogados do país e o júri foi televisionado e acompanhado por toda a população. Quando um júri de maioria negra inocentou-o a maioria dos americanos ficou horrorizada, mas não os negros, que consideraram este óbvio erro judicial como justiça de ‘vingança racial’. Treze anos depois Simpson foi condenado a 33 anos de prisão em Las Vegas por assalto a mão armada no Palace Station Hotel, seqüestro e sete outras acusações.
3- Trenton, New Jersey. Na manhã de 17 de dezembro de 1992, Kristin Huggins, 22 anos, artista graduada pela Universidade de Temple, foi pegar seu carro num estacionamento quando foi cumprimentada por Ambrose Harris, 39, que estava à procura de um carro para usar num assalto.
Apontou uma arma e mandou que ela entrasse no porta-malas de seu carro e saiu para se encontrar com sua cúmplice Gloria Dunn, 29, e partiram para uma floresta quando mandou Kristin sair do carro e tirar a roupa. De acordo com Dunn ela se recusou e muito nervosa perguntou o que iam fazer com ela. Harris mandou-a calar a boca, chamou-a de puta. Kristin disse que era virgem e Harris disse que não se importava com isto e passou a sodomiza-la enquanto ela gritava de dor. Quando terminou Harris mandou-a calar a boca e entrar novamente no porta-malas. Pegou a arma e perguntou à cúmplice se ela queria vê-lo matar Kristin. Dunn alega ter ajudado Kristin a sair do veículo e Harris matou-a com um tiro na nuca. A seguir a enterraram e, para se certificar que ela estava mesmo morta, Harris deu-lhe outro tiro.
Harris tinha estado preso por 16 anos e estava sob custódia policial sob suspeita de outros quatro estupros. Guardou o silêncio e não disse onde se encontrava o corpo. Foi Dunn quem ‘descobriu’ o corpo através de uma trama com sua irmã, apresentada à polícia como médium com poderes ocultos para receberem a recompensa de 25 mil dólares.
Harris odiava os brancos. Disse à sua cúmplice que se o dono do carro fosse negro apenas iria amarrá-lo, se fosse branco mataria. Durante seu julgamento cuspiu no chão do tribunal, pôs o pênis para fora agressivamente e riu com a tristeza dos pais de Kristin.
4- Em 06/01/2007 em Knoxville, Tennessee, dois jovens namorados, Channon Christian, 21, e Christopher Newsom, 23, desapareceram quando iam a uma festa. O corpo de Newsom foi achado um dia depois e o de Christian dois. Tinham sido raptados, assaltados cruelmente e mortos por pessoas de raça diferente da deles. Ela tinha sido forçada a olhar enquanto seu namorado era estuprado e assassinado.
O relatório da necropsia realizada pela Dra. Darinka Mileusnic-Polchan é terrível: o corpo do rapaz estava irreconhecível, mãos e pés amarrados,amordaçado e com um lenço cobrindo seus olhos, o tórax queimado, seus tornozelos carbonizados. Levou três tiros: no pescoço, nas costas e na cabeça. Seu ânus despedaçado e sangrando, tendo sido sodomizado por duas horas aproximadamente. A profundidade do ferimento indicava que não tinha sido apenas um estupro regular (com pênis) e sim penetrado com um objeto rombudo e só depois penetrado por pênis, pois havia sêmen. O exame do DNA foi inconclusivo.
O corpo de Channon Christian, encontrado numa lata de lixo, estava todo ferido e seus genitais e ânus inchados. Foi estuprada seguidas vezes pela vagina, pelo ânus e pela boca, sua vagina estava violentamente rasgada e havia água sanitária em sua boca e esôfago, provavelmente para destruir eventuais provas de DNA. (Mais detalhes são omitidos neste artigo porque até mesmo um assistente da promotoria desmaiou ao ouvir o relatório da necropsia. Quem quiser acesse aqui).
O caso foi pouco explorado pela mídia, certamente porque as vítimas eram brancas e os assaltantes negros. Se fosse ao contrário a mídia iria deitar e rolar! As atrocidades cometidas por negros não dão manchete, se fosse por brancos, sim.
A incrível conclusão da investigação foi de que ódio racial não era um dos fatores dos crimes!
Quatro suspeitos, todos negros foram presos no Estado de Kentucky e indiciados: Lemarcus Davidson, Letalvis Cobbins, George Thomas e Vanessa Coleman, namorada de Collins.
Da denúncia constaram estas acusações:
Lemaricus Davidson, 46 acusações: crime doloso, premeditação, roubo e seqüestro qualificados, roubo e estupro qualificados.
Letalvis Cobbins, 46 acusações: 16 de crime doloso, 2 de assassinato premeditado, 2 de latrocínio, 4 por seqüestro com agravante, 2 por roubo e 20 por estupro com agravantes.
George Thomas, 46 acusações: 16 por crime doloso, 2 por assassinato premeditado, dois por latrocínio, 2 seqüestros, 4 por rapto, 20 por estupro com agravante.
Vanessa Lynn Coleman, de 18 anos, 40 acusações: 12 por crime doloso, um por assassinato premeditado, um por roubo com agravante, 4 por rapto com agravantes, 20 por estupro com agravante e 2 por furto.
Um quinto acusado, Eric DeWayne Boyd foi sentenciado a 18 anos de prisão por uma Corte Federal como facilitador dos crimes, sem tomar parte direta e ter homiziado Davidson. (As explicações para as denúncias podem ser encontradas aqui).
Sentenças do primeiro julgamento:
Davison: morte por injeção letal
Cobbins: prisão perpétua sem possibilidade de condicional
Thomas: prisão perpétua com possibilidade de condicional
Coleman: 53 anos
Após embargos federais a Corte Suprema do Estado confirmou as sentenças, com exceção de Coleman com possibilidade de redução de 1/3 da pena.
Sentenças do segundo julgamento:
Davison: confirmada a pena de morte. Aguarda no corredor da morte da prisão de Riverbend
Cobbins: confirmada
Thomas: duas sentenças perpétuas mais 25 anos com possibilidade de condicional após 51 anos de prisão.
Coleman: 35 anos
As reações e acusações de racismo contra os criminosos serão abordadas no próximo artigo.
(Segue: 'As conseqüências do black skin privilege')
Notas:
[*] Este artigo deve ser lido como continuação do Julgamento Zimmerman.
[1] Lacrosse é um esporte de equipe de origem nativa americana jogado com uma bola de borracha pequena e sólida e um bastão de cabo longo chamado de crosse ou taco de lacrosse, jogado principalmente na costa leste dos Estados Unidos e Canadá.
09 de agosto de 2013
Heitor De Paola
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