Um painel político do momento histórico em que vivem o país e o mundo. Pretende ser um observatório dos principais acontecimentos que dominam o cenário político nacional e internacional, e um canal de denúncias da corrupção e da violência, que afrontam a cidadania. Este não é um blog partidário, visto que partidos não representam idéias, mas interesses de grupos, e servem apenas para encobrir o oportunismo político de bandidos. Não obstante, seguimos o caminho da direita. Semitam rectam.
"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)
"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
quinta-feira, 8 de março de 2012
OS GOLFINHOS E O BRASIL
A câmera do turista Gerd Traue registrou um momento raro, por volta das 8h da manhã do último dia 5 de março, em Arraial do Cabo (RJ). Procurando por comida, 30 golfinhos se aproximaram demais da praia e acabaram encalhando. Milagrosamente, foram salvos pela rápida ação solidária da população local. Cenas que já são sucesso no YouTube, vistas por quase 500 mil pessoas, deveriam servir de exemplo para todos nós.
O Brasil vive um dos seus momentos mais delicados. Estamos em meio a uma crise militar de magnitude não vista desde 1985. Falta de habilidade política dos petistas no poder combinada com a estratégia permanente, servindo a interesses globalitários, de atacar e enfraquecer as Forças Armadas, para impedir que cumpram seu papel constitucional de defesa da pátria e da soberania nacional.
Também começamos a sentir os efeitos das heranças malditas de nossos últimos governos que fragilizaram a economia nacional. A inadimplência é crescente. Os bancos já criam dificuldades para conceder créditos para pessoas físicas e jurídicas.
Pior para o setor produtivo. Indústrias não conseguem aprovar financiamentos sequer para compras de máquinas. Breve, o Brasil tende a parar. O pibinho de R$ 4,1 trilhões foi apenas um indício.
A equipe econômica de Dilma Rousseff já passa insegurança ao mercado. Guido Mantega parece em fase de derretimento político. Pressionado pela conjuntura,o Banco Central foi obrigado a dar uma abaixadinha na taxa referencial de juros.
A Selic foi derrubada para 9,75%. E daí? Todo mundo fala que é hora de baixar os juros. No Brasil, se isso ocorrer, quebra-se a lógica maldita do sistema. Se bancos e especuladores não lucrarem o que desejam, derrubam a casa da mãe Joana. E aí?
O Governo não faz seu dever de casa. O Estado Capimunista nunca corta seus gastos inúteis, desperdícios e privilégios para quem mama em suas tetas. Por isso, a conversa de baixar impostos parece inimaginável e inacreditável por aqui.
Na realidade, a cada dia, o governo arranja um jeito fiscal de tirar mais dinheiro da sociedade. É vergonhosa a comemoração, todo mês, de sucessivos recordes de arrecadação pela Super Receita Federal.
A inquietação econômica rapidamente degenera em instabilidade política. Esta é a lição simplória da História. O Brasil se aproxima, perigosamente, da praia de uma quebra institucional. O perigo é um golpe (mais um) que nos manterá no atraso político-econômico de sempre. E, neste caso, nem importa quem dará o golpe. O resultado será catastrófico de qualquer maneira.
A corrupção tupiniquim não é contida. Pelo contrário, se amplia. Os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário se desgastam e se desmoralizam em alta velocidade. Os segmentos esclarecidos da sociedade, que teriam de formular e apresentar um projeto realmente democrático para o Brasil se desenvolver com o pleno emprego de fatores de suas potencialidades, operam em ritmo de letargia e lerdeza.
O cenário indica, claramente, que vai dar M... Por isso, baseado nas cenas acima, vale uma pergunta metafórica. Será que teremos condições nos mobilizar, rapidamente, para salvar a nação de golfinhos prestes a morrerem na praia, se as medidas corretas não forem adotadas urgentemente?
Que tal salvarmos os golfinhos, enquanto ainda dá tempo?
Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.
Por Jorge Serrão
08 de março de 2012
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