"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



segunda-feira, 2 de abril de 2012

EUA DESCONHECEM PLANO DE PAZ DA ONU E AMEAÇAM A SÍRIA DE "SÉRIAS CONSEQUÊNCIAS"

A Agência Reuters informa que a secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton, cobrou dos membros do governo do presidente sírio, Bashar al-Assad, o fim das operações contra civis, caso contrário o país enfrentará “sérias consequências”.

“Nossa mensagem precisa ser clara para aqueles que dão ordens e aqueles que as executam: Parem de matar seus cidadãos ou enfrentarão sérias consequências”, disse Hillary Clinton em discurso durante conferência em Istambul sobre o conflito sírio.

Ela justificou sua posição dizendo que, apesar de ter aceito um novo plano de paz proposto pelo enviado da ONU-Liga Árabe, Kofi Annan, o governo de Assad parece não ter cumprido suas promessas.

Por fim, a secretária admitiu que os EUA estão fornecendo equipamentos de comunicação para a oposição civil síria.

###

NOTA DA REDAÇÂO DO BLOG

Não interessa ONU, não interessa Liga Árabe, não interessa existir um plano de paz já aceito. A única coisa que interessa são os interesses dos Estados Unidos, que no fim de semana ganharam o apoio de cerca de 70 nações árabes e ocidentais, reunidas na conferência “Amigos da Síria”. em Istambul

Estes “aliados” dos EUA reconheceram os rebeldes do Conselho Nacional Sírio como legítima força representativa da população e principal interlocutor da comunidade internacional, como se a Síria fosse um país sem governo próprio. E pior: atribuíram um salário a quem for rebelde, vejam a que ponto de interferência se chegou.

Ainda segundo o comunicado final do grupo, obtido antecipadamente pela Reuters, o grupo deu apoio à missão de paz na Síria do enviado da ONU e da Liga Árabe, Kofi Annan, mas defendeu que o plano tenha prazos definidos. Caso contrário…

02 de abril de 2012

Nenhum comentário:

Postar um comentário