MISCELÂNEA DO SANATÓRIO 1

TAJ MAHAL

A semana começa com mais um encontro de Dilma com Mantega. Não, não é o "Café Com a Presidenta" é só mais uma reunião em que ela vai contar como é lindo o Taj Mahal. Talvez falem um pouco de economia.
Quanto àquela história do apaniguado de Mantega que surrupiou pelo menos R$ 25 milhões da Casa da Moeda, não se fala mais.
A presidenta não perde tempo com coisas corriqueiras do seu governo.

CAÇA AOS CAÇAS

O golpe da negociata dos caças franceses ainda está sendo urdido. Tudo indica que em maio alguém vai levar uma boa vantagem nesse negócio que envolve coisa de R$ 22 bilhões. Não há negócio de compra e venda no mundo em que um intermediário não leve comissão dpelo serviço prestado. A porca torce o rabo é na hora de realizar uma transação com aviões que nem mesmo a amestrada Aeronáutica deseja e quer. O que desata o nó para os "consultores" dessa transação bilionária é que Lula já está recuperando a voz.

CAIXA-2/3/4...

O Banco Central acaba de ampliar o que chama de pente-fino para identificar o conhecido Caixa-2 das campanhas eleitorais - grande desculpa para esconder enriquecimentos pessoais ilícitos. A nova regulamentação aumenta de 43 para 106 situações que podem configurar "movimentações atípicas". Logo o próprio Banco Central vai descobrir que a banda larga da politicagem já conhece outras 200 maneiras de montar o Caixa-2, o Caixa-3 e o diabo a quatro.

MALFEITORES DE LANCHAS

Para o ex-garçom das Relações Institucionais e também ex-ministro da Pesca, Luiz Sérgio, doação de empresa para campanha do PT em Santa Catarina, ou nos cafundós do Judas, é "malfeito". Ele disse que o contrato para comprar lanchas foi um erro evidente e criticou o próprio partido. Os petistas estão cheios de dedos com Luiz Sérgio, só porque chamou de "malfeitores" a turma que agora está do lado de Ideli Salvatti, a garçonete que saiu da Pesca para tomar o serviço que era de Luiz Sérgio. Mas não é só um ou outro, todo mundo está careca de saber que "quem fala a verdade, não merece castigo".

QUEM VEM DE LÁ

Parece até aquela brincadeira que cantava "quem vem de lá é seu delegado, parece um boneco desengonçado". Mas não é. Agora, o secretário de Infraestrutura do governo de Goiás, Wilder Morais, suplente de DEMóstenes Fones (DEM-GO), foi chamado às pressas em Brasília. Saiu de Goiânia para se encontrar com o senador, ex-delegado e seu advogado. Especula-se e espera-se que DEMóstenes renuncie ao mandato. O furo da bala está na expectativa de que saia um acordo com a Polícia Federal. Quer dizer, DEMóstenes faria uma delação premiada contra e a favor de si mesmo. Em Goiás todo mundo sabe que o reserva de DEMóstenes tem uma estranha ligação indireta e inusitada com Carlinhos Cachoeira: sua ex-mulher, Andressa, é hoje companheira do bicheiro. Cachoeira vai continuar se dando bem nessa parada. O DEM está na iminência de despir um santo e vestir outro.

UMA VELA, OUTRA VELA

Depois que Oprah Winfrey, estrela do showbiz americano esteve em Abadiânia, agora foi a vez de Luiz Erário Lula da Silva visitar o médium João de Deus, que coordena a Casa Inácio de Loyola, famoso por curas paranormais.
A bem da verdade, esta visita foi repeteco de uma primeira que se deu às escondidas da imprensa desatenta, no início de março.
Logo depois Lula baixou ao Sírio-Libanês, o SUS das Elites, com pneumonia. Assim é que o filho Lula acendeu uma vela para Deus, seu Pai imediato; agradeceu aos seus médicos salvadores; protegeu-se com a benção do papa Bento 16 ao seu retrato e previniu-se com o curandeiro João de Deus - que não poderia ter nome mais apropriado.

NÃO APRENDEU NADA

Lula não tem mesmo nenhuma vocação para o ensino. Ao voltar com sua voz livre dos malefícios que o acometeram na laringe, ao invés de liderar uma campanha contra os males do cigarro e da bebida que, sabidamente, lhe provocaram o câncer na garganta, o presidente de honra do PT achou mais importante defender a candidatura do tragicômico Fernando Hahahaddad, um consagrado desastre como ministro da Educação. Lula não aprendeu nada com os títulos de Dr. Honóris Causa própria que ganhou pelo mundo afora.


EXCESSO ESTATAL

Só o governo não enxerga o excesso de impostos que cobra e nem os gastos perdulários e estéreis do Estado. Para patrões e empregados, o ano no Brasil tem menos de oito meses. Mais de quatro são confiscados em tributos para sustentar os sonhos desvairados de domínio e iniquidade da máquina administrativa, pública e notória gastadora desqualificada por milhões de servidores terceirizados nos três poderes constituídos, sem concurso e sem aptidão.

02 de abril de 2012
sanatório da notícia