Marthela Steenkamp (RIP, 1997-2012)
No fim de semana
da Páscoa, uma família de fazendeiros sul-africanos foi morta a tiros, incluindo
uma bela garota de apenas 14 anos. Não é um caso isolado: desde o fim do
apartheid, mais de 3165 fazendeiros "boer" brancos sul-africanos foram mortos
por negros. Na maior parte das vezes, não há roubo algum, apenas execução
sumária, em alguns casos precedidos de tortura e violência sexual. Seria
genocídio? Alguns dizem que se tratam apenas de vítimas de crime e, neste caso,
o número de vítimas negras de crime (por outros negros) na África do Sul seria
ainda maior. Porém, é claro que está tendo lugar uma perseguição aos fazendeiros
brancos, querendo intimidá-los e expulsá-los de suas terras, como já aconteceu
no Zimbabwe.
Os "boer" resistem, mas, até quando? É muito curioso que hoje
ninguém fale da África do Sul. É quase como se o país de repente tivesse
desaparecido do mapa. O fato é que a tal "nação arco-íris" prometida jamais se
concretizou, e hoje o país está em situação bem pior do que durante o apartheid,
seja para os brancos, seja para os negros.
Sim, os negros detém o poder, mas
pode-se dizer que tenham um nível melhor de vida agora, quando a
África do Sul
virou a capital mundial dos estupros?
O apartheid era desigual, sem dúvida, mas
observem uma coisa curiosa: durante essa época, em pleno apartheid, milhares de
imigrantes africanos de outros países do continente migraram para lá. Pelo
jeito, não faltavam negros querendo ser "oprimidos" pelos brancos safados. Hoje
em dia, é o contrário. Não são apenas os brancos que estão emigrando da África
do Sul, como até mesmo os negros mais qualificados, que acreditam ter melhores
opções em outros lugares.
O país virou um antro de violência e corrupção. Mas
ninguém se importa... É verdade que naquela época os brancos tinham uma posição
privilegiada, e agora boa parte deles, sem ter mais o privilégio por lei, está
vivendo na pobreza. Mas também é verdade que, salvo alguns negros que se deram
bem como os mostrados nesse mesmo documentário do link, a situação ficou pior
para quase todos. Eis aqui um blog documentando em fotos a decadência
arquitetônica de Johannesburgo. Cry the beloved country...
A jornalista Ilana
Mercer, sul-africana de nascença, fala um pouco sobre a situação atual de seu
país no seu blog e no livro "Into the Cannibal's Pot". A destruição da África do
Sul ocorreu em nome da tal "igualdade". Ou seja, a busca utópica de uma
sociedade na qual todas as raças, culturas, etnias, "orientações sexuais" e
religiões tenham o mesmo nível de vida, numa delirante igualdade, não de
oportunidade, mas de resultados.
É a ideologia em voga hoje no Ocidente, fazer o
quê. Igualdade total, não de oportunidade ou perante a lei, mas de resultados. E
nenhum esforço é medido nessa luta absurda. Mas tal igualdade de resultados não
é possível. Tal "fim do racismo" e "sexismo" não é possível, pois o fato de
negros, índios, mamelucos e cafuzos terem em geral nivel de vida pior do que os
brancos e asiáticos não tem NADA a ver com a escravidão, a opressão, ou o
racismo brancos, assim como há uma explicação perfeitamente lógica para a
diferença salarial entre homens e mulheres que nada tem a ver com o "sexismo".
As pessoas e as culturas e as etnias e os sexos são diferentes e têm interesses
diferentes e apresentam resultados diferentes, é apenas isso. E, salvo
intervenção divina ou uma equalização forçada através da manipulação genética,
ou então em um Estado Totalitário ao estilo de Harrison Bergeron, jamais serão
todos de todo iguais.
É isso. Se não acreditam, então esperem sentados pela
igualdade, ou vocês irão cansar... No mais, a morte de fazendeiros continua, é
como cantava o pacifista Nelson Mandela: "matem os Boer."
Dirceu Ayres
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