"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



sexta-feira, 18 de maio de 2012

A CAMINHO DA PRIMEIRA VAIA, A PRESIDENTE SEM RUMO TROPEÇA EM CELSO ARNALDO E FAZ DUAS ESCALAS NO SANATÓRIO GERAL

Ao longo da discurseira no encontro de prefeitos que acabaria desembocando na dolorosa, mas sempre pedagógica experiência da primeira vaia, Dilma Rousseff foi capturada duas vezes pelo jornalista Celso Arnaldo Araújo ─ e duas vezes remetida ao Sanatório Geral.

Em homenagem aos incontáveis leitores saudosos do grande caçador de cretinices, a coluna juntou num mesmo post, acompanhados pelas justificativas de Celso Arnaldo, os falatórios que melhoraram o recorde de internações estabelecido pela freguesa mais assídua da instituição psiquiátrica ─ que já se transformou, aliás, numa espécie de Sírio Libanês dos vigaristas de nascença, dos cretinos fundamentais, dos desprovidos de neurônios , dos muito espertos e dos muito doidos.

Confira. Se não acreditar, consulte o vídeo. (AN)

1. “Nós sabemos que tem várias coisas que o governo federal tem o poder de fazer no plano federal”

Dilma Rousseff, aos 9:52 do histórico discurso feito na XV Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, tentando mostrar que, aos 16 meses de governo, já descobriu para que serve uma presidente da República.

“É uma questão de um compromisso de estado do meu governo com as crianças de 0 a 6 anos desse país, principalmente as de 0 a 3, porque as de 4 a 5 é obrigação a universalização. Onde qui não é obrigação? Não é obrigação as de 6 a 3”

Dilma Rousseff, antes da primeira vaia, aos 17:48 do mesmo discurso, buscando aplausos ao tentar descrever as crianças etéreas, de idades indefinidas, que frequentarão as creches por enquanto fantasmas de seu governo.

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