O Brasil é realmente um país surrealista. Continua valendo aquela frase atribuída a De Gaulle e que ele jamais pronunciou (foi o embaixador brasileiro Carlos Alves de Souza Filho foi quem disse que o Brasil não era um país sério). Agora mesmo os jornais estão anunciando que a presidente Dilma Rousseff enviou para análise da Advocacia-Geral da União um decreto instituindo a validade dos mesmos critérios da Lei da Ficha Limpa para o preenchimento de cargos de confiança no governo federal.
Como se sabe, a lei determina a inelegibilidade, por oito anos, de políticos condenados em segunda instância, cassados ou que tenham renunciado para evitar a cassação, entre outros. E 0 Planalto quer seguir o exemplo, prometendo que o rigor na seleção de nomeados valerá para a administração direta e indireta e dele não escaparão nem ministros de Estados e presidentes de estatais e autarquias.
A notícia até que é boa, mas parece anacrônica, anunciada com séculos de atraso. Como diz o macaco que participa do programa humorístico do Jô Soares que vem sendo reprisado, “mas por que não era assim”.
Como se sabe, a lei determina a inelegibilidade, por oito anos, de políticos condenados em segunda instância, cassados ou que tenham renunciado para evitar a cassação, entre outros. E 0 Planalto quer seguir o exemplo, prometendo que o rigor na seleção de nomeados valerá para a administração direta e indireta e dele não escaparão nem ministros de Estados e presidentes de estatais e autarquias.
A notícia até que é boa, mas parece anacrônica, anunciada com séculos de atraso. Como diz o macaco que participa do programa humorístico do Jô Soares que vem sendo reprisado, “mas por que não era assim”.
18 de maio de 2012
Carlos Newton
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