Se o Brasil fosse um País sério, o Rio de Janeiro
teria de sofrer uma intervenção Federal. Mas como pensar em tal hipótese? Como
fazer o Governo do Crime Organizado se matar por si próprio? A pergunta nem é
necessária. Na prática, o desgoverno petralha consegue cometer facilmente, um
“arakiri” político. E o culpado do suicídio ou “autoassassinato” foi o
ex-Presidente Doutor Chefão Luiz Inácio Lula da Silva. Foi ele quem criou e
agora faz de tudo para acabar, custe o que custar, com a CPI do
Cachoeira.
Foi o companheiro $talinácio quem mandou blindar seu amigão e parceirão Serginho Cabral de qualquer maldade que pudesse ser produzida pela Comissão Paralamentar a Impunidade do Cachoeira – que tem tudo para acabar em uma escatológica pizza. Pela vontade suprema de Lula, nada de politicamente ruim pode acontecer com o Governador do Rio de Janeiro. Do contrário, algum problema mais sério poderia respingar nele mesmo, o “guerreiro do povo brasileiro”.
O Alerta Total já tinha revelado, com exclusividade, na edição de 7 de maio, por que Lula tinha interesse pessoal na blindagem de Cabral. O Doutor Chefão temia que o amigo fosse obrigado a explicar na CPI, além de sua ligação umbilical com a empreiteira Delta, por que as obras do plano inclinado do complexo do Alemão custaram tão caro e tiveram tantos termos aditivos ao contrato inicial, superfaturando a previsão inicial de gastos. Oficialmente, a obra no Alemão custaria estratosféricos R$ 210 milhões. Mas o valor pode ter sido aditivado para R$ 253 milhões. Fofoqueiros do Detrito Federal confidenciam que gente muito próxima a Lula teria se beneficiado do negócio.
Cabral já está enrolado com seus constantes passeios franceses. A viagem do governador e de sua comitiva a Paris, em setembro de 2009, quando foram flagrados em fotos ao lado do empresário Fernando Cavendish, custou aos cofres do estado pelo menos R$ 77,7 mil apenas em diárias. O valor não inclui despesas com passagens aéreas, apenas hospedagem e alimentação. Foi nessa mesma viagem que os secretários Sérgio Côrtes (Saúde) e Wilson Carlos (Governo) foram fotografados dançando com guardanapos na cabeça, numa comemoração com Cavendish e o secretário municipal de Urbanismo, Sérgio Dias.
Por isso foi patética, porém autoexplicativa, a imagem agora flagrada pelas câmeras do SBT provando que existe um mega esquema petralha para proteger Cabralzinho. As singelas e mal escritas palavras escritas pelo ex-líder do governo na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), trocando mensagens de celular com Cabralzinho, revelam como se pratica a impunidade no Brasil: "A relação com o PMDB vai azedar na CPI, mas não se preocupe, você é nosso e nós somos teu (sic)".
No picadeiro da CPI, Vaccarezza estava sintomaticamente sentadinho entre os deputados fluminenses Leonardo Picciani (PMDB) e Filipe Pereira (PSC) - principais aliados de Cabral. A grande missão de ontem foi garantir que a quebra de sigilo fiscal, bancário e telefônico da construtora Delta ficasse restrita às subsidiárias dela no em Goiás, Distrito Federal, Tocantins, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. O objetivo era não permitir a quebra do sigilo de informações na matriz da empreiteira, no Rio de Janeiro, onde poderiam ser revelados os frutos abundantes (ou desbundantes) da amizade fraterna entre Cabral, o ex-presidente da Delta (Fernando Cavendish) e, quem sabe, o parceirão Luiz Inácio Lula da Silva.
Vaccarezza não foi para o brejo. Salvou o Boi. E, tudo indica, também a boiada. Por isso, sua sincera mensagem de SMS, exibida como belo furo de reportagem no Jornal do SBT, consegue ser autoexplicativa: “Você é nosso e nós somos teu (sic)”. Se Cabral é do PT e o PT é de Cabral, a conclusão óbvia ululante, racional, é: “Ninguém é de ninguém”. E o Brasil, a quem pertence? Claro: ao Mafioso Governo do Crime Organizado.
Quando ninguém é de ninguém, e País de bêbado não tem dono, é hora de se preparar para o pior, pois o momento de uma ruptura institucional se aproxima na velocidade das trevas.
Ainda bem que Nelson Jobim está sendo preparado para nos salvar na hora em que a turma do Boi for pra o brejo...
Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.
18 de maio de 2012
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.
Foi o companheiro $talinácio quem mandou blindar seu amigão e parceirão Serginho Cabral de qualquer maldade que pudesse ser produzida pela Comissão Paralamentar a Impunidade do Cachoeira – que tem tudo para acabar em uma escatológica pizza. Pela vontade suprema de Lula, nada de politicamente ruim pode acontecer com o Governador do Rio de Janeiro. Do contrário, algum problema mais sério poderia respingar nele mesmo, o “guerreiro do povo brasileiro”.
O Alerta Total já tinha revelado, com exclusividade, na edição de 7 de maio, por que Lula tinha interesse pessoal na blindagem de Cabral. O Doutor Chefão temia que o amigo fosse obrigado a explicar na CPI, além de sua ligação umbilical com a empreiteira Delta, por que as obras do plano inclinado do complexo do Alemão custaram tão caro e tiveram tantos termos aditivos ao contrato inicial, superfaturando a previsão inicial de gastos. Oficialmente, a obra no Alemão custaria estratosféricos R$ 210 milhões. Mas o valor pode ter sido aditivado para R$ 253 milhões. Fofoqueiros do Detrito Federal confidenciam que gente muito próxima a Lula teria se beneficiado do negócio.
Cabral já está enrolado com seus constantes passeios franceses. A viagem do governador e de sua comitiva a Paris, em setembro de 2009, quando foram flagrados em fotos ao lado do empresário Fernando Cavendish, custou aos cofres do estado pelo menos R$ 77,7 mil apenas em diárias. O valor não inclui despesas com passagens aéreas, apenas hospedagem e alimentação. Foi nessa mesma viagem que os secretários Sérgio Côrtes (Saúde) e Wilson Carlos (Governo) foram fotografados dançando com guardanapos na cabeça, numa comemoração com Cavendish e o secretário municipal de Urbanismo, Sérgio Dias.
Por isso foi patética, porém autoexplicativa, a imagem agora flagrada pelas câmeras do SBT provando que existe um mega esquema petralha para proteger Cabralzinho. As singelas e mal escritas palavras escritas pelo ex-líder do governo na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), trocando mensagens de celular com Cabralzinho, revelam como se pratica a impunidade no Brasil: "A relação com o PMDB vai azedar na CPI, mas não se preocupe, você é nosso e nós somos teu (sic)".
No picadeiro da CPI, Vaccarezza estava sintomaticamente sentadinho entre os deputados fluminenses Leonardo Picciani (PMDB) e Filipe Pereira (PSC) - principais aliados de Cabral. A grande missão de ontem foi garantir que a quebra de sigilo fiscal, bancário e telefônico da construtora Delta ficasse restrita às subsidiárias dela no em Goiás, Distrito Federal, Tocantins, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. O objetivo era não permitir a quebra do sigilo de informações na matriz da empreiteira, no Rio de Janeiro, onde poderiam ser revelados os frutos abundantes (ou desbundantes) da amizade fraterna entre Cabral, o ex-presidente da Delta (Fernando Cavendish) e, quem sabe, o parceirão Luiz Inácio Lula da Silva.
Vaccarezza não foi para o brejo. Salvou o Boi. E, tudo indica, também a boiada. Por isso, sua sincera mensagem de SMS, exibida como belo furo de reportagem no Jornal do SBT, consegue ser autoexplicativa: “Você é nosso e nós somos teu (sic)”. Se Cabral é do PT e o PT é de Cabral, a conclusão óbvia ululante, racional, é: “Ninguém é de ninguém”. E o Brasil, a quem pertence? Claro: ao Mafioso Governo do Crime Organizado.
Quando ninguém é de ninguém, e País de bêbado não tem dono, é hora de se preparar para o pior, pois o momento de uma ruptura institucional se aproxima na velocidade das trevas.
Ainda bem que Nelson Jobim está sendo preparado para nos salvar na hora em que a turma do Boi for pra o brejo...
Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.
18 de maio de 2012
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.
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