Ex-ministro do Exército do governo José Sarney, o general da reserva Leônidas Pires Gonçalves atacou a presidente Dilma Rousseff e a Comissão da Verdade instalada na quarta-feira, em solenidade no Palácio do Planalto, classificando-a de 'uma moeda falsa, que só tem um lado' e de 'completamente extemporânea'. Ao Estadão, Leônidas disse que a presidente Dilma deveria ter 'a modéstia' de deixar de olhar o passado e olhar para frente, 'para o futuro do País'.
Recolhido em sua residência, Leônidas, que está com 91 anos, evita fazer declarações à imprensa, mas fez questão de falar sobre a instalação da Comissão da Verdade por considerar que os militares estão 'sendo injustiçados' e não vê quem os defenda no governo. Segundo ele, quando Nelson Jobim era ministro da Defesa havia um interlocutor. 'Ele se colocava', disse. 'Mas o seu sucessor, Celso Amorim, que deveria se manifestar está ligado ao problema.'
O general se diz indignado com o que define como 'injustiça que está sendo feita com o Exército'. Para ele, a Força está sendo 'sumariamente julgada e punida'. Mas Leônidas defendeu a liberdade de expressão. 'Que se respeite a minha opinião. Aqui é uma democracia. A palavra é livre e isso foi graças à nossa intervenção', reagiu. Leia mais aqui.
18 de maio de 2012
coroneLeaks
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