Assim como os norte-americanos e os europeus, não há nenhuma dúvida que todos nós somos na essência nacionalistas, com muito orgulho e satisfação, não há nenhum desdouro nisso, muito pelo contrário. No que concerne a Argentina e ao Brasil, somos todos nacionalistas, amigos, inclusivos e de modo algum xenófobos.
Entretanto, temos uma vontade muito normal e natural de ver nossos bens públicos voltarem a fazer parte de nossos respectivos patrimônios públicos. Das empresas privatizadas, o que vai para as Caixas dos Tesouros Nacionais de cada Estado sul-americano serão os tributos. Das empresas estatizadas o que vai para o caixa dos Tesouros Nacionais serão os lucros. Mas, concordamos, o momento não é oportuno, há que se pesarem os custos-benefícios, as perdas e os ganhos.
Os brasileiros, argentinos e sul-americanos de um modo geral, já perceberam que, como de costume, as “forças estranhas” aguardam ansiosamente que algum governo de país sul-americano tome atitudes nacionalistas extremas, para fundamentarem as razões de colocarem suas tropas no território da América do Sul – o grande objeto do desejo deles.
As táticas e estratégias das forças de fora do continente sul-americano são sempre as mesmas quando se trata de invadir e apoderar-se de territórios alheios com subsolos férteis de minerais transformáveis em combustível.
Mas, a percepção de brasileiros, argentinos e sul-americanos sempre foi bastante arguta. E nem dá para se dizer que tal argúcia, seja por questão de inteligência, porque, na verdade, a questão é de sobrevivência.
As pequenas e médias empresas exportadoras da Argentina e do Brasil, ao planejarem a internacionalização de seus produtos, não podem ignorar nem desconsiderar que o Mercosul é um mercado imenso de potencial inigualável. É, portanto, alternativa válida, bastante atraente e lucrativa para o investimento.
Importante entender bem que o inimigo comum das empresas brasileiras, argentinas e sul-americanas que fazem ou pretendem fazer bons negócios, não são as empresas argentinas nem as brasileiras e nem as empresas vizinhas, estabelecidas nos territórios dos estados-membros do Mercosul.
A União Européia tem alicerçado bases para futuro acordo de diálogo político, de cooperação e livre comércio com o Mercosul. Assim como as demais tentativas de livre comércio (Nafta) certamente tais intenções são difíceis e, mesmo, impossíveis de se concretizarem – haja vista as discrepâncias e disparates de objetivos no que se refere à reciprocidade de comércio livre entre as partes.
Para poderem negociar a reciprocidade, inteligente e necessariamente, o objetivo principal do Brasil, Argentina e da América do Sul tem que ser o de fortalecer o comercio entre eles. As empresas estabelecidas nos territórios dos Estados-membros do Mercosul são as grandes e importantes aliadas e como tais têm que ser vistas, admiradas e respeitadas.
Por uma questão de lógica – ausente o menor sentimento de discriminação, porque, tradicionalmente, Brasil e Argentina são amigos e inclusivos – os interessados em minarem as boas parcerias entre as empresas argentinas e brasileiras (e entre as empresas dos Estados-Membros do Mercosul) são e serão, sempre, as empresas estabelecidas em outros Continentes.
Assim, deve ficar fora de cogitação desrespeitar atitudes tomadas por governos sul-americanos em beneficio de suas respectivas empresas. A autonomia dos governos sul-americanos tem que ser compreendida e respeitada. É momento de estreitar laços e parcerias, nas relações empresariais Argentina-Brasil-Mercosul, em um momento sensível, tanto na economia dos dois países quanto no ambiente internacional.
Estranho, portanto, informação de que o “Brasil começa a retaliar a Argentina” (O Globo, 15.5.2012, p.6). Perguntas que não querem calar: para agradar a quem? Fazendo média com quem? Fazendo o “dever de casa”, mandado por quem?
Brasil e Argentina são amigos. Amigos não se “retaliam” entre si. A quem interessa isso?
Entretanto, temos uma vontade muito normal e natural de ver nossos bens públicos voltarem a fazer parte de nossos respectivos patrimônios públicos. Das empresas privatizadas, o que vai para as Caixas dos Tesouros Nacionais de cada Estado sul-americano serão os tributos. Das empresas estatizadas o que vai para o caixa dos Tesouros Nacionais serão os lucros. Mas, concordamos, o momento não é oportuno, há que se pesarem os custos-benefícios, as perdas e os ganhos.
Os brasileiros, argentinos e sul-americanos de um modo geral, já perceberam que, como de costume, as “forças estranhas” aguardam ansiosamente que algum governo de país sul-americano tome atitudes nacionalistas extremas, para fundamentarem as razões de colocarem suas tropas no território da América do Sul – o grande objeto do desejo deles.
As táticas e estratégias das forças de fora do continente sul-americano são sempre as mesmas quando se trata de invadir e apoderar-se de territórios alheios com subsolos férteis de minerais transformáveis em combustível.
Mas, a percepção de brasileiros, argentinos e sul-americanos sempre foi bastante arguta. E nem dá para se dizer que tal argúcia, seja por questão de inteligência, porque, na verdade, a questão é de sobrevivência.
As pequenas e médias empresas exportadoras da Argentina e do Brasil, ao planejarem a internacionalização de seus produtos, não podem ignorar nem desconsiderar que o Mercosul é um mercado imenso de potencial inigualável. É, portanto, alternativa válida, bastante atraente e lucrativa para o investimento.
Importante entender bem que o inimigo comum das empresas brasileiras, argentinas e sul-americanas que fazem ou pretendem fazer bons negócios, não são as empresas argentinas nem as brasileiras e nem as empresas vizinhas, estabelecidas nos territórios dos estados-membros do Mercosul.
A União Européia tem alicerçado bases para futuro acordo de diálogo político, de cooperação e livre comércio com o Mercosul. Assim como as demais tentativas de livre comércio (Nafta) certamente tais intenções são difíceis e, mesmo, impossíveis de se concretizarem – haja vista as discrepâncias e disparates de objetivos no que se refere à reciprocidade de comércio livre entre as partes.
Para poderem negociar a reciprocidade, inteligente e necessariamente, o objetivo principal do Brasil, Argentina e da América do Sul tem que ser o de fortalecer o comercio entre eles. As empresas estabelecidas nos territórios dos Estados-membros do Mercosul são as grandes e importantes aliadas e como tais têm que ser vistas, admiradas e respeitadas.
Por uma questão de lógica – ausente o menor sentimento de discriminação, porque, tradicionalmente, Brasil e Argentina são amigos e inclusivos – os interessados em minarem as boas parcerias entre as empresas argentinas e brasileiras (e entre as empresas dos Estados-Membros do Mercosul) são e serão, sempre, as empresas estabelecidas em outros Continentes.
Assim, deve ficar fora de cogitação desrespeitar atitudes tomadas por governos sul-americanos em beneficio de suas respectivas empresas. A autonomia dos governos sul-americanos tem que ser compreendida e respeitada. É momento de estreitar laços e parcerias, nas relações empresariais Argentina-Brasil-Mercosul, em um momento sensível, tanto na economia dos dois países quanto no ambiente internacional.
Estranho, portanto, informação de que o “Brasil começa a retaliar a Argentina” (O Globo, 15.5.2012, p.6). Perguntas que não querem calar: para agradar a quem? Fazendo média com quem? Fazendo o “dever de casa”, mandado por quem?
Brasil e Argentina são amigos. Amigos não se “retaliam” entre si. A quem interessa isso?
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