Artigos - Desarmamento
Não tem jeito, os que mais batem do peito e gritam “isso é uma democracia” são exatamente aqueles que mais odeiam viver em uma. Não são adeptos de seus princípios basilares e, quando contrariados, não raramente explodem em agressividade.
Nos últimos dias, tem ganhado volume e crescente apoio a campanha pela aprovação do Projeto de Lei 3722/12, de autoria do deputado federal Rogério Peninha Mendonça (PMDB/SC) e que, em respeito ao referendo realizado em 2005, restabelecerá o direito de autodefesa do cidadão brasileiro. Tal proposta, pode-se dizer, teve como embrião a publicação pela Revista Jurídica Consulex, uma das mais renomadas do país, do artigo intitulado “Estatuto do desarmamento: uma lei socialmente desajustada”, de autoria de Fabricio Rebelo e que rapidamente se difundiu em diversas rodas de discussão, reais e virtuais. Se como embrião teve esse artigo, como combustível o projeto teve – e tem - o apoio maciço nas redes sociais.
Nos últimos dias, tem ganhado volume e crescente apoio a campanha pela aprovação do Projeto de Lei 3722/12, de autoria do deputado federal Rogério Peninha Mendonça (PMDB/SC) e que, em respeito ao referendo realizado em 2005, restabelecerá o direito de autodefesa do cidadão brasileiro. Tal proposta, pode-se dizer, teve como embrião a publicação pela Revista Jurídica Consulex, uma das mais renomadas do país, do artigo intitulado “Estatuto do desarmamento: uma lei socialmente desajustada”, de autoria de Fabricio Rebelo e que rapidamente se difundiu em diversas rodas de discussão, reais e virtuais. Se como embrião teve esse artigo, como combustível o projeto teve – e tem - o apoio maciço nas redes sociais.
E não tardou para que a campanha pela sua aprovação causasse a ira daqueles que acreditam devam todos aceitar, compulsoriamente, a posição de ovelhas e que a força deve ser monopólio do Estado (e dos criminosos). Na página do Movimento Viva Brasil no Facebook começaram a pipocar críticas à nossa posição, inicialmente travestidas de uma tentativa de debate. Ora, a nossa página não é e nunca foi para debates, e sim um local para apoio aos que pensam como nós. Simples! Qualquer um pode entender isso, a não ser, claro, os que assim deliberadamente não queiram.
Avisados seus autores sobre os objetivos da página, os comentários foram apagados. Pronto! Imediatamente a ira aflorou naqueles que se dizem pacifistas. “Nazistas”, “Assassinos”, “Imbecis”, “Tomara que morram”, foram as singelas palavras proferidas contra nós. Todos os comentários deste tipo foram também apagados e, claro, seus autores bloqueados. O motivo é simples: ninguém é obrigado a receber em sua casa alguém que vai falar mal da sua família, da sua mãe ou de você mesmo! Há milhares de páginas na Internet, qualquer um pode criar seus sites e escrever o que bem entender. Isso é democracia – a de verdade, não a enlatada.
Por simples curiosidade, resolvi dar uma passada pelos perfis bloqueados. Incrível como são parecidos! Todos se preocupam com a paz mundial, especialmente quando falam do EUA e seu imperialismo, mas se calam, por exemplo, sobre a beligerância do Irã. Todos são favoráveis à marcha da maconha; todos acham que a polícia não protege ninguém e é apenas a força repressora do Estado (olha a incoerência com o desarmamento!); todos acham que o Papa deveria vender seu trono para alimentar os pobres (mas não abrem mão dos seus I-Phones, seus I-pads, seus notebooks de última geração, muito menos das baladas em barzinhos da moda ou do carro do ano que ganharam do papai). Acreditam que o malvado patrão só sabe explorar o proletariado. Acham que Lenin é lindo e que Cuba é o paraíso na Terra! Bom, acho que nem preciso continuar…
Muitos devem estar curiosos para ver os perfis deste pessoal, mas não sou eu que vou dar palanque para quem não tem voz. Suas publicações politicamente corretas (tenho horror até de escrever essa expressão) são postadas para ninguém ler, basta verificar a quantidade de compartilhamentos. Enquanto nossas postagens chegam a 350 ou mais republicações, atingindo com isso mais de 100 mil pessoas, as deles tem 1, 2, quando muito, 15.
Não passam de radicais do coletivismo. Acham-se no direito, mesmo compondo uma minoria absoluta, de pautar o que devemos comer, falar, beber, fumar ou pensar. Essa é a ideia de democracia deles e que foi muito bem definida por Ayn Rand: “Quando, numa sociedade, o “bem comum” é considerado algo à parte e acima do bem individual de cada um de seus membros, isso significa que o bem de alguns homens tem precedência sobre o bem de outros, que são relegados, então, à condição de animais prontos para o sacrifício."
Não passam de soldadinhos da ditadura do “politicamente correto”, com visão ultrapassada e retrógada, disfarçada de progressista. Tratam a democracia como um vil homem trata uma prostituta, usando-a para seus objetivos e desejos inconfessáveis, para depois descartá-la. No fundo, eles odeiam a democracia!
Avisados seus autores sobre os objetivos da página, os comentários foram apagados. Pronto! Imediatamente a ira aflorou naqueles que se dizem pacifistas. “Nazistas”, “Assassinos”, “Imbecis”, “Tomara que morram”, foram as singelas palavras proferidas contra nós. Todos os comentários deste tipo foram também apagados e, claro, seus autores bloqueados. O motivo é simples: ninguém é obrigado a receber em sua casa alguém que vai falar mal da sua família, da sua mãe ou de você mesmo! Há milhares de páginas na Internet, qualquer um pode criar seus sites e escrever o que bem entender. Isso é democracia – a de verdade, não a enlatada.
Por simples curiosidade, resolvi dar uma passada pelos perfis bloqueados. Incrível como são parecidos! Todos se preocupam com a paz mundial, especialmente quando falam do EUA e seu imperialismo, mas se calam, por exemplo, sobre a beligerância do Irã. Todos são favoráveis à marcha da maconha; todos acham que a polícia não protege ninguém e é apenas a força repressora do Estado (olha a incoerência com o desarmamento!); todos acham que o Papa deveria vender seu trono para alimentar os pobres (mas não abrem mão dos seus I-Phones, seus I-pads, seus notebooks de última geração, muito menos das baladas em barzinhos da moda ou do carro do ano que ganharam do papai). Acreditam que o malvado patrão só sabe explorar o proletariado. Acham que Lenin é lindo e que Cuba é o paraíso na Terra! Bom, acho que nem preciso continuar…
Muitos devem estar curiosos para ver os perfis deste pessoal, mas não sou eu que vou dar palanque para quem não tem voz. Suas publicações politicamente corretas (tenho horror até de escrever essa expressão) são postadas para ninguém ler, basta verificar a quantidade de compartilhamentos. Enquanto nossas postagens chegam a 350 ou mais republicações, atingindo com isso mais de 100 mil pessoas, as deles tem 1, 2, quando muito, 15.
Não passam de radicais do coletivismo. Acham-se no direito, mesmo compondo uma minoria absoluta, de pautar o que devemos comer, falar, beber, fumar ou pensar. Essa é a ideia de democracia deles e que foi muito bem definida por Ayn Rand: “Quando, numa sociedade, o “bem comum” é considerado algo à parte e acima do bem individual de cada um de seus membros, isso significa que o bem de alguns homens tem precedência sobre o bem de outros, que são relegados, então, à condição de animais prontos para o sacrifício."
Não passam de soldadinhos da ditadura do “politicamente correto”, com visão ultrapassada e retrógada, disfarçada de progressista. Tratam a democracia como um vil homem trata uma prostituta, usando-a para seus objetivos e desejos inconfessáveis, para depois descartá-la. No fundo, eles odeiam a democracia!
08 de maio de 2012
Bene Barbosa
Bene Barbosa
(é presidente do Movimento Viva Brasil e ativista pelas liberdades individuais)
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