Assisti na televisão uma entrevista sobre o CDC (Código de Defesa do Consumidor) e estavam presentes a senadora Marta “Suplicio” e o Ministro do Superior da Justiça, o Dr. Herben Benjamim. (fotomontagem).
Falaram da atualização do novo Código tendo em vista que o atual já está ultrapassado, segundo eles, e quais as modificações deveriam ser feitas para tornar a sociedade com mais direitos.
Fiquei impressionado com a discussão feita para melhorar os direitos dos consumidores da iniciativa privada que na cabeça dos burocratas estatais devem ser fiscalizados e punidos pelo Estado Totalitário e preguiçoso como é o nosso.
Fico estarrecido quando escuto ou leio um burocrata com o seu desconhecimento (ou seria cinismo?) e nesse caso foi com o desconhecimento do Ministro, que não entendem que o cidadão quando procura a Justiça também é um CONSUMIDOR. Para eles, claro, quem procura o Estado (setor público) ou a justiça não passa de um chato procurando seus direitos aonde não tem.
Eu mesmo tive uma questão por não pagamentos de aluguel que demorou 25 anos e nunca foi julgado pela Justiça. Nesse caso, qual Código eu deveria procurar para cobrar meus direitos que foram negados pelos serviços não feitos pela justiça (paga e mantida de forma cara por mim e por todo cidadão)? Ai nesses casos, nem o Ministro muito menos Marta “Suplicio” dão respostas ou entrevistas coletivas para defender o cidadão ou oferecer um Código do Consumidor para o Setor Público.
No meu caso particular terminei fazendo um acordo particular e recebi 20% do total a que tinha direito. Que justiça é essa? Fica claro que quando é o Estado o fornecedor do serviço não tem Código do Consumidor.
Certa vez em Bacabal no Maranhão, um empregado meu quebrou um braço e o levei ao pronto socorro e lá ele foi informado pelo atendente que o ortopedista que era para está no local, só trabalhava nos dias de quarta feira. Então falei para o rapaz que havia quebrado o braço que ele “estava errado” em ter quebrado o braço numa segunda feira, e que na próxima vez se lembrasse de quebrar numa quarta feira para ter seus “direitos” de saúde publica atendidos.
Ora, porque na quarta feira, que é um dia cabalista, foi o dia que o prefeito escolheu para se quebrar qualquer parte do corpo.
Neste caso eu perguntaria ao Ministro: qual é o Código que a prefeitura estaria enquadrada? Será que devo procurar o Ministro no Supremo, ou será que existe outro CDC apenas para o Governo? Nossa senadora Quartocentão tem o Hospital do Sírio Libanês que cobra trinta mil reais por dia de UTI, mas isto não é problema para a senadora porque tem o usuário dos serviços do Estado – que nunca são atendidos – para pagar a conta da senadora em que caso de necessidade grave ou leve.
É bom lembrar que no caso da senadora e do Ministro, certamente, eles tem o “seu” Hospital particular pago pelas pessoas que não tem direito a nada. Lembrei-me de uma frase de Alcides Carneiro que definiu hospital assim: “Hospital, infelizes os que procuram e felizes os que encontram”. Somos uma nação que seus filhos não tem a felicidade de encontrá-los.
Adauto Medeiros
15 de junho de 2012
Falaram da atualização do novo Código tendo em vista que o atual já está ultrapassado, segundo eles, e quais as modificações deveriam ser feitas para tornar a sociedade com mais direitos.
Fiquei impressionado com a discussão feita para melhorar os direitos dos consumidores da iniciativa privada que na cabeça dos burocratas estatais devem ser fiscalizados e punidos pelo Estado Totalitário e preguiçoso como é o nosso.
Fico estarrecido quando escuto ou leio um burocrata com o seu desconhecimento (ou seria cinismo?) e nesse caso foi com o desconhecimento do Ministro, que não entendem que o cidadão quando procura a Justiça também é um CONSUMIDOR. Para eles, claro, quem procura o Estado (setor público) ou a justiça não passa de um chato procurando seus direitos aonde não tem.
Eu mesmo tive uma questão por não pagamentos de aluguel que demorou 25 anos e nunca foi julgado pela Justiça. Nesse caso, qual Código eu deveria procurar para cobrar meus direitos que foram negados pelos serviços não feitos pela justiça (paga e mantida de forma cara por mim e por todo cidadão)? Ai nesses casos, nem o Ministro muito menos Marta “Suplicio” dão respostas ou entrevistas coletivas para defender o cidadão ou oferecer um Código do Consumidor para o Setor Público.
Certa vez em Bacabal no Maranhão, um empregado meu quebrou um braço e o levei ao pronto socorro e lá ele foi informado pelo atendente que o ortopedista que era para está no local, só trabalhava nos dias de quarta feira. Então falei para o rapaz que havia quebrado o braço que ele “estava errado” em ter quebrado o braço numa segunda feira, e que na próxima vez se lembrasse de quebrar numa quarta feira para ter seus “direitos” de saúde publica atendidos.
Ora, porque na quarta feira, que é um dia cabalista, foi o dia que o prefeito escolheu para se quebrar qualquer parte do corpo.
Neste caso eu perguntaria ao Ministro: qual é o Código que a prefeitura estaria enquadrada? Será que devo procurar o Ministro no Supremo, ou será que existe outro CDC apenas para o Governo? Nossa senadora Quartocentão tem o Hospital do Sírio Libanês que cobra trinta mil reais por dia de UTI, mas isto não é problema para a senadora porque tem o usuário dos serviços do Estado – que nunca são atendidos – para pagar a conta da senadora em que caso de necessidade grave ou leve.
É bom lembrar que no caso da senadora e do Ministro, certamente, eles tem o “seu” Hospital particular pago pelas pessoas que não tem direito a nada. Lembrei-me de uma frase de Alcides Carneiro que definiu hospital assim: “Hospital, infelizes os que procuram e felizes os que encontram”. Somos uma nação que seus filhos não tem a felicidade de encontrá-los.
Adauto Medeiros
15 de junho de 2012
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