Já fui de esquerda, hoje não mais. Não tem possibilidade alguma de um país crescer, se desenvolver, ficar rico sem ser pela iniciativa privada. Nenhuma chance. Mas não tem mesmo. Se houvesse alguma chance a União Soviética não teria falido.
O regime comunista sucumbiu com o Estado. Essa não é uma verdade absoluta, é um axioma. A última pá de cal no estatismo foi a falência da União Soviética. Cuba agoniza e vive de subsídios da Venezuela como já viveu da extinta União Soviética. A China foi mais esperta e se abriu economicamente. Politicamente é outra coisa.
O Estado é um desastre, um atraso e gerador de guerras. Que o diga o nazismo e o fascismo. E mais: nada cria, absolutamente nada cria. Quase diria: a não ser guerra e utopia.
Mas diante de tamanha evidência porque entre nós, falo da América Latina, ainda (a maioria?) se acredita no Estado como redentor dos povos? Como gerador de riqueza?
O que deveria ser por si só um paradoxo, porque falar do Estado como gerador de riqueza material é um contra-senso, ou melhor, isso só seria admissível como coisa de capitalismo e não de esquerdismo. Mas eis que é assim.
Haja vista o PT e os partidos ditos de esquerda no Brasil que adoram colocar a culpa dos males do mundo no capitalismo e no capitalista, no entanto adoram o “mundo” capitalista e suas descobertas (benesses) a começar pelas descobertas no mundo da informática.
Não é estranho? Pois bem, o PT e os partidos de esquerda criticam os empresários, a riqueza (a raiz claro sabemos: “é mais fácil um camelo passar no buraco de uma agulha do que um rico entrar no reino dos céus”), ficar rico, acumular riqueza material, dinheiro, etc, etc. Pelo que dizem adoram viver no “mundo da fantasia”, da miséria, hummm, cala-te boca.
Pois bem, agora acompanhando com imenso fastio, mas acompanhando o depoimento de Agnelo Queiroz, o governador do Distrito Federal que aumentou, olhe bem, eu escrevi aumentou o seu patrimônio material, pessoal, financeiro, em 413%, e isso, em apenas 4 anos, ou seja, de 2006 a 2010. Pode isso? Claro que pode. Os “outros” são os culpados, nunca o “esquerdista”.
Mas como aumentou o patrimônio pessoal financeiro se eles são contra a riqueza? Se eles são contra ficar rico e usufruir do dinheiro e suas benesses? Traduzindo em números: Agnelo declarou em 2006 um total de bens no valor de R$ 224.350. Na declaração de 2010, esse número quintuplicou, chegando a R$ 1.150.322. Pode isso? Amigo, é fácil se posicionar contra os ricos, mas desde que você se beneficie da riqueza.
Esse oportunismo (haveria outro nome a dar a esse tipo de atitude? Deixo com você a escolha) ainda sobrevive aqui justamente pela miséria do povo. Agora veja outro dado: se compararmos o patrimônio levando em conta os anos de 1998 a 2012, ai então seu patrimônio pessoal, financeiro aumentou 12 vezes. É mole?
Acho engraçado quando escuto em rodas sociais alguém dizer: “fui a Alemanha, país rico, tomado de empresas…” e ai cita várias empresas privadas. Quando procuramos saber ou aprofundar essa mesma pessoa não consegue perceber que um país ficar rico não é por outro caminho que a iniciativa privada. Mas aqui no Brasil haja apoiar o PT. O filho de Lula ficou milionário, com o pai (ai papai) comparando o filho ao jogador Ronaldo, só não consegui dizer por que o filho ficou milionário exatamente durante o mandato do pai como presidente. Não engraçado? Mas vamos criticar os ricos, os empresários e fazer fortuna. Definitivamente não somos um país sério.
Laurence Bittencourt
15 de junho de 2012
(*) Fotomontagem: Agnelo Queiroz e seu aumento de patrimonal.
O regime comunista sucumbiu com o Estado. Essa não é uma verdade absoluta, é um axioma. A última pá de cal no estatismo foi a falência da União Soviética. Cuba agoniza e vive de subsídios da Venezuela como já viveu da extinta União Soviética. A China foi mais esperta e se abriu economicamente. Politicamente é outra coisa.
O Estado é um desastre, um atraso e gerador de guerras. Que o diga o nazismo e o fascismo. E mais: nada cria, absolutamente nada cria. Quase diria: a não ser guerra e utopia.
Mas diante de tamanha evidência porque entre nós, falo da América Latina, ainda (a maioria?) se acredita no Estado como redentor dos povos? Como gerador de riqueza?
O que deveria ser por si só um paradoxo, porque falar do Estado como gerador de riqueza material é um contra-senso, ou melhor, isso só seria admissível como coisa de capitalismo e não de esquerdismo. Mas eis que é assim.
Haja vista o PT e os partidos ditos de esquerda no Brasil que adoram colocar a culpa dos males do mundo no capitalismo e no capitalista, no entanto adoram o “mundo” capitalista e suas descobertas (benesses) a começar pelas descobertas no mundo da informática.
Pois bem, agora acompanhando com imenso fastio, mas acompanhando o depoimento de Agnelo Queiroz, o governador do Distrito Federal que aumentou, olhe bem, eu escrevi aumentou o seu patrimônio material, pessoal, financeiro, em 413%, e isso, em apenas 4 anos, ou seja, de 2006 a 2010. Pode isso? Claro que pode. Os “outros” são os culpados, nunca o “esquerdista”.
Mas como aumentou o patrimônio pessoal financeiro se eles são contra a riqueza? Se eles são contra ficar rico e usufruir do dinheiro e suas benesses? Traduzindo em números: Agnelo declarou em 2006 um total de bens no valor de R$ 224.350. Na declaração de 2010, esse número quintuplicou, chegando a R$ 1.150.322. Pode isso? Amigo, é fácil se posicionar contra os ricos, mas desde que você se beneficie da riqueza.
Esse oportunismo (haveria outro nome a dar a esse tipo de atitude? Deixo com você a escolha) ainda sobrevive aqui justamente pela miséria do povo. Agora veja outro dado: se compararmos o patrimônio levando em conta os anos de 1998 a 2012, ai então seu patrimônio pessoal, financeiro aumentou 12 vezes. É mole?
Acho engraçado quando escuto em rodas sociais alguém dizer: “fui a Alemanha, país rico, tomado de empresas…” e ai cita várias empresas privadas. Quando procuramos saber ou aprofundar essa mesma pessoa não consegue perceber que um país ficar rico não é por outro caminho que a iniciativa privada. Mas aqui no Brasil haja apoiar o PT. O filho de Lula ficou milionário, com o pai (ai papai) comparando o filho ao jogador Ronaldo, só não consegui dizer por que o filho ficou milionário exatamente durante o mandato do pai como presidente. Não engraçado? Mas vamos criticar os ricos, os empresários e fazer fortuna. Definitivamente não somos um país sério.
Laurence Bittencourt
15 de junho de 2012
(*) Fotomontagem: Agnelo Queiroz e seu aumento de patrimonal.
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