Os gregos exploraram o conhecimento; os amish exploram a sabedoria, a sensatez, a moderação… E os idiotas se entregam à tarefa de acabar: primeiro com o trabalho e segundo com o planeta.
Sócrates, Platão, Aristóteles… Foram guias do pensar, agir e colher; Jesus foi o mestre da bondade que olhava, pensava e perdoava. Vieram as grandes descobertas: roda, machado e tesoura; máquina a vapor, revolução industrial, transporte, comunicação e a energia elétrica.
O relógio foi um detalhe que ocupou os suíços, para não continuarem guerreando a favor do rei que pagasse mais. Gutenberg revolucionou o campo gráfico e com ele o papel. Petróleo, carvão e o automóvel ainda não responderam se foram úteis ou participam da destruição da terra.
Até aqui a inércia mental não participava do progresso; o homem tinha importância e valor, honra e alegria festejada.
Vieram, com a eletrônica, chips, acessórios, rapidez nos cálculos e, em nome do progresso, a inércia particular e coletiva. Não há mais verba para salvar a humanidade, 2 a 3 sugam todos os recursos, em nome da atualização tecnológica. Trocamos água, esgoto, conforto, alimentos, educação e paciência, por computadores, pela superacumulação praticada por 2 a 3 senhores. Inversamente à era tecnológica, estamos a construir gigantescos Tribunais em Brasília.
Esquecemos dos conhecimentos, da sabedora e da bondade. Tudo e todos, em nome da insensatez, transformados em corpos de experiência. O povo perde, o governo gasta e todos percebem, já escravizados ou não, que estamos à mercê daqueles senhores.
As verbas públicas não se destinam mais a beneficiar a população, estão no escaninho da corrupção e da mentira que asfalta a priorização da filosofia de que o homem é apenas um número. Estamos sendo levados ao desastre.
Acabou a máquina a vapor e o código Morse que tanto benefício trouxe. A humanidade cresceu, progrediu e festejou, mas, lamentavelmente, a informática que deu asas para o homem ir até à lua, também o escravizou. Todos contribuindo para a superacumulação daqueles 3 senhores.
Porque o povo sofre? Não há verba para ele, mas torra-se “trolhões” para que a inércia eletrônica proponha leis, fiscalize os atos, seja o guia, controle o povo e engrandeça o poder daqueles senhores.
Os gregos não estão mais entre nós, Jesus perguntaria porque a bondade não está ornamentando os pensamentos; porque a sabedoria não é chamada para fazer parte das leis, porque tantos se preocupando e dando ouvidos àqueles senhores? Precisamos de leis que sejam luz para o caminho, guia para as ações, freio para o indócil e premio para o conhecimento, sabedoria e honra.
Estamos debilitando o homem e a sociedade. Chegará o ponto em que não haverá remédio para reavivá-lo. O homem não tem mais o sorriso, não festeja e, ainda pior, não sabe mais o que é honradez.
A luz do planeta era o homem; também sua vida e progresso que sustentava o SER. A terra passou a ser um palco iluminado, mas (Orestes Barbosa) “nos tornamos palhaços das perdidas ilusões”.
(*) Fotomontagem: Platão e um amish
Walter Marquart
07 de agosto de 2012
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