Preço da cesta básica sobe em todas
as regiões pesquisadas pelo Dieese
A
cesta básica ficou mais cara em julho em todas as 17 capitais do País onde o
Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese)
realiza a coleta. Tanto na comparação com junho como no confronto com julho de
2011, a Pesquisa Nacional da Cesta Básica divulgada nessa segunda-feira, 13,
mostrou avanço de preço.
Segundo o levantamento, o valor dos itens alimentícios básicos teve a maior alta em Belo Horizonte (8,41%), Rio de Janeiro (7,50%) e Porto Alegre (7,03%). Já em João Pessoa e em Manaus, o preço da lista de alimentos essenciais para a sobrevivência dos brasileiros subiu um pouco menos e teve aumentos de 1,61% e 1,95%, respectivamente, no sétimo mês do ano.
Porto Alegre e São Paulo foram os lugares onde a cesta básica atingiu o maior valor em julho. Na cidade gaúcha, o preço ficou, em média, em R$ 299,96, ou seja, R$ 0,57 centavos acima do registrado na capital paulista, de R$ 299,39.
Em Vitória (R$ 290,80) e no Rio de Janeiro (R$ 290,64), os consumidores também pagaram em torno de R$ 290,00 pelo conjunto de itens alimentícios necessários para o sustento.
Já em Aracaju (R$ 208,14), Salvador (R$ 218,78) e João Pessoa (R$ 233,25), o gasto médio dos brasileiros com a cesta básica foi menor em relação às demais capitais pesquisadas pelo Dieese.
Na comparação acumulada entre os meses de janeiro a julho, todas as capitais também mostraram elevação nos preços. Os aumentos mais expressivos, de acordo com a instituição, foram registrados em Natal, onde houve alta de 15,45%, e em João Pessoa e em Aracaju, que apresentaram variações idênticas, de 14,22%.
Em Fortaleza, o preço total de produtos que compõem a cesta avançou 11,89%, alta maior do que a vista em Brasília, de 11,17%. As menores elevações foram registradas em Florianópolis, com 1,50%, Salvador, com 4,77%, e em Goiânia, com 4,85%.
Tomate, pão francês, óleo de soja e arroz são os vilões
O tomate, o pão francês, o óleo de soja e o arroz foram os produtos que mais subiram. O levantamento mostra que o tomate registrou alta em todas as 17 capitais onde a instituição realiza a coleta. O motivo da valorização é o excesso de chuvas e as baixas temperaturas em algumas regiões do País, o que está reduzindo a oferta do produto.
Em Belo Horizonte, o preço subiu 121,34% no sétimo mês do ano frente ao anterior.No Rio de Janeiro (98,89%) e em Vitória (86,85%), o preço do tomate não chegou a atingir alta de 100%, mas ficou em nível bastante elevado. No confronto com julho de 2011, o cenário ficou praticamente o mesmo, com altas significativas. Em 14 capitais, houve aumento do tomate.
As maiores variações foram registradas no Rio de Janeiro (124,69%), Belo Horizonte (102,68%) e Porto Alegre (98,23%). Já em Florianópolis, os preços tiveram queda de 20,71% no sétimo mês deste ano ante julho de 2011.
Em Salvador e no Recife, o tomate também ficou mais barato no período em análise, com baixas de 10,94% e 4,26%, respectivamente.
Outro produto bastante consumido pelos brasileiros e que encareceu a cesta básica em 13 capitais do País em julho foi o pão francês. A maior valorização, de 3,03%, foi registrada em Fortaleza. Em seguida, aparece João Pessoa (1,93%).
Em São Paulo (1,24%) e em Goiânia (1,21%), a alta do pão francês ficou na casa de 1,00% em julho ante junho.
Das 17 cidades pesquisadas, o Dieese apurou que o óleo de soja avançou em 13 delas no sétimo mês do ano em relação a junho, com destaque para Brasília (7,43%), Aracaju (3,19%) e São Paulo (1,89%).
O valor do óleo de soja vendido em Natal (-1,91%), Recife (-1,85%) e Belém (-0,84%) recuou em julho na comparação com o mês anterior.
Mínimo necessário
O salário mínimo do trabalhador no País deveria ter sido de R$ 2.519,97 em julho, a fim de suprir as necessidades básicas dos brasileiros e de sua família, constata o Dieese.
Com base no maior valor apurado para a cesta no período, de R$ 299,96, em Porto Alegre, e levando em consideração o preceito constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para garantir as despesas familiares com alimentação, moradia, saúde, transportes, educação, vestuário, higiene, lazer e previdência, o Dieese calculou que o mínimo deveria ter sido 4,05 vezes maior do que o piso vigente no Brasil, de R$ 622,00.
O Dieese realiza mensalmente a Pesquisa Nacional da Cesta Básica nas cidades de Aracaju, Belém, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Goiânia, João Pessoa, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e Vitória.Maria Regina Silva/Agência Estado
Segundo o levantamento, o valor dos itens alimentícios básicos teve a maior alta em Belo Horizonte (8,41%), Rio de Janeiro (7,50%) e Porto Alegre (7,03%). Já em João Pessoa e em Manaus, o preço da lista de alimentos essenciais para a sobrevivência dos brasileiros subiu um pouco menos e teve aumentos de 1,61% e 1,95%, respectivamente, no sétimo mês do ano.
Porto Alegre e São Paulo foram os lugares onde a cesta básica atingiu o maior valor em julho. Na cidade gaúcha, o preço ficou, em média, em R$ 299,96, ou seja, R$ 0,57 centavos acima do registrado na capital paulista, de R$ 299,39.
Em Vitória (R$ 290,80) e no Rio de Janeiro (R$ 290,64), os consumidores também pagaram em torno de R$ 290,00 pelo conjunto de itens alimentícios necessários para o sustento.
Já em Aracaju (R$ 208,14), Salvador (R$ 218,78) e João Pessoa (R$ 233,25), o gasto médio dos brasileiros com a cesta básica foi menor em relação às demais capitais pesquisadas pelo Dieese.
Na comparação acumulada entre os meses de janeiro a julho, todas as capitais também mostraram elevação nos preços. Os aumentos mais expressivos, de acordo com a instituição, foram registrados em Natal, onde houve alta de 15,45%, e em João Pessoa e em Aracaju, que apresentaram variações idênticas, de 14,22%.
Em Fortaleza, o preço total de produtos que compõem a cesta avançou 11,89%, alta maior do que a vista em Brasília, de 11,17%. As menores elevações foram registradas em Florianópolis, com 1,50%, Salvador, com 4,77%, e em Goiânia, com 4,85%.
Tomate, pão francês, óleo de soja e arroz são os vilões
O tomate, o pão francês, o óleo de soja e o arroz foram os produtos que mais subiram. O levantamento mostra que o tomate registrou alta em todas as 17 capitais onde a instituição realiza a coleta. O motivo da valorização é o excesso de chuvas e as baixas temperaturas em algumas regiões do País, o que está reduzindo a oferta do produto.
Em Belo Horizonte, o preço subiu 121,34% no sétimo mês do ano frente ao anterior.No Rio de Janeiro (98,89%) e em Vitória (86,85%), o preço do tomate não chegou a atingir alta de 100%, mas ficou em nível bastante elevado. No confronto com julho de 2011, o cenário ficou praticamente o mesmo, com altas significativas. Em 14 capitais, houve aumento do tomate.
As maiores variações foram registradas no Rio de Janeiro (124,69%), Belo Horizonte (102,68%) e Porto Alegre (98,23%). Já em Florianópolis, os preços tiveram queda de 20,71% no sétimo mês deste ano ante julho de 2011.
Em Salvador e no Recife, o tomate também ficou mais barato no período em análise, com baixas de 10,94% e 4,26%, respectivamente.
Outro produto bastante consumido pelos brasileiros e que encareceu a cesta básica em 13 capitais do País em julho foi o pão francês. A maior valorização, de 3,03%, foi registrada em Fortaleza. Em seguida, aparece João Pessoa (1,93%).
Em São Paulo (1,24%) e em Goiânia (1,21%), a alta do pão francês ficou na casa de 1,00% em julho ante junho.
Das 17 cidades pesquisadas, o Dieese apurou que o óleo de soja avançou em 13 delas no sétimo mês do ano em relação a junho, com destaque para Brasília (7,43%), Aracaju (3,19%) e São Paulo (1,89%).
O valor do óleo de soja vendido em Natal (-1,91%), Recife (-1,85%) e Belém (-0,84%) recuou em julho na comparação com o mês anterior.
Mínimo necessário
O salário mínimo do trabalhador no País deveria ter sido de R$ 2.519,97 em julho, a fim de suprir as necessidades básicas dos brasileiros e de sua família, constata o Dieese.
Com base no maior valor apurado para a cesta no período, de R$ 299,96, em Porto Alegre, e levando em consideração o preceito constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para garantir as despesas familiares com alimentação, moradia, saúde, transportes, educação, vestuário, higiene, lazer e previdência, o Dieese calculou que o mínimo deveria ter sido 4,05 vezes maior do que o piso vigente no Brasil, de R$ 622,00.
O Dieese realiza mensalmente a Pesquisa Nacional da Cesta Básica nas cidades de Aracaju, Belém, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Goiânia, João Pessoa, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e Vitória.Maria Regina Silva/Agência Estado
07 de agosto de 2012
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