O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), deu uma desculpa muito criativa à suspeita de que teria pago R$ 7,5 mil ao policial militar João Dias Ferreira para que não fosse revelado um suposto esquema de desvio de recursos públicos no Ministério do Esporte, que foi comandado pelo petista entre 2003 e 2006.
Agnelo bola mais uma desculpa
Segundo nota distribuída pelo porta-voz do governador, o valor corresponde à compra de um carro usado. “A transação foi feita em fevereiro de 2008, mediante a entrega de 10 cheques nominais pré-datados, mas acabou desfeita pouco mais de dois meses depois, com a devolução do carro e a restituição dos cheques”, diz a nota, sem explicar por que o carro foi devolvido ao PM.
O pior é a justificativa pode até ser aceita, porque em outra acusação de suborno, quando era diretor da Anvisa, Agnelo Queiroz alegou que havia emprestado dinheiro vivo ao lobista do laboratório e ficou tudo por isso mesmo.
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COINCIDÊNDIA?
Os depósitos dos R$ 7,5 mil foram identificados a partir dos dados bancários encaminhados por Agnelo Queiroz à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Cachoeira. O pagamento foi feito em três parcelas de R$ 2,5 mil em 1º de fevereiro, 31 de março e 4 de março de 2008. Ou seja, nem eram prestações mensais…
O levantamento foi feito pela liderança do PSDB. De acordo com o líder Álvaro Dias (PR), “o repasse desses recursos ocorreram coincidentemente no período em que o João Dias ameaçava o governador na eventual participação dele naquele episódio de recursos no Ministério do Esporte”, declarou.
Como se sabe, em 2007, uma auditoria do Ministério do Esporte apurou irregularidades em convênios firmados com organizações não-governamentais (ONGs) comandadas por João Dias. Em 2008, quando a Pasta já era comandada pelo ex-ministro Orlando Silva, as investigações a respeito dos desvios no Programa Segundo Tempo foram abafadas e o caso culminou com a saída de Orlando Silva do cargo.
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REPRESENTAÇÃO
O senador Álvaro Dias disse que a assessoria do PSDB está formulando uma representação criminal para pedir ao Ministério Público Federal para investigar o caso. Segundo ele, não deve ser feita nenhuma ação no âmbito da CPI, mas ressaltou que Agnelo “faltou com a verdade” em seu depoimento à Comissão.
“Não estamos cogitando reconvocação [de Agnelo Queiroz à CPI] e sim uma medida extra CPI que seria esta representação criminal”, afirmou. “Ele faltou com a verdade, desqualificou o policial e aí cabe seu indiciamento, pois ele já responde a dois processos no Superior Tribunal de Justiça”.
Agnelo bola mais uma desculpa
Segundo nota distribuída pelo porta-voz do governador, o valor corresponde à compra de um carro usado. “A transação foi feita em fevereiro de 2008, mediante a entrega de 10 cheques nominais pré-datados, mas acabou desfeita pouco mais de dois meses depois, com a devolução do carro e a restituição dos cheques”, diz a nota, sem explicar por que o carro foi devolvido ao PM.
O pior é a justificativa pode até ser aceita, porque em outra acusação de suborno, quando era diretor da Anvisa, Agnelo Queiroz alegou que havia emprestado dinheiro vivo ao lobista do laboratório e ficou tudo por isso mesmo.
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COINCIDÊNDIA?
Os depósitos dos R$ 7,5 mil foram identificados a partir dos dados bancários encaminhados por Agnelo Queiroz à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Cachoeira. O pagamento foi feito em três parcelas de R$ 2,5 mil em 1º de fevereiro, 31 de março e 4 de março de 2008. Ou seja, nem eram prestações mensais…
O levantamento foi feito pela liderança do PSDB. De acordo com o líder Álvaro Dias (PR), “o repasse desses recursos ocorreram coincidentemente no período em que o João Dias ameaçava o governador na eventual participação dele naquele episódio de recursos no Ministério do Esporte”, declarou.
Como se sabe, em 2007, uma auditoria do Ministério do Esporte apurou irregularidades em convênios firmados com organizações não-governamentais (ONGs) comandadas por João Dias. Em 2008, quando a Pasta já era comandada pelo ex-ministro Orlando Silva, as investigações a respeito dos desvios no Programa Segundo Tempo foram abafadas e o caso culminou com a saída de Orlando Silva do cargo.
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REPRESENTAÇÃO
O senador Álvaro Dias disse que a assessoria do PSDB está formulando uma representação criminal para pedir ao Ministério Público Federal para investigar o caso. Segundo ele, não deve ser feita nenhuma ação no âmbito da CPI, mas ressaltou que Agnelo “faltou com a verdade” em seu depoimento à Comissão.
“Não estamos cogitando reconvocação [de Agnelo Queiroz à CPI] e sim uma medida extra CPI que seria esta representação criminal”, afirmou. “Ele faltou com a verdade, desqualificou o policial e aí cabe seu indiciamento, pois ele já responde a dois processos no Superior Tribunal de Justiça”.
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