É conhecida a história da supermãe que foi pela primeira vez assistir o desfile do batalhão onde seu filho servia. Vendo o pimpolho passar com o passo errado, ela exclamou para a assistência: “O batalhão inteiro tem que ser punido! Só o meu filho está certo!”
“Acho que errei o passo…”
Com todo o respeito, o ministro Ricardo Lawandowski está marchando com o passo errado. Inocentar José Dirceu e José Genoíno equivale a revogar a prática milenar de nossos soldados, de que o bumbo coincide com o pé direito. Estariam os ministros do Supremo Tribunal Federal equivocados, certo só o revisor?
Nessa alegoria, importa saber quem é a supermãe. Só pode ser o Lula, que insiste em negar a existência do mensalão e considera José Dirceu e José Genoíno injustiçados.
Convenhamos, Lewandowski atenta contra a natureza das coisas. Tem todo o direito de discordar de Joaquim Barbosa, mas perde a razão quando vê o batalhão inteiro marchar conforme a cadência do ministro-relator.
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QUEREM APOSTAR?
Querem apostar como Celso Russomano voltará a crescer na última pesquisa a respeito das eleições para prefeito de São Paulo? Feita na boca da urna, essa derradeira consulta não pode errar tanto como as anteriores. Desmoralizaria os institutos e determinaria a perda de clientes para as próximas eleições.
Importa menos, hoje, quem vai chegar em primeiro lugar e quem vai passar para o segundo turno. Vale registrar a variação nas pesquisas, de uma semana para cá.
Seria o eleitor paulistano tão volúvel assim, a ponto de manifestar uma preferência na segunda-feira e outra oposta, na terça?
Tem azeitona nessa empada. Ou os institutos lambuzaram suas primeiras tomadas de opinião ou estão, na reta final, servindo a interesses pouco claros. Aceitar mudança tão drástica assim é impossível. Depois, como sempre, vão dizer que o povo mudou…
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EM HONRA DA MEMÓRIA NACIONAL
Vem por aí uma obra-prima. Aliás, duas, porque serão dois volumes numa encadernação primorosa, repletos de fotografias, documentos e relatos que começam na Revolução de 30 e terminam nos governos militares.
Trata-se da vida do senador Vitorino Freire, compilada por seu filho, Luís Fernando Freire. Volta-se ao tempo em que todo mundo escrevia cartas e mandava telegramas, registro vivo de várias épocas e muitas crises.
Vitorino apoiou o golpe de 64 e os governos dos generais-presidentes, mas como nenhum outro político da época, era a instância a que recorriam os aflitos.
Tirou da cadeia e de lugares piores montes de jornalistas e políticos perseguidos e ameaçados pela repressão.
Não hesitava sequer em elevar a voz diante dos algozes e exigir providências urgentes.
Vale aguardar e guardar essa coletânea preciosa.
“Acho que errei o passo…”
Com todo o respeito, o ministro Ricardo Lawandowski está marchando com o passo errado. Inocentar José Dirceu e José Genoíno equivale a revogar a prática milenar de nossos soldados, de que o bumbo coincide com o pé direito. Estariam os ministros do Supremo Tribunal Federal equivocados, certo só o revisor?
Nessa alegoria, importa saber quem é a supermãe. Só pode ser o Lula, que insiste em negar a existência do mensalão e considera José Dirceu e José Genoíno injustiçados.
Convenhamos, Lewandowski atenta contra a natureza das coisas. Tem todo o direito de discordar de Joaquim Barbosa, mas perde a razão quando vê o batalhão inteiro marchar conforme a cadência do ministro-relator.
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QUEREM APOSTAR?
Querem apostar como Celso Russomano voltará a crescer na última pesquisa a respeito das eleições para prefeito de São Paulo? Feita na boca da urna, essa derradeira consulta não pode errar tanto como as anteriores. Desmoralizaria os institutos e determinaria a perda de clientes para as próximas eleições.
Importa menos, hoje, quem vai chegar em primeiro lugar e quem vai passar para o segundo turno. Vale registrar a variação nas pesquisas, de uma semana para cá.
Seria o eleitor paulistano tão volúvel assim, a ponto de manifestar uma preferência na segunda-feira e outra oposta, na terça?
Tem azeitona nessa empada. Ou os institutos lambuzaram suas primeiras tomadas de opinião ou estão, na reta final, servindo a interesses pouco claros. Aceitar mudança tão drástica assim é impossível. Depois, como sempre, vão dizer que o povo mudou…
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EM HONRA DA MEMÓRIA NACIONAL
Vem por aí uma obra-prima. Aliás, duas, porque serão dois volumes numa encadernação primorosa, repletos de fotografias, documentos e relatos que começam na Revolução de 30 e terminam nos governos militares.
Trata-se da vida do senador Vitorino Freire, compilada por seu filho, Luís Fernando Freire. Volta-se ao tempo em que todo mundo escrevia cartas e mandava telegramas, registro vivo de várias épocas e muitas crises.
Vitorino apoiou o golpe de 64 e os governos dos generais-presidentes, mas como nenhum outro político da época, era a instância a que recorriam os aflitos.
Tirou da cadeia e de lugares piores montes de jornalistas e políticos perseguidos e ameaçados pela repressão.
Não hesitava sequer em elevar a voz diante dos algozes e exigir providências urgentes.
Vale aguardar e guardar essa coletânea preciosa.
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