FIM PARA OS CRÁUPULAS DA REPUBLICA CACHACEIRA
O histórico voto de Celso de Mello, o mais antigo ministro do Supremo Tirbunal Federal, no processo do mensalão, na segunda-feira, pode marcar o início de uma nova era no país.
Um tempo em que o
assalto aos cofres públicos por políticos corruptos e por corruptores passa a
ser tratado como o que de fato é:
um crime abjeto,
digno de repúdio e punido com a devida gravidade pela Justiça.
"O cidadão tem o
direito de exigir que o Estado seja dirigido por administradores íntegros e por
juízes incorruptíveis", advertiu o magistrado.
Chega de Justiça cega.
Chega de Justiça cega.
No exterior,
defensores de mensaleiros são motivos de chacota.
São comparados ao
marido que vê a mulher com outro e segue os dois até o motel. Ele consegue ver
os dois se abraçando, se beijando e tirando a roupa.
É quando uma peça
íntima dela é atirada para o ar e cai justamente sobre a maçaneta da porta,
bloqueando o buraco da fechadura. Nesse momento, o companheiro respira aliviado.
Como não a viu praticando o ato sexual (seria o tal ato de ofício?), não se
sente traído.
Já os brasileiros de
bem têm a certeza de que foram traídos.
Por isso, aplaudem o
julgamento.
Mas por que o
Supremo tinha de fazer justiça só agora, na vez do PT? Porque o estelionato
eleitoral cometido por setores do partido é ímpar na história brasileira. Muitos
bandidos podem ter roubado mil vezes mais do que os quadrilheiros do
mensalão.
Mas nem um deles
chegou ao poder prometendo moralizar a administração pública. Nunca antes na
história deste país, o eleitor tinha sofrido um golpe tão grande, tão desonesto,
tão desconcertante.
Que o julgamento impiedoso do STF sirva de lição.
Que o julgamento impiedoso do STF sirva de lição.
Nunca mais o país deve
se deixar enganar pelo discurso à UDN dos falsos moralistas. Ser honesto é
obrigação de todos nós, apesar de uns se considerarem acima das leis e até
chegarem ao cúmulo de fazer a apologia da corrupção.
Sim,
Joaquim:
seja justo como deve
ser um verdadeiro juiz.
Nem mais, nem
menos.
Pois, como bem disse
Celso de Mello, "ninguém pode viver com dignidade em uma República
corrompida".
Que não seja uma voz
perdida no deserto.
Plácido Fernandes Vieira Correio BrazilienseEstelionato eleitoral
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