As equações usadas para indicar quais os partidos que se saíram melhor nas eleições municipais do RS não merecem confiança, porque os conjuntos de vitórias para prefeitos não permitem aferir a força de cada legenda, diante da existência de coligações poderosas, como as de Porto Alegre, nas quais a força dos aliados é até maior do que a do líder – e, no entanto, a soma dos votos vai somente para ele, nesse tipo deformado de cálculo.
Foi por isto que procuramos o professor Newton Braga Rosa, professor do Instituto de Informática da Ufrgs, que o ajudou a montar o quadro dos resultados apurados para cada vereador do Estado, visando demonstrar a votação de cada partido. Este cálculo fornece a verdadeira força de cada partido, porque o eleitor vota no candidato do Partido e não da coligação.
Neste caso, sobre os 6,1 milhão de votos válidos, os dez maiores foram: PMDB, 1,1 milhão, 18%/ PP, 989,8 mil, 16%/ PT, 921,4 mil, 15%/ PDT, 850,2 mil, 155%/ PTB, 584,5 mil,10%/ PSB, 363,9 mil, 6%/ PSDB, 356,1 mil, 6%/ PPS, 173,9 mil, 3%/ PCdoB, 156,4 mil, 3%/ DEM, 161,6 mil, 3%/ PRB, 94,5 mil, 2%.
Outros 17 Partidos fizeram votos. O 11º é o novato PSD, de Kassab, que fez 64,3 mil votos, praticamente empatado com PV. O discutido PSOL fez 53 mil votos. Em último lugar, com apenas 894 votos, surgiu o PCB.
Considerando-se que o eleitorado teve um crescimento de 6% entre 2008 e 2012, e cotejando uma eleição com a outra, já devidamente ajustados os números para aferir o avanço ou a perda real, eis os resultados:
1) Os que mais cresceram: PCdoB, 43%; PSB, 30%; PRB, 27%; PT, 6%; PDT, 2%
2) Os que mais perderam: DEM, 30%; PSDB, 24%; PMDB, 9%; PP, 4%; PPS, 4%; PTB, 3%.
É claro que avanços como os do PCdoB, PSB e PRB influem pouco sobre o futuro eleitoral, porque cada um deles tem fatia muito diminuta do eleitorado, o mesmo acontecendo com perdas de nanicos como DEM ou PPS.
No pelotão de frente, as perdas de eleitores do PMDB, PP e PTB são significativas, como são expressivos os avanços do eleitorado do PT e do PDT, apesar dos efeitos do Mensalão.
21 de outubro de 2012
Políbio Braga
Foi por isto que procuramos o professor Newton Braga Rosa, professor do Instituto de Informática da Ufrgs, que o ajudou a montar o quadro dos resultados apurados para cada vereador do Estado, visando demonstrar a votação de cada partido. Este cálculo fornece a verdadeira força de cada partido, porque o eleitor vota no candidato do Partido e não da coligação.
Neste caso, sobre os 6,1 milhão de votos válidos, os dez maiores foram: PMDB, 1,1 milhão, 18%/ PP, 989,8 mil, 16%/ PT, 921,4 mil, 15%/ PDT, 850,2 mil, 155%/ PTB, 584,5 mil,10%/ PSB, 363,9 mil, 6%/ PSDB, 356,1 mil, 6%/ PPS, 173,9 mil, 3%/ PCdoB, 156,4 mil, 3%/ DEM, 161,6 mil, 3%/ PRB, 94,5 mil, 2%.
Outros 17 Partidos fizeram votos. O 11º é o novato PSD, de Kassab, que fez 64,3 mil votos, praticamente empatado com PV. O discutido PSOL fez 53 mil votos. Em último lugar, com apenas 894 votos, surgiu o PCB.
Considerando-se que o eleitorado teve um crescimento de 6% entre 2008 e 2012, e cotejando uma eleição com a outra, já devidamente ajustados os números para aferir o avanço ou a perda real, eis os resultados:
1) Os que mais cresceram: PCdoB, 43%; PSB, 30%; PRB, 27%; PT, 6%; PDT, 2%
2) Os que mais perderam: DEM, 30%; PSDB, 24%; PMDB, 9%; PP, 4%; PPS, 4%; PTB, 3%.
É claro que avanços como os do PCdoB, PSB e PRB influem pouco sobre o futuro eleitoral, porque cada um deles tem fatia muito diminuta do eleitorado, o mesmo acontecendo com perdas de nanicos como DEM ou PPS.
No pelotão de frente, as perdas de eleitores do PMDB, PP e PTB são significativas, como são expressivos os avanços do eleitorado do PT e do PDT, apesar dos efeitos do Mensalão.
21 de outubro de 2012
Políbio Braga
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