Surrealidade recente na periferia pobre de São José do Rio Preto, cidade rica do interior paulista. Um grupo de crianças maltrapilhas, que fazia uma algazarra na rua, se assusta com a chegada de uma patrulha da Polícia Militar. A molecada, entre 10 e 12 anos de idade, é submetida a um pente-fino. Com eles, os PMs acham uns revólveres e vários sacolés que seriam de entorpecentes. Seria uma quadrilha-mirim do famoso PCC?
Todos são “apreendidos” para a Delegacia. Lá, uma perícia bem simples causou estranheza. As armas eram de brinquedo. Feitas, toscamente, pelos garotos. Nos saquinhos bem embalados havia apenas farinha de trigo. Nada de cocaína. Como ninguém poderia ser enquadrado criminalmente, os pais são convocados. Na conversa com o delegado, a criançada dá a explicação para o armamento e droga de mentirinha: “A gente só tava brincando de traficante”...
Eis o retrato de um Brasil que é brinquedo, não! E onde a criminalidade não está para brincadeira. Em lugar nenhum. São Paulo parece em guerra civil. Pelo menos é a constatação de um experiente médico legista. A cada plantão no IML, ele se cansa de tanto fazer a necropsia de policiais e “bandidos” – cujos corpos parecem saídos de uma sangrenta batalha. O clima de insegurança é generalizado em todo o País. A violência come solta – principalmente onde a ignorância impera.
Ao contrário da pobre molecada de São José do Rio Preto, o Governo do Crime Organizado não está para brincadeira. Nem a onda de “justiçamentos” no Mensalão assusta seus cínicos e perversos integrantes. A certeza da impunidade, principalmente para os crimes contra a “coisa pública”, continua em vigor. Será que a corrupção, os comportamentos desviantes e a falta de ética se consolidam como anti-valores de nossa cultura tupiniquim? Parece que sim.
Os conceitos errados, as ideologias fora do lugar, a farsa politicamente correta, o ritmo de vale-tudo e o pragmático sentimento de salve-se quem puder, combinados, moldam um brasileiro que se especializa em praticar os sete pecados capitais - por suposta questão de sobrevivência. Produzido neste sistema criminoso de ignorância, preconceitos, erros, injustiças, impunidades, politicagens e falta de educação, o anti-cidadão é perfeito para o modelo Capimunista de Estado em vigor.
O Capimunismo investe pesado na imbecilidade coletiva. O regime é farsista. Assim consegue esconder, da maioria programada mentalmente para ignorar a realidade, a sua verdadeira face fascista, totalitária, inimiga das liberdades – sobretudo a individual. O coletivismo é uma imposição. Sobretudo na área de Educação. Temos um Ministério da Educação Capimunista que interfere e intervém direta e coercitivamente nas escolas e universidades, com modelos, sistemas e ideologias que favorecem a ignorância, os preconceitos, os erros, as divisões, as injustiças e tantos outros anti-valores.
O sistema capimunista de ensino é uma máquina de moldar e moer gente ignorante. As instituições de ensino por ele controladas são uma seríssima piada sem graça. Escolas e Universidades – incluindo as públicas - mais parecem quitandas da Educação. Algumas até tem a fachada de um supermercado. Mas, na hora da avaliação crítica, não passam de fábricas de imbecis diplomados. Formam sujeitos com precária ou nenhuma visão humanística, científica, tecnológica ou profissional.
As ideologias fora do lugar patrocinados pelo Capimunismo começam seu estrago pelo núcleo familiar, desestruturando-o. Sem educação a partir da própria família, o imbecil coletivizado é facilmente preparado para a brincadeira (inclusive, de bandido). Sem educação quando chega na escola, o ignorante-inútil é submetido a uma lavagem cerebral com a ideologia gramscista e suas variações. Não aprende a observar, lembrar e muito menos pensar para agir com correção, retidão, ética e baseado na Verdade. Merece o diploma de Analfabeto político-funcional.
Nosso Ministério da Educação Capimunista deforma o estudante. Os conteúdos cuidadosamente padronizados desrespeitam as diferenças individuais e pregam a ilusão da igualdade de ensino e de oportunidades. O problema se agrava com a prática criminosa da Aprovação Automática – cinicamente chamada de “Educação Continuada”.
Em seguida, os méritos e os esforços individuais vão para o saco com as soviéticas provinhas do Enem, enade & cia. Ou com os vestibulares de mentirinha, baseados no adestramento estudantil. E o cachorro do aluno torce o rabo, apoteoticamente, com duas brincadeiras. O sistema de cotas e o usurário esquema de financiamento bancário para ingresso automático do imbecil coletivizado ou anafalbeto funcional no ensino superior.
É nessa conjuntura de imbecilidade capimunista que o eleitor de São Paulo ameaça cometer mais uma de suas costumeiras bobagens históricas. A perigosa eleição de Fernando Haddad representa a vitória de todo esse processo de destruição mental coletiva, através da criminosa ideologização no sistema educacional. Haddad foi um dos mais incomPTentes ministros da Educação de todos os tempos. Apenas para parafrasear o criador dele, foi coisa nunca antes vista na história deste País.
A marketagem petralha vende Haddad como “o homem novo”. Curiosamente, o Josef Goebels usou este mesmo slogan no nazismo alemão. O pensamento petralha tem muito a ver com o raciocínio totalitário de Adolf Hitler. Fiel praticante do cínico e fanático pensamento do italiano Antonio Gramsci, que emprega o ilusionismo ideológico para tentar justificar as ações políticas, o PT não é apenas um partido nazi-fascista. É farsista, essencialmente. Difundir ideias, cuja verdade não precisa ser comprovada, para ser aceita pela massa idiotizada, é uma especialidade dos chefões que governam o crime organizado.
Na verdade, pintado como “o novo”, o pseudo-intelectual Haddad simboliza a mais retógrada “vanguarda do atraso” (perdão, eterno Millôr Fernandes, se agora pareço um bandido que brinco de roubar a expressão que você criou especialmente para definir José Sarney). O inexperiente e inapto Haddad é o candidato dos mensaleiros que não brincam na hora de roubar o dinheiro público – que parece coisa de ninguém, na idiotizada mentalidade tupiniquim.
Quando abre a boca diante das câmeras, Haddad personifica o velho radicalismo pretensioso de José Dirceu em sua permanente postura de dono da verdade. Talvez até Dirceu se projete no meninão Haddad – o que justifica ele ter dito que o importante agora é a vitória dele na eleição, deixando para depois a preocupação com a condenação no Mensalão. Dirceu é dono de uma razão cínica. Se Haddad vencer agora – numa vitória pessoal de Lula que impôs a candidatura dele goela abaixo da militância partidária -, o Reich Petralha ganha força para durar “mil anos”...
Pior que isso é a gente ouvir a brincadeira dita ontem, em Campinas (SP), por Dilma Rousseff – uma experiente ex-membro dos famosos Grupo dos Onze de Leonel Brizola, em seus tempos de radicalóide. A chefona-em-comando das Forças Desarmadas – e líder amada pelas Forças Bem Armadas da ala mafiosa do Foro de São Paulo – proclamou, em um comício, uma daquelas verdades que a safadeza petralha contradiz automaticamente: “Precisamos de gente sem vícios, sem aqueles tiques da política tradicional e velha, clientelista, da distribuição de pequenos benefícios e presentes”.
O discurso da politicagem eleitoreira aceita tudo. Tomara que a maioria do eleitorado paulistano – que não é ouvida pelas manipuladores pesquisas que influenciam o voto de maneira espúria – tome vergonha e rejeite entrar na brincadeira de eleger mais um parceiro dos mensaleiros.
Não cometa a gafe do chefão Lula, na Argentina, cujo inconsciente se admitiu réu do mensalão e alegou ter sido julgado (e inocentado, de quê?) pelas urnas. Também não faça pior que os meninões ignorantes. Domingo que vem, não brinque de bandido com seu voto. A vítima será você mesmo!
Vida
que segue... Ave atque Vale! Fiquem com
Deus.
21 de outubro de 2012
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.
21 de outubro de 2012
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.
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