Esta história do bar vocês vão gostar. Assim que cheguei no posto, já ví o MG já estacionado. Entrei no boteco e o Três Quatorze Dezesseis (Pi ou p) estava no balcão falando com um sujeito. Desviei sem falar nada e fui para uma mesa, esperando a Safo me trazer o meu café batizado. Ela estava com uma camisetinha daquelas e quase esbarrou em mim com aquele “equipamento” (Nova Safo – 21/10)
Como eu não estava nos meus dias normais, onde sou sempre gentil, depois de passar o arrepio na coluna, disse-lhe:
– Você ainda vai me fazer perder as bolas. Ela voltou para o balcão com aquele sorriso maroto. Aí o cara que falava com o Pi saiu e ele veio para minha mesa. A minha pergunta foi imediata:
– Quem é aquele cara? Não se fez de rogado e respondeu em tom meio alto:
– É o filho da puta do petista que é meu vizinho. O cara é um vagal de primeira. Não faz porra nenhuma na vida. É apadrinhado do prefeito da cidade vizinha, foi nomeado para um cargo qualquer e não aparece nem para receber. O din din é depositado todo mês na conta dele. Comecei a rir e ele disse:
– Estás a rir, é? Não sabes da pior. Outro dia acordei no fim da madrugada. Ainda estava escuro. Não conseguindo dormir mais, tirei o pijama, vesti uma roupa meia velha e resolvi ir dar comida para a minha vaca. Enchi um balde de mistura da máquina onde pico capim, milho, resto da cana e o caralho a quatro e fui até o cocho. Nesse momento, estava começando a amanhecer. E o meu galo trepou na cerca e começou a cantar. Eu estava passando na cerca e olhei para o quintal do vizinho. O viado do galo dele é mais petista do que ele.
Eu não entendi, e perguntei:
– O que você quer dizer com isso?
– Eu sabia que você não ia acreditar. O filho da puta do galo do vizinho fica olhando meu galo cantar e não faz porra nenhuma, mais vagabundo que o dono. Fica olhando meu galo cantar apenas concordando com a cabeça.
04 de novembro de 2012
Magu
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