AMSTERDÃ - Ao participar de uma reunião do grupo The Elders, ao lado de Desmond Tutu, Nelson Mandela e Bill Clinton, entre outros líderes mundiais, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso disse que há mais coisas no Brasil, além do PSDB, que devem ser recicladas. "O bigode do Merval Pereira, por exemplo, precisa de renovação. É um caso típico de fadiga do material", disse, arrancando aplausos de senhoras de cabelo roxo azulado sentadas na primeira fila do auditório.
"Imortal que se preze está sempre adiante do seu tempo, lançando tendências", completou, citando a si mesmo como exemplo. Animado com a repercussão de suas palavras, FHC exigiu a atualização imediata do penteado de Miriam Leitão e da coleção de polainas do blogueiro Reinaldo Azavessas, segundo ele a pena mais aguda da República Velha.
FHC também pediu a renovação imediata do guarda-roupas do
Faustão
Depois do encontro, envolto numa nuvem de fumaça, cercado por
jovens loiras e universitárias no coffee shop Bulldog, FHC pediu um papel de
seda para escrever um manifesto pela "Renovação da caretice universal", enquanto
devorava com muito charme e elegância brigadeiros recheados com doce de
leite.
O texto, segundo o colunista da revista Avon, Luiz Felipe Pondé, "é um soco na cara, no estômago e no saco do Brasil mensaleiro, mas, infelizmente, não será compreendido pelas mulheres, pela classe C e por outras minorias intelectualmente prejudicadas".
Depois de ler o texto de FHC, José Serra disse em nota oficial que se sente revigorado.
04 de novembro de 2012
The i-piauí Herald
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