Lula não inovou na arte de enganar a matriz. O problema não é este.
Cortesã, amante, amásia, cacho, cabritinha, filial, esta última claramente uma comparação comercial ─ a língua portuguesa tem nomes em abundância para designar a outra! Essas são as denominações mais leves e revelam um dos pontos de vista, que são muitos!
A matriz dispõe de outro arsenal de ofensas: galinha, perua, cadela e vaca buscam fixar a mulher entre os bichos domésticos. A mais leve é sirigaita.
O que há, então, de estranho em Lula ter uma amante, como tantos homens, poderosos ou não, tiveram ou têm? Ah, é esta a questão. Ele a fez teúda e manteúda com o meu, o seu, o nosso dinheiro.
O problema da filial é lá com ele e a matriz. Este outro é nosso, é de todos, é público.
E não é só isso. A outra fazia negócios para ela, parentes e asseclas, não com o dinheiro de Lula, com o dinheiro público. Dinheiro que falta para educação, saúde, estradas, cultura. Se o bebezão de Rosemary quisesse refestelar-se ou refocilar-se com ela, este não seria um problema nosso.
Mas tornou-se pelos métodos empregados. São tantos, mas tantos os indícios sobre o modo de proceder de Lula, que ninguém mais aceita as indulgentes versões que desabam em catadupa a cada novo escândalo, exaradas por interessados confessores! Confessores, sim, porque confessam, entre as palavras e mesmo nos silêncios que a si mesmos se impõem, interesses espúrios na defesa ou no silêncio, afinal, como diz Eduardo Portela, “o silêncio é aquilo que se diz naquilo que se cala”.
Não são repolhos ou alfaces do jornalismo, mas referências solares da arte de noticiar, analisar e interpretar os fatos, que vêm, aparentemente em vão, alertando os brasileiros para os estratagemas ilusionistas de Lula. Entre outros, Augusto Nunes, Elio Gaspari, Ricardo Noblat, Reinaldo Azevedo, José Nêumane Pinto, Eliane Cantanhêde etc.
Os jornalistas citados fizeram não poucas vezes solitários solos desafinados da grande orquestra. Eram poucos. Não são mais! O fim está próximo. Abraham Lincoln, que morreu assassinado, o lenhador que chegou à presidência dos EUA, resumiu assim a questão:
“Pode-se enganar a todos por algum tempo. Pode-se enganar alguns todo o tempo. Mas não se pode enganar a todos todo o tempo.”
Nesses tempos em que tantos pigmeus vieram para o proscênio político, substituindo notáveis estadistas, Rosemary Noronha não pode ser comparada a Marilyn Monroe, nem Lula a Kennedy.
Assim, o conselho do americano ─ “não pergunte o que seu país pode fazer por você, pergunte o que você pode fazer por seu país” ─ sofreu devastadora inversão.
As bandas de Lula e seus red caps não perguntam o que eles podem fazer pelo país, eles perguntam o que o país pode fazer por eles.
Este escritor e professor está entre aqueles que acreditam que ela foi enganada pelo homem que amou por tanto tempo ou talvez ainda ame. Pelo menos até prova em contrário. Toda forma de amor vale a pena. Ninguém está reprovando o romance, o brasileiro não é o americano, aqui na pátria amada ninguém liga para isso. O que deve estar doendo nela, suponho, deve ser o seguinte: então, ela faz tudo o que PR lhe ordenou fazer e agora ele se diz apunhalado pelas costas?
No Brasil, tudo o que é difícil para um homem, é infinitamente mais difícil para a mulher! Nós precisamos ouvi-la. Se Rose se tornar A Mulher Silenciosa, ainda assim vai dizer muita coisa, uma vez que, desculpem a repetição, “o silêncio é aquilo que se diz naquilo que se cala.”
Rosemary Noronha está numa daquelas encruzilhadas que podem transformar mulheres comuns em heroínas. Ela ganhará a estatura de uma Maria Quitéria, de uma Anita Garibaldi, ou será apenas mais uma mequetrefe a serviço de corruptos. A escolha é dela!
07 de dezembro de 2012
DEONÍSIO DA SILVA, escritor e professor
A matriz dispõe de outro arsenal de ofensas: galinha, perua, cadela e vaca buscam fixar a mulher entre os bichos domésticos. A mais leve é sirigaita.
O que há, então, de estranho em Lula ter uma amante, como tantos homens, poderosos ou não, tiveram ou têm? Ah, é esta a questão. Ele a fez teúda e manteúda com o meu, o seu, o nosso dinheiro.
O problema da filial é lá com ele e a matriz. Este outro é nosso, é de todos, é público.
E não é só isso. A outra fazia negócios para ela, parentes e asseclas, não com o dinheiro de Lula, com o dinheiro público. Dinheiro que falta para educação, saúde, estradas, cultura. Se o bebezão de Rosemary quisesse refestelar-se ou refocilar-se com ela, este não seria um problema nosso.
Mas tornou-se pelos métodos empregados. São tantos, mas tantos os indícios sobre o modo de proceder de Lula, que ninguém mais aceita as indulgentes versões que desabam em catadupa a cada novo escândalo, exaradas por interessados confessores! Confessores, sim, porque confessam, entre as palavras e mesmo nos silêncios que a si mesmos se impõem, interesses espúrios na defesa ou no silêncio, afinal, como diz Eduardo Portela, “o silêncio é aquilo que se diz naquilo que se cala”.
Não são repolhos ou alfaces do jornalismo, mas referências solares da arte de noticiar, analisar e interpretar os fatos, que vêm, aparentemente em vão, alertando os brasileiros para os estratagemas ilusionistas de Lula. Entre outros, Augusto Nunes, Elio Gaspari, Ricardo Noblat, Reinaldo Azevedo, José Nêumane Pinto, Eliane Cantanhêde etc.
Os jornalistas citados fizeram não poucas vezes solitários solos desafinados da grande orquestra. Eram poucos. Não são mais! O fim está próximo. Abraham Lincoln, que morreu assassinado, o lenhador que chegou à presidência dos EUA, resumiu assim a questão:
“Pode-se enganar a todos por algum tempo. Pode-se enganar alguns todo o tempo. Mas não se pode enganar a todos todo o tempo.”
Nesses tempos em que tantos pigmeus vieram para o proscênio político, substituindo notáveis estadistas, Rosemary Noronha não pode ser comparada a Marilyn Monroe, nem Lula a Kennedy.
Assim, o conselho do americano ─ “não pergunte o que seu país pode fazer por você, pergunte o que você pode fazer por seu país” ─ sofreu devastadora inversão.
As bandas de Lula e seus red caps não perguntam o que eles podem fazer pelo país, eles perguntam o que o país pode fazer por eles.
Este escritor e professor está entre aqueles que acreditam que ela foi enganada pelo homem que amou por tanto tempo ou talvez ainda ame. Pelo menos até prova em contrário. Toda forma de amor vale a pena. Ninguém está reprovando o romance, o brasileiro não é o americano, aqui na pátria amada ninguém liga para isso. O que deve estar doendo nela, suponho, deve ser o seguinte: então, ela faz tudo o que PR lhe ordenou fazer e agora ele se diz apunhalado pelas costas?
No Brasil, tudo o que é difícil para um homem, é infinitamente mais difícil para a mulher! Nós precisamos ouvi-la. Se Rose se tornar A Mulher Silenciosa, ainda assim vai dizer muita coisa, uma vez que, desculpem a repetição, “o silêncio é aquilo que se diz naquilo que se cala.”
Rosemary Noronha está numa daquelas encruzilhadas que podem transformar mulheres comuns em heroínas. Ela ganhará a estatura de uma Maria Quitéria, de uma Anita Garibaldi, ou será apenas mais uma mequetrefe a serviço de corruptos. A escolha é dela!
07 de dezembro de 2012
DEONÍSIO DA SILVA, escritor e professor
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