Episódios como a Revolução Constitucionalista, muito bem elucidados pelo
famoso e íntegro mestre Helio Fernandes, que sempre se refere aos desvios e
descaminhos da democracia brasileira, me levam a tirar conclusões diferentes,
embora eu esteja mais para o anarquismo, ou, conforme o prezado Helio já
declarou na Tribuna, o niilismo.
Sempre que leio esses arrazoados sobre a civilização brasileira, me vem a palavra “caos”. Na História da Civilização, jamais houve progresso efetivo no caos. A própria Igreja prosperou com absolutismo. Os que sabem como fazer isto no Brasil deveriam criar uma comissão ad hoc para difundir tão precioso achado. Descobrir, por exemplo, como impulsionar a nação brasileira com um estado fraco, como alguns preconizam.
Não vou seguir qualquer ordem cronológica. Ivan IV, o Terrível, mostrou na Rússia de seu tempo (1553-1584) que o único antídoto para o caos era o absolutismo.
Roosevelt (1882-1945), o 32º presidente dos EUA, três vezes reconduzido, foi rotulado de comunista. Talvez por isso mesmo estatizou tudo, usando um poder quase absoluto para enfrentar duas crises desafiadoras, a Grande Depressão e a Segunda Guerra Mundial.
O EXEMPLO DE TITO
Aliás, quase todos os que se destacaram na História, como Josip Broz Tito, foram absolutistas. Por isto pôde impor tenaz resistência a Adolf Hitler na Segunda Guerra e, após a guerra, a Josef Stalin. Sem o absolutismo de Tito, a Yugoslavia se desintegrou. Ditadores, especialmente ditadores comunistas, são exemplo de efetiva liderança.
Religiões e mitos vicejaram com absolutismo. Homens que inventaram Deus fizeram isso para ficarem com suas cabeças coroadas. Sem Deus, os demais não seriam facilmente conduzidos como rebanho. Mao Tse Tung conseguiu fazer isso, mas às custas de ferro e fogo. O que não quer dizer que dirigentes igrejeiros não tenham usado crueldade extrema.
Mudando um pouco de assunto, dizem que as palavras de Deus não passarão. Mas as de Shakespeare também não passam, ainda que os anti-Strafordianos (intelectuais modernos que questionam a autoria das obras de Shakespeare) tenham usado a falta de informação histórica para sustentarem que Shakespeare ou nunca existiu ou, se existiu, jamais escreveu qualquer peça dramática que lhe é atribuída.
Eles acreditam que figuras históricas, como Francis Bacon ou a Rainha Elizabeth I, usaram esse pseudônimo. Inventaram um poeta nascido em Stratford-upon-Avon (espécie de Além-Paraíba), quando o Shakespeare de então era apenas um açougueiro.
Faz parte da mitologia, como São Jorge (que nunca existiu) e Ricardo Coração de Leão (que existiu, mas detestava a Inglaterra). E outros mitos, como Ivanhoé e Robin Hood, “heróis da Inglaterra medieval e absolutista. Se em plena era moderna os mitos surgiam facilmente e eram cristalizados, pode-se imaginar o que ocorria nos tempos bíblicos. Há também os que usam a falta de informação histórica para negarem a existência de Cristo.
ELIZABETH I
É possível que a Rainha Elizabeth I tenha matado seu tempo de solteirona e a monotonia de seus dias escrevendo Hamlet. Ela se parece mesmo com Ophelia e seus dois amantes, Hamlet e Polonius. A despeito de ser protestante, Elizabeth permaneceu solteira dizendo que era virgem, durante seu longo reinado de 45 anos. Como conseguiu esse prodígio eu não sei, mas imagino.
Parcialmente estilizando-se como a Virgem Maria, Rainha dos céus, cuja pureza representava a própria Inglaterra. E separando seu corpo político de seu corpo natural. Agora, o que ela fazia com seu corpo natural pode ser deduzido pelo fato de ter prometido casamento a vários príncipes.
Em 1603, no seu leito de morte, Elizabeth nomeou James VI, Rei da Escócia e filho de sua prima Mary, como seu sucessor. Como tia Elizabeth, James era um crente fervoroso. Mas, por via das dúvidas, tratou de providenciar uma edição inglesa da Bíblia que mostra o Rei como favorito de Deus, não da titia. É a tal Bíblia que é distribuída a rodo nas igrejinhas evangélicas.
Conforme divulgado no New York Times, a Coreia do Norte está movimentando lançadores móveis de mísseis por todo o seu território, o que esta provocando novas preocupações.
Os EUA querem saber se os mísseis nortecoreanos podem ser um desafio para as defesas americanas.
Quer dizer que o garoto Kim esta se revelando tão absolutista quanto o papai e o vovô. Com a ajuda do Iran absolutista e com lançadores moveis que vieram da China absolutista. Dizem que os novos mísseis são baseados na tecnologia da Rússia absolutista do Czar Putin.
Recomendo absolutismo para o Brasil.
20 de janeiro de 2013
Paulo Solon
Sempre que leio esses arrazoados sobre a civilização brasileira, me vem a palavra “caos”. Na História da Civilização, jamais houve progresso efetivo no caos. A própria Igreja prosperou com absolutismo. Os que sabem como fazer isto no Brasil deveriam criar uma comissão ad hoc para difundir tão precioso achado. Descobrir, por exemplo, como impulsionar a nação brasileira com um estado fraco, como alguns preconizam.
Não vou seguir qualquer ordem cronológica. Ivan IV, o Terrível, mostrou na Rússia de seu tempo (1553-1584) que o único antídoto para o caos era o absolutismo.
Roosevelt (1882-1945), o 32º presidente dos EUA, três vezes reconduzido, foi rotulado de comunista. Talvez por isso mesmo estatizou tudo, usando um poder quase absoluto para enfrentar duas crises desafiadoras, a Grande Depressão e a Segunda Guerra Mundial.
O EXEMPLO DE TITO
Aliás, quase todos os que se destacaram na História, como Josip Broz Tito, foram absolutistas. Por isto pôde impor tenaz resistência a Adolf Hitler na Segunda Guerra e, após a guerra, a Josef Stalin. Sem o absolutismo de Tito, a Yugoslavia se desintegrou. Ditadores, especialmente ditadores comunistas, são exemplo de efetiva liderança.
Religiões e mitos vicejaram com absolutismo. Homens que inventaram Deus fizeram isso para ficarem com suas cabeças coroadas. Sem Deus, os demais não seriam facilmente conduzidos como rebanho. Mao Tse Tung conseguiu fazer isso, mas às custas de ferro e fogo. O que não quer dizer que dirigentes igrejeiros não tenham usado crueldade extrema.
Mudando um pouco de assunto, dizem que as palavras de Deus não passarão. Mas as de Shakespeare também não passam, ainda que os anti-Strafordianos (intelectuais modernos que questionam a autoria das obras de Shakespeare) tenham usado a falta de informação histórica para sustentarem que Shakespeare ou nunca existiu ou, se existiu, jamais escreveu qualquer peça dramática que lhe é atribuída.
Eles acreditam que figuras históricas, como Francis Bacon ou a Rainha Elizabeth I, usaram esse pseudônimo. Inventaram um poeta nascido em Stratford-upon-Avon (espécie de Além-Paraíba), quando o Shakespeare de então era apenas um açougueiro.
Faz parte da mitologia, como São Jorge (que nunca existiu) e Ricardo Coração de Leão (que existiu, mas detestava a Inglaterra). E outros mitos, como Ivanhoé e Robin Hood, “heróis da Inglaterra medieval e absolutista. Se em plena era moderna os mitos surgiam facilmente e eram cristalizados, pode-se imaginar o que ocorria nos tempos bíblicos. Há também os que usam a falta de informação histórica para negarem a existência de Cristo.
ELIZABETH I
É possível que a Rainha Elizabeth I tenha matado seu tempo de solteirona e a monotonia de seus dias escrevendo Hamlet. Ela se parece mesmo com Ophelia e seus dois amantes, Hamlet e Polonius. A despeito de ser protestante, Elizabeth permaneceu solteira dizendo que era virgem, durante seu longo reinado de 45 anos. Como conseguiu esse prodígio eu não sei, mas imagino.
Parcialmente estilizando-se como a Virgem Maria, Rainha dos céus, cuja pureza representava a própria Inglaterra. E separando seu corpo político de seu corpo natural. Agora, o que ela fazia com seu corpo natural pode ser deduzido pelo fato de ter prometido casamento a vários príncipes.
Em 1603, no seu leito de morte, Elizabeth nomeou James VI, Rei da Escócia e filho de sua prima Mary, como seu sucessor. Como tia Elizabeth, James era um crente fervoroso. Mas, por via das dúvidas, tratou de providenciar uma edição inglesa da Bíblia que mostra o Rei como favorito de Deus, não da titia. É a tal Bíblia que é distribuída a rodo nas igrejinhas evangélicas.
Conforme divulgado no New York Times, a Coreia do Norte está movimentando lançadores móveis de mísseis por todo o seu território, o que esta provocando novas preocupações.
Os EUA querem saber se os mísseis nortecoreanos podem ser um desafio para as defesas americanas.
Quer dizer que o garoto Kim esta se revelando tão absolutista quanto o papai e o vovô. Com a ajuda do Iran absolutista e com lançadores moveis que vieram da China absolutista. Dizem que os novos mísseis são baseados na tecnologia da Rússia absolutista do Czar Putin.
Recomendo absolutismo para o Brasil.
20 de janeiro de 2013
Paulo Solon
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