"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



domingo, 20 de janeiro de 2013

É OU NÃO É A CASA DO ESPANTO?

Suplicy e seu Museu do Absurdo


Sem consultar ninguém, o senador Eduardo Suplicy convidou Chambinho do Acordeon, que interpreta Luiz Gonzaga no filme Gonzaga ─ De pai para filho, para apresentar-se no Congresso nesta segunda-feira.
Alegando impedimentos regimentais, o senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR), que presidia a sessão, proibiu a ampliação do imenso acervo de odes à insensatez, monumentos ao besteirol e hinos à cretinice acumulados pelo parlamentar paulista.

Confiram algumas peças do Museu do Absurdo fundado por Suplicy:


Outubro de 2012, em Diadema: interpretando mais uma vez Blowing in the Wind, de Bob Dylan.

Junho de 2012, no Senado: fantasiado de Robin Hood, o parlamentar do PT paulista defendeu a criação de um fundo internacional destinado à erradicação da pobreza, financiado por recursos oriundos de uma taxa sobre operações financeiras.

Novembro de 2010, no Senado: interpretando a canção Pra Não Dizer Que Não Falei das Flores em homenagem ao autor Geraldo Vandré


Agosto de 2009, no Senado: interpretando Father and Son, de Cat Stevens, em homenagem ao Dia dos Pais

Agosto de 2009, no Senado: exigindo aos berros a renúncia de José Sarney.

Outubro de 2009, no Congresso: abrilhantando o programa Pânico na TV como astro convidado
 

Maio de 2007, no Senado: cantando o rap Homem na Estrada, do grupo Racionais, durante a sessão que analisou o projeto de redução da maioridade penal de 18 para 16 anos.

20 de janeiro de 2013
 

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