"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

É HOJE: A CUT USA A SEDE DA ABI PARA FAZER UMA MANIFESTAÇÃO CONTRA O SUPREMO E A FAVOR DE DIRCEU E DOS MENSALEIROS

 


Como já informamos aqui no Blog, a CUT-RJ e o Centro de Estudos de Mídia Alternativa Barão de Itararé promovem hoje um evento pedindo a anulação do julgamento da Ação Penal 470, “devido aos notórios e graves erros cometidos pelo STF”.

O ato (falho?) acontece na sede da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), a partir das 19 horas, no Centro do Rio de Janeiro.

O ex-ministro José Dirceu, nesse evento, tem o chamado domínio do fato, porque a ideia foi dele, a organização também foi feita por ele. E adivinhem quem será o “convidado especial”?

Ao lado de Dirceu, estarão na mesa de debates o jornalista Raimundo Pereira, editor da revista Retrato do Brasil; a dirigente petista Fernanda Carísio, da Executiva do PT-RJ e ex-presidente do Sindicato dos Bancários do Rio; o jornalista Altamiro Borges, coordenador do Centro de Estudos de Mídia Alternativa Barão de Itararé; o advogado Adriano Pilatti, professor da PUC-Rio, e a jornalista Hildergard Angel.

O release que nos foi encaminhado relata que o evento organizado por Dirceu vai se repetir em outras capitais, incluindo Brasília. Conforme já informamos, a mesa de debates não terá nenhum participantes que defenda a posição do Supremo no julgamento do mensalão.

Ou seja, não haverá debates, todos defendem a mesma posição. O debate será patético. Ninguém pode perder cenas como essas. É uma espécie de Zorra Total em versão político-judicial.

30 de janeiro de 2013
Carlos Newton

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