Na reportagem da revista "France Football" que revelou a eventual compra de votos do Qatar na eleição que designou o país como sede da Copa de 2022, Ricardo Teixeira, ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), é citado como um dos beneficiários do esquema.
De acordo com a publicação francesa, que é parceira da Fifa na premiação "Bola de Ouro", um amistoso entre Brasil e Argentina, em novembro de 2010, no Qatar, é um forte indício de que o ex-dirigente teve participação no episódio.
O jogo rendeu aos cofres das duas confederações U$ 7 milhões cada (R$ 14, 1 milhões). À época, uma partida amistosa renderia, em média, U$ 1,2 milhões (R$ 2,4 milhões) à CBF.
A revista coloca ainda sob suspeita o contrato com a empresa saudita ISE, dona dos direitos de organização dos amistosos da Seleção Brasileira. A France Football revela que a ISE é uma empresa de fachada, que opera nas Ilhas Cayman, conhecido paraíso fiscal. Coincidentemente, o contrato entre as partes foi assinado no Qatar.
Ricardo Teixeira era aliado do xeque Mohamed Bin Hammam, que foi suspenso da Fifa por suspeitas de compras de votos na última eleição presidencial da Fifa. Teixeira, aliás, foi um dos grandes avalistas de sua candidatura.
(artigo publicado no jornal Lance, enviado por Mário Assis)
30 de janeiro de 2013
tribuna da internet
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