"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

POLÍCIA FEDERAL INDICIA NOVE INTEGRANTES DE ONG LIGADA AO PCdoB

 

A Polícia Federal (PF) indiciou nove pessoas sob suspeitas de desvio de pelo menos R$ 4,2 milhões do programa do governo federal Segundo Tempo para a Organização Não Governamental (ONG) Pra Frente Brasil, sediada em Jaguariúna, interior de São Paulo.

Entre os indiciados está a ex-vereadora e ex-jogadora de basquete Karina Valéria Rodrigues (PCdoB), gerente da entidade. Segundo a PF, Karina usava dinheiro desviado da ONG para despesas pessoais, como para pagar dentista e empregada doméstica.
Karina, chefe da gang

Planilhas encontradas pela PF mostraram o pagamento de valores registrados como “partido”, além de saques em dinheiro de cerca de R$ 50 mil e que, segundo a anotação, seriam destinados à ex-vereadora.

Os nove foram indiciados na semana passada pelos crimes de peculato (desvio de dinheiro público), falsidade ideológica, sonegação, formação de quadrilha, fraudes em licitação e lavagem de dinheiro.

A ONG Pra Frente Brasil recebeu do Ministério do Esporte em torno de R$ 30 milhões entre os anos de 2007 e 2011 para desenvolver atividades esportivas para atender 18 mil crianças e adolescentes, mas, além de atender um número muito menor de beneficiados, fornecia serviços com materiais com qualidade inferior do que o declarado.

As investigações dos agentes federais também mostraram pagamentos indevidos para fornecedores e para mais de 200 pessoas que nunca prestaram serviços para a entidade.

Para encobrir as fraudes, a ONG mudou por diversas vezes a sua diretoria usando nomes de pessoas próximas à Karina.

(Transcrito do jornal O Tempo)

30 de janeiro de 2013

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