O presidente Barack Obama, que expandiu enormemente os ataques de drones contra suspeitos de terrorismo no exterior sob o manto do sigilo, está agora procurando influenciar abertamente diretrizes globais para a sua utilização.
A razão é que a China e outros países desenvolveram seus próprios programas de drones, e com isso o monopólio dos Estados Unidos chega ao fim.
Os Estados Unidos foram os primeiros a usar aviões não tripulados para matar suspeitos de terrorismo depois do 11 de Setembro.
Mas outros países estão se aproximando. O avanço da China ficou claro em novembro num show aéreo. De acordo com o jornal estatal Global Times, a China considerou a ideia de matar um suspeito no assassinato de 2011 de 13 marinheiros chineses, mas as autoridades decidiram que queriam o homem vivo para colocá-lo em julgamento.
"O presidente está bem ciente de tudo e pretende definir o padrão para a comunidade internacional sobre os drones", disse Tommy Vietor, porta-voz da Casa Branca até o início deste mês.
A nova posição de Obama tem despertado ironia. A Casa Branca manteve detalhes das operações com drones fora da vista do público por anos.
Essa posição só agora está começando a mudar, em parte sob a pressão do crescente desconforto do público e do Congresso com o programa. Os legisladores americanos pediram para ver as justificativas legais da Casa Branca para alvejar cidadãos americanos no exterior. Também indagaram de Obama se ele julga ter autoridade para matar americanos com drones em solo dos EUA.
(transcrito do Diário do Centro do Mundo)
20 de março de 2013
( da Reuters)
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