Governo de Kim Jong-un afirma que está prestes a romper armistício assinado na década de 1950
Perto da embaixada dos Estados Unidos em Seul, ativistas fazem protesto contra exercício militar conjunto entre Coreia do Sul e EUA Foto: JUNG YEON-JE / AFP
No dia em que promete romper o cessar-fogo que perdura desde a Guerra da Coreia, na década de 1950, a Coreia do Norte condena dois exercícios militares conduzidos pelos Estados Unidos e pela Coreia do Sul.
Em uma série de artigos publicados no jornal Rodong Sinmun, o país liderado por Kim Jong-un alerta que as duas nações estão unindo forças para iniciar uma nova guerra contra os norte-coreanos. Um dos textos classifica que as ações podem acarretar em uma "destruição final".
São 10 mil militares sul-coreanos e 3 mil americanos que realizam as manobras conjuntas em solo asiático para consolidar a defesa do território da Coreia do Sul frente à iminente ameaça de ataque do país vizinho.
Por outro lado, a Coreia do Norte informou que se prepara para agir e contra-atacar as "forças hostis". Inclusive professores e estudantes já estariam dispostos a pegar em armas para ajudar o "supremo comando" do país.
O aviso seria endereçado principalmente aos EUA, para que retirem seu aparato militar da nação vizinha, a ponto de transformar Washington em um "mar de fogo", conforme divulgado nas últimas semanas. A ameaça é de um "ataque nuclear preventivo", hipótese rechaçada por analistas.
Nesta segunda-feira, um porta-voz do Ministério da Defesa da Coreia do Sul afirmou que a única linha de comunicação entre os dois países da península teria sido cortada. O governo teria tentado um contato telefônico com a aldeia fronteiriça de Panmujom e não obteve resposta.
A nova ofensiva da Coreia do Norte surge após a Organização das Nações Unidas (ONU) determinar sanções econômicas e sociais ao país, na última quinta-feira, em decorrência do teste nuclear realizado em fevereiro. Como retaliação, o governo de Kim Jong-un prometeu que consideraria nulo o armistício assinado na década de 50.
11 de março de 2013
Em uma série de artigos publicados no jornal Rodong Sinmun, o país liderado por Kim Jong-un alerta que as duas nações estão unindo forças para iniciar uma nova guerra contra os norte-coreanos. Um dos textos classifica que as ações podem acarretar em uma "destruição final".
São 10 mil militares sul-coreanos e 3 mil americanos que realizam as manobras conjuntas em solo asiático para consolidar a defesa do território da Coreia do Sul frente à iminente ameaça de ataque do país vizinho.
Por outro lado, a Coreia do Norte informou que se prepara para agir e contra-atacar as "forças hostis". Inclusive professores e estudantes já estariam dispostos a pegar em armas para ajudar o "supremo comando" do país.
O aviso seria endereçado principalmente aos EUA, para que retirem seu aparato militar da nação vizinha, a ponto de transformar Washington em um "mar de fogo", conforme divulgado nas últimas semanas. A ameaça é de um "ataque nuclear preventivo", hipótese rechaçada por analistas.
Nesta segunda-feira, um porta-voz do Ministério da Defesa da Coreia do Sul afirmou que a única linha de comunicação entre os dois países da península teria sido cortada. O governo teria tentado um contato telefônico com a aldeia fronteiriça de Panmujom e não obteve resposta.
A nova ofensiva da Coreia do Norte surge após a Organização das Nações Unidas (ONU) determinar sanções econômicas e sociais ao país, na última quinta-feira, em decorrência do teste nuclear realizado em fevereiro. Como retaliação, o governo de Kim Jong-un prometeu que consideraria nulo o armistício assinado na década de 50.
11 de março de 2013
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