A
pouca ética que Dilma fingia ter foi pro espaço. Todas suas atitudes e medidas
passaram a ter somente um objetivo: fazer sua propaganda
eleitoral.
No
dia 8 de março ela anunciou em cadeira de rádio e televisão a desoneração da
cesta básica. Ao fazer isso ela mostrou desonestidade, falta de ética e
mesquinhez, o que, absolutamente, não é novidade.
Em
setembro do ano passado, o deputado do PSDB, Bruno Araujo, teve a Medida
Provisória 563, que previa o fim dos impostos na cesta, aprovada na Câmara e no
Senado indo para a sanção presidencial, mas inexplicavelmente foi vetada pela
“presidenta”.
Quer dizer, o veto anterior da
dona Dilma, foi somente pelo fato de não permitir à oposição ter a paternidade
da medida popular. O bem estar do povo que se dane.
Levando em conta dos dois
fatos, Roberto Freire lascou: “É uma profunda, pura e simples desonestidade
intelectual”. (Até aqui, de um texto de Giulio Sanmartini, com
modificações).
Diga-se de passagem, essa
“maravilha” anunciada com pompa e circunstância parece que não “pegou”. Ainda
ontem fui comprar cebola no supermercado e paguei cinco pratas por quilo de um
produto que custava três, antes da canetada do poste.
Faz
lembrar os idos de 57 quando João Saldanha era técnico do Botafogo e, explicando
o esquema para um jogo contra um time sueco, diz para o Garrincha driblar seus
dois marcadores, ir à linha de fundo e cruzar na cabeça do Quarentinha ou do
Paulinho Valentim. Acabada a singela explanação, Garrincha vira-se para Saldanha
e pergunta: “E já combinaram isso com os ‘gringos’?”
Pois é. Dilma esqueceu de
combinar com os “gringos”...
17 de março de 2013
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