"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



terça-feira, 12 de março de 2013

ILHAS FLAKLAND APROVAM O DOMÍNIO BRITÂNICO, MAS ARGENTINA DESCONSIDERA O REFERENDO

 

 
Soberba conhecida – O governo da bolivariana argentina Cristina Kirchner já avisou que não aceitará o resultado do referendo realizado nas Ilhas Falkland, onde os moradores decidiram por esmagadora maioria (98,8%) que o território marítimo deve continuar sob domínio britânico.

Dos 1.672 eleitores do arquipélago do Atlântico Sul, 92% participaram do referendo. E o resultado não poderia ser outro, nem que as ilhas abrigassem apenas um hospício.

Cristina Kirchner, que perdeu o controle da economia e adotou o autoritarismo revanchista, tem se valido de todas as ferramentas que surgem para ludibriar a opinião pública em relação ao caos que se instalou na Argentina. E ressuscitar a disputa pelo arquipélago foi a forma que a inquilina da Casa Rosada encontrou para salvar uma nação que enfrenta o colapso econômico.

O resultado do referendo ainda não tinha sido anunciado, mas o Senado argentino informou, na segunda-feira (11), que rechaçará a eleição ilhéu. Isso mostra que o governo de Cristina Kirchner aceita negociar com o Reino Unido, desde que as Ilhas Falkland passem a fazer parte do território argentino.

Embalada pelo ufanismo boquirroto do finado Hugo Chávez, a presidente argentina vem tentando transformar o próprio fracasso político em um processo que a transforme na nova Evita. Se até algum tempo atrás o fato de os britânicos deterem o domínio sobre as Ilhas Falkland parecia para alguns um capítulo imperialista, hoje é a garantia que os pinguins da inóspita Antártida não serão atingidos pelos ventos da tirania comunista que sopra na América do Sul.

12 de março de 2013

 

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