Os soldados estão apostando no cacife de suas probidades castrenses para um eleitorado baqueado pelo escândalo nacional do “mensalão”.
Que se diga, sobram personalidades na reserva das Forças Armadas, no mínimo contundentes, para preenchimento de cargos eletivos nas próximas eleições. Se não vejamos.
General-de-Exército
R/1 Augusto Heleno Ribeiro Pereira, todos conhecem este brasileiro corajoso,
ex-comandante militar da Amazônia, brevetado pelo Centro de Instrução de Guerra
na Selva, militar que sabe tudo sobre os problemas da grande região norte,
dominando com absoluto conhecimento de causa a problemática indígena, sendo
talvez o único cidadão com cacife político e moral para, de forma competente,
fazer reverter o quadro periclitante do, já adiantado, processo de
“kozovonização” das descomunais reservas concedidas à base do “Deus dará” ao
longo da faixa de fronteira e no interior das unidades da federação, em franco
descompasso com a realidade de nossas expectativas de desenvolvimento pecuário,
agrário e de exploração mineral.
Os
brasileiros, que se diga, já estão ponderando muito bem o risco de uma secessão
territorial, particularmente em Roraima, uma cobiça visualizada “em prosa e
verso”, descaradamente, pela Inglaterra.
Há indícios de que sua candidatura ao
Congresso pelas unidades da federação ameaçadas por esbulhos separatistas seria
imbatível.
General-de-Brigada
R/1 Marco Antônio Felício da Silva, soldado de visão prospectiva, ex-oficial de
ligação ao Comando de Armas Combinadas do Exército dos EUA, profundo conhecedor
dos meandros da política militar dos EUA, especialmente com relação ao Brasil.
De liderança indiscutível, particularmente conhecido em Belo Horizonte/MG, sua
capacidade de aglutinação foi posta à prova quando encabeçou o “manifesto dos
militares”- E ÊLES QUE VENHAM, POR AQUI NÃO PASSARÃO -, em março último, de
expressiva adesão, não só pelo segmento militar da sociedade como, também, pelo
seu correspondente civil.
Este chefe militar, que também domina com conhecimento
aprofundado o processo de desintegração étnico/social porque passa atualmente o
País, se apostasse numa incursão no campo político, particularmente em estados
da região leste ou centro-oeste, não seria em vão.
General-de-Brigada
R/1 Luiz Eduardo Rocha Paiva, sim, justamente aquele que, parodiando o famoso
escorço ”Falta Alguém em Nuremberg”, de autoria do saudoso jornalista David
Nasser, desarmou a notória repórter Miriam Leitão, dizendo que “faltava alguém
na Comissão da Verdade”.
Interessante é que este debatedor, imbatível em várias
emissoras de TV sobre a tal comissão, que se diga, mercê de “curriculum” escolar
invejável (4º de turma na Academia Militar das Agulhas Negras/AMAN e 1º nas
escolas, de Aperfeiçoamento de Oficiais/ESAO e de Comando e Estado-Maior do
Exército/ECEME; ultrapassado, sim, pelo General Heleno que é “1º” nos três
institutos), articulista emérito de assuntos militares no nível estratégico nos
maiores jornais do País, não vem sendo mais convidado pelas emissoras de
televisão para entrevistas/painéis pertinentes à Estratégia Nacional de Defesa,
assunto em que é especialista.
É indicativo que um postulado representativo, em
Brasília ou São Paulo, vai surpreendê-lo.
Resta
saber que oficiais-generais se lançarão por São Paulo. As especulações são
muitas, não faltando nomes de invejável estatura moral para representar um
eleitorado espezinhado por “anões do orçamento”, “pizzaiolos”, “distribuidores
de panetone” e
“mensaleiros”.
05 de março de 2013
Paulo Ricardo da Rocha Paiva é Coronel de infantaria e
Estado-Maior na reserva.
Nenhum comentário:
Postar um comentário