"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



sexta-feira, 31 de maio de 2013

INGLÊS THE GUARDIAN VÊ O BRASIL AMALDIÇOADO POR CORRUPÇÃO LULISTA

 
Justiça suspendeu amistoso de domingo, marcado para o Maracanã Foto: Terra
Justiça suspendeu amistoso de domingo, marcado para o Maracanã Foto: Terra
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A suspensão do amistoso entre Brasil e Inglaterra, marcado para a tarde de domingo, foi bastante criticada pelo jornal inglês The Guardian. Em um artigo publicado nesta quinta-feira em seu site, o diário não teve pudor de criticar os gastos e os atrasos nas obras para a Copa das Confederações e Copa do Mundo, citando que o País convive com uma das piores corrupções e burocracias do planeta.
 
 
O jogo entre Brasil e Inglaterra foi suspenso pela Justiça na tarde desta quinta, após concessão de liminar da juíza Adriana Costa dos Santos, da 13ª Vara de Fazenda da Capital. A magistrada acatou o pedido feito pelo Ministério Público, que salientava o fato de o Maracanã não oferecer segurança para os torcedores que forem ao estádio. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e o governo do Rio de Janeiro informaram que recorrerão da decisão.
 
 
No entanto, o The Guardian não economizou nas críticas. “O País está humilhado e frustrado com os gastos excessivos e os atrasos que atormentam a realização da Copa de 2014”, mencionou o jornal, relembrando que o Maracanã passou três anos em reformas, que custaram aproximadamente R$ 1 bilhão.
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“O Maracanã passou por duas luxuosas reformas, sugando quase R$ 2 bilhões dos cofres públicos e passando a impressão de que a nação abençoada com o mais vitorioso futebol está também amaldiçoada por uma das piores corrupções e burocracias”, atacou o Guardian. Vale lembrar que o estádio carioca também passou por obras para receber os Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro em 2007 – há seis anos, foram gastos cerca de R$ 300 mi (valor da época, sem levar em consideração a inflação do período).
 
 
O jornal inglês ainda ressalta o fato de o Maracanã ter sido reinaugurado há apenas um mês, sendo que o prazo inicial era de que os reparos fossem concluídos em dezembro do ano passado. Na verdade, embora já tenha sido reaberto, o estádio sequer está 100% concluído e voltará a entrar em obras ao final das Confederações.
 
 
“Os problemas com o Maracanã são sintomas de uma causa mais ampla da preocupação sobre a realização da Copa do Mundo no Brasil”, cita o Guardian, que lembrou, ao longo do artigo, problemas e divergências que aconteceram em outras sedes para o torneio do ano que vem, como Salvador, Porto Alegre e São Paulo.
 
31 de maio de 2013
Terra

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