O modelo Barack Obama, de espionagem para Segurança Nacional, está fazendo escola no Brasil de Tolos. O Governo colocou em operação seu sistema atualizado do “Guardião” para monitorar toda a organização das manifestações de rua do “Inverno Brasileiro”.
Duas máquinas de última geração, que cruzam informações de dados e voz, foram instaladas no terceiro andar do prédio da Abin, em Brasília, e outro no subsolo da Superintendência Federal em São Paulo.
Curioso é que, além dos organizadores dos atos, entram na monitoração aqueles considerados “inimigos” do governo. Os sistemas rastreiam telefones fixos, celulares, tráfego de e-mails, manifestações no Facebook e no twitter – principais redes sociais usadas para ataques contra o governo. Importante frisar que poucos, nos três poderes, se salvam do rastreamento. Os mais protegidos, por enquanto, são os “funcionários” do Palácio do Planalto que acabam de ganhar um sistema de comunicação de dados e voz em 4G – em teste no Brasil e para uso exclusivo deles, para maior segurança nas comunicações.
Enquanto isso, duas informações deixam a petralhada com a pulga picando a orelha – que ficou mais vermelha e inchada com os recados de insatisfação dados pelas megapasseatas.
A primeira é que os investidores internacionais das Organizações Globo recomendaram à Família Marinho que dê total cobertura e repercussão aos protestos.
A segunda é que o Exército já avisou ao Palácio do Planalto que não aceita ser usado na repressão ao movimento de massas, quando os atos descambam para vandalismo.
No teatro de operação da mídia, os acionistas estrangeiros da Globopar, holding que controla as Organizações Globo, aproveitaram o “Inverno Brasileiro” para fazer cobranças. Aconselharam Roberto Irineu e João Roberto Marinho a darem ampla divulgação aos protestos, sem censura e sem poupar o governo Dilma Rousseff, apesar dos interesses internos do grupo Globo.
Também foi feita uma recomendação para que a Rede Globo aproveite o momento para alterar sua grade de programação no final de noite, abrindo mais espaço para jornalismo, a fim de conter quedas persistentes de audiência.
Os “conselhos” começam a ser cumpridos pela direção da velha vênus platinada.
No teatro de operação militar, um sinal de crise foi aprofundado. A evidência disso é que o Gabinete de Segurança Institucional, de forma incompreensível e ilógica, foi alijado das discussões do “gabinete de crise” montado pela chefona-em-comando das Forças Armadas, Dilma Rousseff, para tratar das manifestações contra o governo.
O General de Exército José Elito, do GSI, ficou de fora das reuniões que Dilma comandou sobre o explosivo assunto. De uma delas, participaram até o ex-Presidente Lula da Silva, o marketeiro João Santana e Renan Calheiros (presidente do Senado), além dos ministros mais chegados.
Pouco importa entender se o General Elito ficou de fora porque preferiu, não teve condições de comparecer ou porque Dilma não quis ele na delicadíssima conversa com alto comando petista.
O fato importante foi o recado dado pelo General Elito, na hora em que se cogitou o emprego das Forças Armadas na repressão a vândalos politicamente orientados a colocar fogo no prédio da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.
Elito deixou claro que o Exército não seria empregado, alegando que os militares já estavam cansados de serem classificados pelos petistas de ditadores e torturadores, e sempre serem convocados nos momentos em que as coisas saem do controle.
O gesto de Elito – que o desgastou ainda mais com a cúpula petista e a Presidenta Dilma – foi mais um recado direto da área militar contra o chamado “revanchismo petista”.
Antes das passeatas aterrorizarem a petralhada, os militares já tinham avisado ao governo que não toleravam mais a aberta campanha de desgaste de imagem das forças armadas promovida pelos membros mais radicais da Comissão da Verdade – com a anuência e apoio de Dilma Rousseff.
Diante da pressão militar nos bastidores, a Comissão teve de dar uma recuada, o que já gerou o pedido de saída de pelo menos dois membros.
Sobre as manifestações populares, os militares adoram a postura da “observação”. Alguns comandantes de área, generais de quatro estrelas da ativa, já chegaram a empregar a expressão “preocupação com os graves acontecimentos”. Mas a posição mais comum entre os comandados do General Enzo Peri é a de que o Exército não vai interferir, ao mesmo tempo em que não vai aceitar provocações dos setores mais radicalóides.
A inteligência militar, inclusive, manda outro recadinho ao governo, através de um General que não teve pudores de tratar do delicado assunto em ambientes abertos, fora dos quarteis. Os militares já teriam avisado ao governo que já sabem que as ações de violência e vandalismo das passeatas, no Rio de Janeiro, foram causadas por elementos à serviço da facção criminosa Comando Vermelho. Ainda na versão da caserna, o CV estaria agindo instrumentalizado politicamente, na tentativa de desmoralizar o movimento e forçar a entrada em cena das forças armadas. Por quem os bandidos seriam guiados politicamente os generais preferem deixar nas entrelinhas, para livre interpretação.
Rasgando nosso dinheiro
Dilma esta mandando 1 bilhão através do BNDS para o Sudão.
Grana é para que seja feita uma ferrovia com uma empreiteira brasileira.
Na região há grande disputa petrolifica - tudo obscuramente intermediado por Lula.
Quem denuncia, no vídeo, é a jornalista Ana Amélia Mello Franco.
Troféu da Desonra
De Carlos José Pedrosa, de Maceió, um comentário certeiro sobre o desenrolar da Copa das Confederações da FIFA:
“Nesta Copa das Confederações assistimos algumas partidas não tanto honrosas. A Espanha, jogando com a fraca Seleção do Tahiti, aplicou uma vergonhosa goleada de 10 x 0. Sabendo ser um adversário fraco, composto por amadores (nenhum profissional), quando a partida chegou aos 5 x 0, a Seleção Espanhola poderia ter abrandado, ao invés de aplicar aquela goleada. Para quem perde por semelhante placar é humilhante. A Espanha não precisava disso. O Uruguai não quis deixar por menos e aplicou 8 x 0. Outra vergonha. Vencer um adversário forte e lutador é uma honra; humilhar um adversário fraco e já vencido é desonra. Espanha e Uruguai levarão consigo o “Troféu da Desonra”. Esse ninguém vai querer arrebatar”.
Pedrosa não escreveu, mas esta seleção do Tahiti tem um esquema tático igual à política econômica do Governo Dilma-Lula...
Traição programada
Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.
24 de junho de 2013
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.
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