REUTERS/Mario Anzuoni
Com o império em crise, o bilionário Eike Batista pode perder o controle do grupo EBX. Em um reportagem especial sobre as perdas das empresas do brasileiro nos últimos meses, o jornal norte-americano "The New York Times" afirma que, com o aumento das dívidas do grupo, os principais credores (grandes bancos) "poderiam levá-lo a uma reestruturação que poderia lhe custar o controle das companhias".
Ainda de acordo com o "NYT", as dificuldades do bilionário refletem o momento atual da economia brasileira, com a reversão de expectativas dos investidores internacionais.
Nesta segunda-feira (24), a empresa de mineração MMX (MMXM3) afirmou que o bilionário pode vender parte da participação que possui. Em um ano, as ações da empresa registram queda de mais de 80%.
Em comunicado enviado ao mercado nesta segunda-feira (24), a empresa informou que está avaliando "oportunidades de negócios", incluindo a venda de ações do controlador da companhia, e ativos para investidores nacionais e estrangeiros.
A ação da mineradora de carvão de Eike Batista, CCX (CCXC3), registra queda de quase 80% apenas em junho, após o empresário Eike Batista ter divulgado um comunicado suspendendo uma oferta de compra das ações para tirar a empresa da Bolsa.
A OSX Brasil, empresa de estaleiros do grupo, negou ter dado um calote de R$ 500 milhões na espanhola Acciona, suscitando dúvidas no mercado em relação à sua capacidade financeira.
De lá para cá, suas empresas deixaram de cumprir cronogramas e de atingir metas, as ações das empresas do grupo EBX vêm perdendo valor na Bolsa e, consequentemente, a fortuna de Eike vem encolhendo.
24 de junho de 2013
UOL
(Com agências)
Com o império em crise, o bilionário Eike Batista pode perder o controle do grupo EBX. Em um reportagem especial sobre as perdas das empresas do brasileiro nos últimos meses, o jornal norte-americano "The New York Times" afirma que, com o aumento das dívidas do grupo, os principais credores (grandes bancos) "poderiam levá-lo a uma reestruturação que poderia lhe custar o controle das companhias".
Ainda de acordo com o "NYT", as dificuldades do bilionário refletem o momento atual da economia brasileira, com a reversão de expectativas dos investidores internacionais.
Eike pode vender fatia na MMX
Nesta segunda-feira (24), a empresa de mineração MMX (MMXM3) afirmou que o bilionário pode vender parte da participação que possui. Em um ano, as ações da empresa registram queda de mais de 80%.
Em comunicado enviado ao mercado nesta segunda-feira (24), a empresa informou que está avaliando "oportunidades de negócios", incluindo a venda de ações do controlador da companhia, e ativos para investidores nacionais e estrangeiros.
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Império em crise
As empresas do grupo EBX (OGX, MMX, MPX, OSX, LLX e CCX), do bilionário Eike Batista enfrentam uma forte crise na Bolsa de Valores. No 1º trimestre, o prejuízo acumulado foi de R$ 1,154 bilhão de janeiro a março, contra R$ 180,6 milhões em 2012 (alta de 539%).A ação da mineradora de carvão de Eike Batista, CCX (CCXC3), registra queda de quase 80% apenas em junho, após o empresário Eike Batista ter divulgado um comunicado suspendendo uma oferta de compra das ações para tirar a empresa da Bolsa.
A OSX Brasil, empresa de estaleiros do grupo, negou ter dado um calote de R$ 500 milhões na espanhola Acciona, suscitando dúvidas no mercado em relação à sua capacidade financeira.
Mais rico do mundo
Em maio de 2011, com uma fortuna estimada em US$ 30 bilhões, o brasileiro disse que se tornaria o mais rico do mundo até 2015 -mas o sonho tem ficado cada vez mais distante.De lá para cá, suas empresas deixaram de cumprir cronogramas e de atingir metas, as ações das empresas do grupo EBX vêm perdendo valor na Bolsa e, consequentemente, a fortuna de Eike vem encolhendo.
24 de junho de 2013
UOL
(Com agências)
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