Os sete pecados que podem derrubar Eike Batista. Empresário vive inferno astral nos negócios há, exatamente, um ano; não há sinal de que o tempo de vacas gordas voltará
Eike Batista: há um ano começou o período de turbulência para o empresário (Sergio Moraes/Reuters)
Há, exatamente, um ano, as ações da petroleira OGX, de Eike Batista, despencavam na bolsa. A queda repentina se justificava pelo fato de o mercado ter se dado conta que a companhia jamais conseguiria entregar os 40 mil barris de petróleo por dia que haviam sido prometidos pelo empresário na época de sua fundação.
A expectativa, naquele dia, havia caído brutalmente para 5 mil barris. Desde então, teve início o inferno astral do empresário que fez sua fortuna recuar de 30 para 4 bilhões de dólares em pouco mais de um ano.
Desde então, o império do empresário não para de ruir. As ações da OGX perderam mais de 90% de seu valor de mercado desde que a empresa estreou na bolsa de valores, em 2008.
Já a MMX e a LLX, de mineração e logística, enfrentam os percalços dos atrasos de cronograma, multas milionárias e uma desconfiança sem precedentes de que os projetos, talvez, não sejam financeiramente sustentáveis.
O empresário já admitiu, por meio de fato relevante, que não descarta negociar os ativos de suas empresas - MMX e LLX, especificamente.
Além disso, a IMX, de entretenimento, também está na berlinda para ser vendida, assim como o hotel Glória, no Rio de Janeiro.
Confira algumas atitudes que levaram o empresário a frustrar investidores no último ano.
Os sete pecados que podem derrubar Eike Batista
Entre 2004 e 2013, Eike Batista criou nada menos que 17 empresas para compor seu grupo EBX. Mesmo em um ambiente econômico favorável, nem o mais habilidoso dos gestores conseguiria comandar, simultaneamente, sem percalços, tantos negócios - em tantos setores - num período tão curto.
26 de junho de 2013
Veja
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