Ausência do Papa, a concerto, é vista como mais uma mensagem de repúdio a pompa do Vaticano
26 de junho de 2013
Fontes: Corriere della Sera , Folha de S. Paulo, Polis Blog, La Stampa
in toinho passira
O Papa teria ditto que não queria ser tratado como um "soberano do Renascimento", explicando sua ausência do suntuoso concerto do Ano da Fé, frequentado por Cardeais, Diplomatas e alta sociedade romana. A cadeira vazia neste sábado, 22, é um símbolo do seu estilo desapegado a pompa, justificando suas recentes palavras que de o "mundanismo espiritual" era a "lepra" da Igreja.
Foto: Giampiero Sposito/Reuters
A simbolica cadeira vazia, no concerto de gala, que deveria ser ocupada pelo Papa Francisco causou constrangimento entre religiosos
A simbolica cadeira vazia, no concerto de gala, que deveria ser ocupada pelo Papa Francisco causou constrangimento entre religiosos
No dia 23 de junho, às 17:30, na Sala Paulo VI, no Vaticano, aconteceu um Grande Concerto de música clássica, patrocinado pelo Conselho Pontifício para a Promoção da Nova Evangelização, por ocasião do Ano da Fé.
O Papa Francisco deveria esta lá para assistir a Orquestra Sinfonica Nazionale della RAI, conduzido por Juraj Valčuha, executar a Sinfonia n. 9 em D menor op. 125 para solistas, coro e orquestra, de Ludwig van Beethoven, acompanhado pelo Coro da Accademia Nazionale di Santa Cecilia.
O evento foi promovido pelo Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, presidido pelo Arcebispo Rino Fisichella, que tinha o Papa, como convidado de honra.
O não comparecimento do papa Francisco ao concerto segundo analistas foi outro sinal claro de que ele fará as coisas à sua maneira, repudiará e se afastará do estilo de vida luxuoso do Vaticano.
O concerto de gala de música clássica, no sábado, foi agendado antes de sua eleição, em março. A poltrona papal branca e vazia postada no local de honra causou desconforto aos perplexos religiosos.
Minutos antes do início do concerto, Monsenhor Fisichella, leu para a plateia, composta de cardeais e dignitários italianos, uma mensagem do Papa, dizendo que "um compromisso urgente e inadiável" impediu sua presença ao evento.
Os prelados asseguraram que a saúde não foi o motivo para o não comparecimento. Os lideres religiosos da Igreja Católica presentes pareceram desorientados, assimilando a mensagem papal de que, com a Igreja em crise, ele --e talvez eles-- tinha trabalhos pastorais mais importantes e urgentes a realizar do que comparecer a eventos sociais.
"Pegou-nos de surpresa", disse uma fonte do Vaticano na segunda-feira. "Ainda estamos em um período de adaptação. Ele ainda está aprendendo a ser Papa e nós ainda estamos aprendendo o modo como ele quer fazer isso", disse.
"Na Argentina, eles provavelmente sabiam que não deveriam organizar eventos sociais como concertos para ele porque ele provavelmente não iria", disse a fonte, que falou sob anonimato.
A imagem da cadeira vazia foi utilizada pelos principais jornais italianos e correu o mundo. O "Corriere della Sera" na segunda-feira descreveu sua decisão como "uma demonstração de força" para ilustrar o estilo simples que quer que as autoridades eclesiásticas adotem.
A agência de notícias Reuters, deu como manchete: "Desdém" do papa a concerto espanta cardeais."
Desde a sua eleição, em 13 de março, Francisco, o ex-cardeal Jorge Bergoglio da Argentina, não passou uma única noite nos opulentos e espaçosos apartamentos papais.
Ele preferiu viver em uma pequena suíte em uma movimentada pousada do Vaticano, onde faz a maioria das refeições em um salão de jantar comunitário e reza a missa todas as manhãs na capela da pousada, em vez de na capela privada do papa no Palácio Apostólico.
Na véspera do concerto, Francisco disse que os bispos deveriam ser "próximos do povo" e não ter "a mentalidade de um príncipe".
No sábado, enquanto o concerto acontecia em um auditório a poucos metros de distância, Francisco supostamente trabalhava em novas nomeações para a Cúria, a problemática administração central do Vaticano.
A administração foi responsabilizada por alguns dos contratempos e escândalos que atormentaram o mandato de oito anos do papa Bento antes de ele renunciar em fevereiro.
Francisco herdou uma Igreja que luta para lidar com o abuso sexual de crianças por padres, a suposta corrupção e rixas internas na Cúria, e o conflito sobre o funcionamento do banco do Vaticano, atolado em escândalos.
Portanto não tem tempo nem vontade de ficar assistindo a concertos pomposos.
O Papa Francisco deveria esta lá para assistir a Orquestra Sinfonica Nazionale della RAI, conduzido por Juraj Valčuha, executar a Sinfonia n. 9 em D menor op. 125 para solistas, coro e orquestra, de Ludwig van Beethoven, acompanhado pelo Coro da Accademia Nazionale di Santa Cecilia.
O evento foi promovido pelo Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, presidido pelo Arcebispo Rino Fisichella, que tinha o Papa, como convidado de honra.
O não comparecimento do papa Francisco ao concerto segundo analistas foi outro sinal claro de que ele fará as coisas à sua maneira, repudiará e se afastará do estilo de vida luxuoso do Vaticano.
O concerto de gala de música clássica, no sábado, foi agendado antes de sua eleição, em março. A poltrona papal branca e vazia postada no local de honra causou desconforto aos perplexos religiosos.
Minutos antes do início do concerto, Monsenhor Fisichella, leu para a plateia, composta de cardeais e dignitários italianos, uma mensagem do Papa, dizendo que "um compromisso urgente e inadiável" impediu sua presença ao evento.
Os prelados asseguraram que a saúde não foi o motivo para o não comparecimento. Os lideres religiosos da Igreja Católica presentes pareceram desorientados, assimilando a mensagem papal de que, com a Igreja em crise, ele --e talvez eles-- tinha trabalhos pastorais mais importantes e urgentes a realizar do que comparecer a eventos sociais.
"Pegou-nos de surpresa", disse uma fonte do Vaticano na segunda-feira. "Ainda estamos em um período de adaptação. Ele ainda está aprendendo a ser Papa e nós ainda estamos aprendendo o modo como ele quer fazer isso", disse.
"Na Argentina, eles provavelmente sabiam que não deveriam organizar eventos sociais como concertos para ele porque ele provavelmente não iria", disse a fonte, que falou sob anonimato.
A imagem da cadeira vazia foi utilizada pelos principais jornais italianos e correu o mundo. O "Corriere della Sera" na segunda-feira descreveu sua decisão como "uma demonstração de força" para ilustrar o estilo simples que quer que as autoridades eclesiásticas adotem.
A agência de notícias Reuters, deu como manchete: "Desdém" do papa a concerto espanta cardeais."
Desde a sua eleição, em 13 de março, Francisco, o ex-cardeal Jorge Bergoglio da Argentina, não passou uma única noite nos opulentos e espaçosos apartamentos papais.
Ele preferiu viver em uma pequena suíte em uma movimentada pousada do Vaticano, onde faz a maioria das refeições em um salão de jantar comunitário e reza a missa todas as manhãs na capela da pousada, em vez de na capela privada do papa no Palácio Apostólico.
Na véspera do concerto, Francisco disse que os bispos deveriam ser "próximos do povo" e não ter "a mentalidade de um príncipe".
No sábado, enquanto o concerto acontecia em um auditório a poucos metros de distância, Francisco supostamente trabalhava em novas nomeações para a Cúria, a problemática administração central do Vaticano.
A administração foi responsabilizada por alguns dos contratempos e escândalos que atormentaram o mandato de oito anos do papa Bento antes de ele renunciar em fevereiro.
Francisco herdou uma Igreja que luta para lidar com o abuso sexual de crianças por padres, a suposta corrupção e rixas internas na Cúria, e o conflito sobre o funcionamento do banco do Vaticano, atolado em escândalos.
Portanto não tem tempo nem vontade de ficar assistindo a concertos pomposos.
26 de junho de 2013
Fontes: Corriere della Sera , Folha de S. Paulo, Polis Blog, La Stampa
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