Está (mais que) na hora dos empresários patrocinarem o pensamento liberal-conservador
Desde que
comecei a escrever artigos, primeiramente para o Mídia sem Máscara
(http://midiasemmascara.org) e em seguida para outros sites e para meu próprio
blog, LIBERTATUM (http://libertatum.blogspot.com), tenho solicitado que os
empresários e demais cidadãos de bem se imbuam da necessidade de prover
patrocínio para a causa da proteção à vida, à propriedade e às liberdades
individuais.
Digo aos
leitores que até há alguns anos atrás percorri pessoalmente várias instituições
com este desiderato, tendo sido, infelizmente, desprezado por pessoas que
pensavam saber mais das coisas do que eu. Isto era o que mais me magoava.
Decididamente,
passei a requisitar auxílio somente por meio de um pequeno banner
instalado na lateral do meu blog, para quem fosse curioso o suficiente para
lê-lo e conscientizar-se da necessidade de auxiliar. Desde então, e tenho
exercido meu protagonismo há mais de dez anos, lembro que recebi uma doação de
duzentos reais de uma leitora do Rio Grande do Sul, e acho que também alguns
trocados de outros leitores diversos, que somados, não alcançam a quantia
daquela primeira senhora.
Isto não
é nem sequer uma pequena parte das doações que eu mesmo faço mensalmente em prol
de várias instituições, tais como o Legítima Defesa, ou para manter meu registro
na ABJ – Associação Brasileira de Jornalistas.
Neste
ínterim, vários fatos gravíssimos aconteceram no Brasil:
1 - Os
arrozeiros de Roraima foram expropriados, e aquele estado foi tornado inviável
para todo o sempre. Ainda me lembro de ter visitado a fronteira
Brasil-Venezuela, cujo marco separa os municípios de Pacaraima, do lado
brasileiro, e Santa Helena de Uiarém, do lado venezuelano, e ter testemunhado
uma fila multiquilométrica de caminhões abarrotados de cereais com destino à
América do Norte e Europa, via portos venezuelanos. Tudo isto acabou! Quem
produzia e com isto assegurava a prosperidade e a soberania do Brasil naquela
região hoje passa severas necessidades. O estado de Roraima acabou! Tornou-se
restrito ao município de Boa Vista, e vai viver para sempre de repasses e
empregos federais.
2 – Não
obstante o Supremo Tribunal Federal ter determinado uma lista de condições para
que novas expropriações para demarcações de terras indígenas fossem realizadas,
o que fez talvez movido por um inconfessável sentimento de culpa, suas
prescrições tornaram-se letra morta e novas expropriações aconteceram em Mato
Grosso e na Bahia, para desespero de milhares de famílias de agricultores
honestos e produtivos. Estou falando de gente que não dependia do governo, mas
ao invés, financiava-o com uma expressiva parte do fruto do seu trabalho
confiscado por impostos!
3 – Ao
lado da Funai, a Secretaria de Igualdade Racial também tem operado expropriações
de terras sob a alegação de que se constituíam de terras quilombolas. Ambas as
instituições têm se valido de unilaterais laudos antropológicos tão confiáveis
quanto uma palavra do Sr. Lula ou da Sra. Dilma Roussef.
Há algum
tempo, tentei convencer um agricultor do Mato Grosso do Sul da necessidade de
promover uma grande campanha em favor do direito de propriedade e do
agronegócio, bem como para denunciar o Foro de São Paulo e seus tenebrosos
planos para o Brasil. Ele me respondera que com seus amigos já haviam tentado
realizar uma campanha de duas semanas, que foi negada pelos veículos de
comunicação porque estes estariam lotados pelos próximos três meses com
propaganda do....governo!
Fiquei
desolado, mas não por causa da dificuldade apontada, que me pareceu
transponível, embora a algum custo, mas porque os empresários brasileiros só
conseguem pensar a curtíssimo prazo. Ora bolas, eu estou falando de uma campanha
com um horizonte de trinta anos, ou quiçá, para a vida
inteira!
Quem
sabe, aquele agricultor do MS com quem falei há uns três anos atrás agora não se
esteja às voltas com as investidas da Funai contra suas
terras?
Ora, qual
o problema com vocês, empresários? Vocês não pagam para combater as pragas da
lavoura? Eu estou sugerindo um remédio contra as pragas sociais da lavoura!
Acreditem, esta praga é muito mais ameaçadora! É composta de gafanhotos gigantes
e insaciáveis.
A
imprensa ideologicamente engajada pelo socialismo é fartamente patrocinada por
empresas estatais, pelo governo e por ONG’s, todos dispostos a perseguir a livre
iniciativa e o sistema chamado de capitalista, que eu denomino mais propriamente
de “A Sociedade Livre”. Centenas de jornalistas radicais de esquerda recebem
salários vultosos e até milionários, muitos deles com o dinheiro das próprias
pessoas a quem eles atacam! Quem de vocês é assinante do UOL? Pois saibam que o
UOL mantém a coluna do jornalista Leonardo Sakamoto, um ativo militante contra o
agronegócio, contra o capitalismo, contra Deus e a família.
Em uma
das minhas visitas a uma associação de empresas ligadas ao extrativismo e ao
agronegócio, recebi como um argumento pedante que aquela instituição mantinha
nove dos melhores advogados do país para defender-se. Ora, quanta ingenuidade! A
esquerda há muito domina as faculdades, com muito dinheiro e acompanhamento de
partidos radicais como o PT, o PSOL, o PSTU e o PCO. Eu estou falando que estes
sujeitos nem notam que seus próprios advogados estão enclausurados nos padrões
mentais anti-capitalistas com que foram doutrinados nos tempos de faculdade..
Nem que eles, os advogados, quisessem, conseguirão defendê-los - eles próprios
não têm idéia da defesa apriorística e dos fundamentos valiosos do direito de
propriedade. No fundo das suas almas, sobressai a convicção de que seus patrões
são bandidos, os réus, os culpados, e é nessa base que os assistirão, e assim
será o mesmo com o juiz e com a imprensa.
Está na
hora de vocês, empresários, patrocinarem o nosso trabalho. Eu preciso de
patrocínio para adquirir livros, melhorar o alcance do meu blog, escrever mais e
realizar palestras. Assim como eu, centenas de bons cidadãos estão se
desdobrando de suas atividades profissionais e pessoais para defenderem o que
nos resta de propriedade privada e liberdade individual por puro patriotismo.
Suas
recentes passeatas reivindicando a atenção do governo que tem sido o próprio
responsável pelas expropriações os remetem ao ridículo, tal como as galinhas
virem a reivindicar proteção ao líder das raposas. É necessário inverter as
posições.
Precisamos,
todos nós, brasileiros, a criarmos um pensamento comum mais amigável com a
propriedade privada, com a livre iniciativa, com a diminuição da carga
tributária e da sufocante burocracia, e com a extinção das políticas fascistas
de benefício a empresários ligados ao governo e perseguição inclemente aos que
se negam a servi-lo.
Meu blog
está no ar desde 2006. Hoje, de grão em grão, está com um pouco mais de mil
visitas diárias. Minha meta é de alcançar dez mil visitas diárias em dois anos!
Mas preciso de ajuda! Preciso de dinheiro! Com apenas uma mínima fração do que
qualquer jornalista de esquerda recebe para fazer propaganda socialista, eu
posso desmascará-lo e ajudar a esclarecer a opinião pública.
Da mesma
forma, disponho-me a realizar palestras, e para tal peço apenas um cachê
simbólico, bem como as passagens e uma ajuda de custo para alimentação e hotel.
Garanto que não hei de custar mais do que uma boa
churrascada!
Senhores
empresários: ou é isto ou se virem com o estado escorraçando vocês de suas
terras, ou caçando (sim, este é com “ç” mesmo!) seus negócios.
As
recentes manifestações ocorridas em todo o país indicam que o nosso trabalho já
começou a dar certo. Vocês podem ter visto que uma grande massa de cidadãos pôs
os militantes de partidos de esquerda a enrolarem as suas bandeiras. Já começou
a rejeição ao socialismo, e isto não aconteceu por acaso. Todavia, falta ainda
prestar mais esclarecimentos à população, de modo a fazer as pessoas
convencerem-se da necessidade de convergirem suas demandas a um quociente comum,
capaz de criar a demanda por novos políticos comprometidos coma Sociedade Livre.
Pensem
nisto, e ajam, antes que seja tarde demais, porque tarde já é!
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